Vamos entrando dentro de uma lanchonete que estava aberta, pois subimos tanto que já estávamos cansados, esgotados e famintos. Além de que, não havia mais um caminho reto.
Era óbvio que iria ter vários becos e várias saídas daquela rua e como não sabemos qual que a Carol seguiu, resolvemos dar uma parada.
Fomos nos sentado em uma mesa, logo uma criança...sim, um garoto de 13 anos, foi nos entregando o cardápio, enquanto voltava correndo para mexer no celular.
- Ai, vou comprar uma quentinha pra eu e o Gabriel dividir, e você? – Ok...como é que eu digo que tô sem dinheiro? Zerado? Com bolso furado? Liso?
- Ah...eu vou...olhar aqui. – Quando eu iria pegar o cardápio, escuto meu celular tocando uma notificação. Fui abrindo.
- Ué, Felipe. Você não vai pedir? – Ester foi falando.
- Eu...- Fui coçando a nuca.
- Vai, pode olhar a mensagem, e não se preocupa, vou pagar pra você! – Ela sorri e eu fico meio sem graça, pois a segundos atrás estávamos brigando por conta de eu não confiar na minha própria equipe.
Fui abrindo a mensagem.
*
Princesinha do Nordeste
Olha Felipe.
Você tá morto!Pensei que você tivesse me bloqueado aqui também. Kkk
Não venha com gracinha! Vamos combinar de se encontrar pra eu te devolver a Nala.
Blz, que tal hj a noite?
Hj a noite? Aonde?Hum...pode ser na pracinha do meu bairro?
Ah! Claro! EU NÃO CONHEÇO DIREITO SEU BAIRRO!
Calma princesa, eu te mando a localização mais tarde!
Hum..., não se ache só porque eu te desbloqueei!
Kkkk Vou anunciar pro mundo todo!
Irritante! Chato!
Shiu!
É OQ?????? TÁ DOIDO DE ME MANDAR CALAR A BOCA É???
*
- Hum...sorridente demais. – Ester falou e eu fui levantando o olhar, logo guardando meu celular de volta em minha bolsa.
- Ah...er...- Soltei um risinho, junto com a Ester.
- Deixa eu adivinhar, é a Carol? Ela te desbloqueou? – Assenti com a cabeça. – Hummmmm- Ester foi falando, fazendo aquela cara de “shipp”- Felipinho tá apaixonadinho!
- Que? Eu? Ahn...o que você escolheu? – Fui pegando o cardápio, enquanto Ester foi rindo.
- Uma quentinha de frango frito e você?
- Vou querer o mesmo!
- Que ótimo! – Fomos soltando o cardápio. – Eu vou te dar o dinheiro e você pode ir lá pagar? – Assenti. Assim Ester foi me estendendo uma nota de cinquenta reais. Peguei e me levantei, indo até o balcão. Onde tinha um homem e ao lado estava o garoto de 13 anos mexendo em seu celular.
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BORBOLETAS DO MEU ESTÔMAGO (+18)
CasualeEntre as linhas de um caderno perdido, o caminho de duas pessoas se encontram. Só que a partir daí, tudo vai por água a baixo... Não estou falando de romance, nunca estive falando de romance... Estou falando de suas vidas sociais e suas rotinas que...