Capítulo 13

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Olá amores tudo bem???

Segue mais um capitulo fresquinho para vocês <3

Juntamente com ele a inclusão de novos personagens, espero que gostem.

Lambeijos do Calças!



Adaptação "Um casamento conveniente"


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Andar pelas ruas naquela noite foi uma experiência nova.

Nada de ficar se esgueirando furtivamente pelas vielas escuras. Nessa noite, Chanyeol estava quase saltitando. Dançando.

Ele não encontrou nenhum espécime de lixo humano que o enfurecesse. Não havia mais a frustração sexual que o levava ao ponto da irascibilidade.

Ele se sentia quase... humano outra vez. Até mesmo atravessou uma praça aberta.

– Ei! – alguém chamou. – Você é o Monstro de Mayfair!

E com isso, o bom-humor de Chanyeol estourou como um balão. Lá se ia a sensação de humanidade.

Uma figura desengonçada atravessou a praça até ele. Park empurrou o chapéu para trás, revelando o rosto, e fez uma careta. Isso sempre funcionava com as crianças.

Pois, na verdade, era um garoto de idade escolar que se aproximava. Um garoto que, evidentemente, tinha aprendido a xingar no trimestre escolar que se encerrava.

– Macacos me mordam. – O garoto assobiou baixo. – Você é mesmo tão assustador e feio como os jornais dizem.

– Oh, sério? E o que eles dizem disto? – Chanyeol brandiu sua bengala. – Agora vá para casa. Sua babá deve estar preocupada.

Ele se virou e continuou andando. O garoto o seguiu.

– Eu vi você na Travessa Marleybone – o rapaz disse atrás dele. Como se fossem dois velhos camaradas conversando num clube. – Você acabou com aquele vagabundo encharcado de gim. O que estava batendo na mulher, lembra?

Sim, claro que o Park lembrava. Fazia apenas dois dias.

– Aquilo foi maravilhoso. – A essa altura o rapazote andava ao lado dele. – Fenomenal. E também ouvi falar dos ladrões em St. James. Toda Londres ouviu.

O duque soltou lentamente a respiração. Ele se recusava a morder a isca. Quanto mais você o ignorar, mais rápido ele vai embora, disse para si mesmo. Como uma afta.

– Então, aonde nós vamos esta noite? – o garoto perguntou.

Nós?

Aquilo já era demais.

Chanyeol parou no centro da praça vazia.

– O que é que você quer?

O garoto coçou a orelha e deu de ombros.

– Quero ver você acabar com alguém. Dar a algum sujeito o que ele merece.

– Muito bem, então. – Levantou a bengala e empurrou o rapaz com o castão, fazendo-o cair sentado nos arbustos. – Pronto, aí está.


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Alguns dias mais tarde, Baekhyun se viu parado diante de uma casa geminada com a fachada em pedra branca e janelas com cornija do outro lado da Praça Bloom. Por mais que a distância fosse pequena, ele parecia ter deixado sua coragem cair em algum ponto do caminho.

Sabia que não podia se render ao nervosismo. Precisava começar a frequentar a sociedade, e pedir ao duque que o acompanhasse pela cidade seria um desperdício de fôlego. Se Luhan queria conseguir permissão para visitá-lo no interior, o Byun precisava fazer contato com ômegas de criação impecável e maneiras refinadas – e não como estilista delas, mas como um igual. Esse dia era um primeiro passo importante.

The Duchess DeallWhere stories live. Discover now