》Capítulo 33《

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Contém Gatilhos

- Então você estava fingindo ser eu, pra namorar a Carol? - Gabriel disse de uma maneira debochada.

- Eu não queria namorar a Carol, foi ela que pediu pra fingir ser você.

- Então como é seu nome garoto? - O professor preguntou.

- O nome desse cara aí é Felipe. - Respondeu o Gabriel.

- Felipe...- Falou o professor pensativo. - Afinal, porque você está dirigindo o carro do seu pai Gabriel?

- Estou lhe dando carona para a escola que trabalha, por acaso irá reclamar? - Gabriel disse olhando pelo espelho.

- Não seja atrevido comigo garoto, mesmo que eu tenha parado de trabalhar pra você, ainda tenho contato dos seus pais.

- Vocês se conheceram como? - Perguntei.

- Fui segurança do pai do Gabriel a um tempo atrás, enquanto eles estavam até que bem de vida.

- Ah como tenho saudades! - Gabriel disse. - Meu pai era gerente de vendas em uma empresa. Eu estava quase saindo daquela escola e indo pra uma escola que preste.

- É, mas o seu pai perdeu o emprego de um dia para o outro, tendo de despedir a maioria dos funcionários, eu era um. - O professor disse, cruzando seus braços.

- Isso foi tudo culpa do pai da Carol, certeza. - Ester disse em um tom de raiva. O professor franziu o cenho.

- O pai da Carol? O que tem a família dela? - Quando Ester abriu a boca para poder falar, eu mesmo a interrompi.

- Como o senhor saiu de segurança para professor? - Perguntei.

- Ah, eu tenho formação, consegui até um mestrado. Poderia está dando aulas em uma faculdade atualmente, mas eu nunca gostei de dar aulas, então acabei vendo a oportunidade de ser segurança da família do Gabriel, somente para tentar fugir de dar aula. Eu não ganhava tanto quanto ganharia em dar aulas para uma faculdade, mas era o suficiente para mim. Porém quando fui demitido, já era no meio do ano e as faculdades já haviam contratado muitos professores. Não necessitavam de mais um, comecei sendo um professor substituto na escola da Carol, mas logo eles viram meu potencial e rapidamente subi de cargo para professor permanente. - Ele respirou fundo. - Foi um curto tempo, mas eu já estou acostumado com a vida que levo.

- Cê não conhecia a Carol na época que trabalhava pro Gabriel? - Ester perguntou.

- Não, porque? - O professor olhou estranho para nós.

- Na época que ele trabalhava pra mim, eu nunca nem se quer falei da Carol pra ninguém da minha família, imagina pra um segurança. - Gabriel disse de maneira rude.

- Como assim Gabriel? - O professor disse em um tom lento e baixo.

- Ah, é que ele já ficou com a Carol. - Ester foi dizendo.

- Então você... conhece a Carol.

- Conheço, e a Ester tem razão em uma coisa, o pai da Carol fez com que meu pai não conseguisse nenhum emprego em mais nenhum lugar, só porque fiz a sua "filhinha" chorar quando a gente terminou. - Gabriel soltou um sorriso bufante. - E agora ele que tá fazendo ela sofrer, que irônico. - O professor ficou calado.

CARA ELES PERDERAM A NOÇÃO???

Tão contando tudo assim sem mais e nem menos??? E se foi ele que ligou pro pai dela e me entregou ontem?

Duvido nada que agora não vai ser diferente.

- O que o pai da Carol está fazendo com ela? - O professor perguntou.

BORBOLETAS DO MEU ESTÔMAGO (+18)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt