BORBOLETAS DO MEU ESTÔMAGO (+18)

》Capítulo 30《

Voltei para minha casa, torcendo que minha mãe nem tivesse notado que eu havia saído um pouco. Entrei lentamente, enquanto Nala correu desesperada para dentro, engulo em seco e fui entrando.

Olhei para o sofá e percebi que minha mãe estava capotada de sono, dormindo feito anjinho, com o celular no peito.

É....minha mãe deve nem ter descansado direito por conta da preocupação que ela teve enquanto eu estive fora, no caso, enquanto eu estava na casa da Carol.

Caminhei até meu quarto e Nala já estava deitada na minha cama como se fosse dona da casa, dei um sorriso de canto e respirei fundo. Liguei meu ventilador, peguei meu celular que dessa vez estava 100% e assim me deitei na cama junto com Nala.

Olhei o contato da minha princesinha e...ela havia me bloqueado.

Já era de se esperar.

Logo depois lá estava o contato de um número desconhecido, eu acho que poderia ser a Ester, então abro e ela havia me enviado o contato do Gabriel como ela mesma disse.

Eu roía minhas unhas, pensando no que poderia mandar para ele. Respirei fundo e no lugar de eu apertar o ícone de "conversar", acabei apertando o ícone de "chamar".

Então eu estava ligando para o Gabriel.

Dei um grito fino e joguei o celular na cama, enquanto eu caia para o outro lado.

Nala me encarava confusa.

Eu encarei meu celular com meus olhos arregalados. Subi em cima da cama o mais rápido que pude, só para poder apertar no botão de desligar.

Só que...

-Alô? - Era a voz do Gabriel. Eu congelei. - Alô??- Eu abria minha boca para falar e nada saia. Droga, fala alguma coisa Felipe!

- A-alô! - Foi a única coisa que consegui falar, colocando o telefone no meu ouvido.

- Quem é que tá falando?

- A-ah...Gabriel? - Mordi meu lábio inferior.

- Quem é que tá falando? - Ele repetiu em um tom sério. Respirei fundo.

- É o Felipe. - Oh cara chato da preula!

- Felipe? - Ele perguntou. É claro! Ninguém se lembra do isolado da sala.

- É, o Felipe que andava com o Hugo.

- Como conseguiu meu número? - Fiquei em pé e comecei a andar de um lado para o outro.

- A...É uma longa história, eu encontrei a Ester e disse que precisava falar com você, então ela me passou o teu número.

- Pois fala aí o que tu quer. - Ahg! Eu não vou com a cara desse garoto! Sinceramente, só a voz dele parece ser um garoto insuportável, mas é tudo pela Carol.

- Cê...conhece a Carol, não é? - Ele ficou em silêncio por um tempo. - Eu tava andando com ela durante esses dias e basicamente aconteceu muita coisa que eu...resolvi ir atrás de tu para pedir ajuda.