Capítulo 12

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Adaptação "Um casamento conveniente"


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Baekhyun não se deu ao trabalho de pegar os sapatos. Ele correu só de meias até a escada. Quando chegou aos seus aposentos, colocou a criada para fora e foi diretamente para o quarto. Correndo, soltava os botões da camisa com uma mão enquanto apagava as velas com a ponta lambida dos dedos da outra, deixando apenas a luz tênue da lareira. Ele ainda não via motivo para a escuridão, mas não queria desperdiçar tempo discutindo.

Não essa noite.

Mal tinha conseguido afrouxar o cinto quando ele abriu a porta.

Sem bater. Sem cumprimentar. Ele cumpriu a palavra.

Chanyeol avançou até o Byun, colocou as mãos na cintura dele, levantou-a e jogou-o na cama.

O fôlego abandonou-o. Quando a coordenação retornou às suas mãos, ele lutou para reencontrar a fivela e continuou a se despir.

– Não precisa – ele disse, com uma voz áspera, autoritária.

Muito bem, então.

Ele nunca teria imaginado que acharia excitante aquele tratamento brusco, grosseiro..., mas achou. Oh, como achou. Ele era capaz de paciência e gentileza. Tinha demonstrado isso lá embaixo, com o gato. Saber disso fez com que o ômega se sentisse seguro, mesmo que no momento ele fosse tão dominador. Além do mais, Baekhyun sabia, por experiência, que o duque pararia no momento em que ele manifestasse o menor desconforto.

Mas não queria que ele parasse.

Ele estava parado, no pé da cama, uma silhueta escura, lutando com o fecho de suas calças, que depois arrancou.

O menor ofegava de excitação quando Chanyeol se juntou a ele na cama.

Ele montou nos quadris dele e puxou o os botões da sua calça com força. Baekhyun ouviu uma costura sendo rasgada. Não importava; no dia seguinte ele poderia consertar.

Desejo tremulou sobre a pele dele. Seus mamilos ficaram tesos, o alfa os encontrou com os polegares. Enquanto Chanyeol enrolava e apertava os bicos sensíveis, ele se contorcia sob as carícias experientes.

– Você gosta assim. – Metade declaração convencida, metade pergunta.

Byun concordou, então se deu conta de que talvez ele não conseguisse ver o movimento de cabeça.

– Gosto – disse.

– E assim?

Chanyeol beliscou o mamilo e ele teve que ir atrás de seus pensamentos antes de ser capaz de responder.

– Gosto.

– Só quero ter certeza. Antes de fazer isto.

– O quê?

Ele sentiu algo úmido passar sobre o mamilo.

Ele o tinha lambido.

Baekhuyn teve um espasmo com a sensação aguda.

– Pensei que você tinha uma regra – disse, a voz entrecortada. – Nada de beijar.

– Isto não é beijar. É lamber. – Outra carícia úmida, quente dessa vez, que descreveu círculos terríveis, maravilhosos. – E chupar. – Ele puxou o mamilo para dentro da boca, atacando-o sem piedade.

O ômega gritou e arqueou o corpo, estendendo as mãos para se segurar nos ombros dele, lembrando tarde demais que ele não queria ser tocado.

Ele se sentou, segurou as mãos do menor e as prendeu no colchão, dos lados da sua cabeça.

The Duchess DeallWhere stories live. Discover now