Adaptação de "Um Casamento Conveniente" de Tessa Dare
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Acabe logo com isso, Park disse para si mesmo. Encoste os lábios, mantenha por três... não, dois segundos, e encerre a questão. Uma bobagem fazer a vontade dele, mas um beijo formal pareceu a forma mais rápida de encerrar a discussão.
O beijo acabou sendo, contudo, o modo mais rápido de acabar consigo mesmo.
Maciez. Calor. O sabor doce, amargo... refrescante. Partes dele ficaram fracas, enquanto outra começou a ficar dura como pedra. O omega mexia com tantos sentidos dele que Chanyeol não conseguiu compreendê-los. O beijo armou as teias da loucura em seu cérebro, estrangulando sua capacidade de pensar, de recuperar o controle... De contar.
Há quanto tempo seus lábios estavam-nos do menor? Talvez dois segundos, ou três, ou três mil. Ele tinha parado de se importar com isso.
As faces dele esquentaram debaixo de suas mãos, e o Alfa pensou que, com certeza, o calor devia ser indício de aflição ou constrangimento. Mas o menor não se afastou. Baekhyun se aproximou, na verdade, apoiando a mão no casaco dele.
Não só no casaco, mas nas cicatrizes que jaziam por baixo, passando por toda dor e toda amargura. A sensação descreveu uma espiral dentro dele, como um redemoinho no deserto, pegando a areia seca e jogando-a no céu.
Tudo era errado. Tudo era certo. Tudo era possível.
Ele levantou a boca, mas não desgrudou o olhar do rosto dele. Longos segundos se passaram antes que o Byun abrisse os olhos, como se estivesse saboreando as sensações. Gravando uma lembrança. Como se tivesse gostado do beijo.
O Alfa tinha sido um tonto desgraçado ao conceder o beijo ao Byun. Ele não havia considerado que um beijo fazia um homem querer outro. E outro. E mais outro, cada um mais passional que o anterior.
Mais tarde, ele o possuiria na cama, várias vezes. Mas não o teria mais desse modo. Não provaria da doçura refrescante que pendia de onde seus lábios tocaram os dele. O sabor da primeira vez, da expectativa e da esperança de mais.
Ele o soltou e deu um passo para trás.
O menor oscilou, procurando o equilíbrio.
– Obrigado.
O prazer foi totalmente meu, pensou. E nunca a perdoarei por isso.
– O jantar será às oito – disse por fim.
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Quando Baekhyun deixou a sala de visitas, encontrou a criadagem da Casa à sua espera no saguão de entrada. Jongin apresentou cada criado por nome e função. O ômega teve certeza de que não lembraria de nenhum deles mais tarde. Era gente demais: governanta, cozinheira, criadas do andar de cima, criadas do térreo, criadas da cozinha, criados, cocheiro, cavalariços.
– Junmyeon será seu ajudante. – Ele apontou para um jovem ômega sorridente e ansioso, vestindo uniforme preto impecável. – Junmyeon, mostre para o duque os aposentos dele.
– Sim, Sr. Kim. – Junmyeon pulou de entusiasmo. – Por favor, Vossa Graça, venha comigo. – Depois que se distanciaram dos outros, Junmyeon falou durante toda a subida pela escada. – Estou tão feliz que esteja aqui. Todos nós estamos na verdade.
– Obrigada – Byun disse.
Com certeza um camareiro experiente da nobreza iria se sentir insultado por se ver a serviço de um duque que, até quinze minutos antes, era um estilista. Não?
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The Duchess Deall
FanfictionQuando Byun Baekhyun, um estilista , aparece na casa de Park Chanyeol para exigir o pagamento de uma dívida, o alfa vê ali uma grande oportunidade de acordo e lhe faz a proposta de casamento. Mas o duque deixa claro algumas regras que devem ser segu...