》Capítulo 7《

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- Hummmmm! - Os alunos falaram ao perceber que eu e aquela garota nos conhecíamos.

- Silêncio pessoal! Silêncio! - O professor pediu. O pessoal começou a rir. Senti tanta vergonha que quase me deitei na cadeira, abaixando minha cabeça.

- Ihhh diz aí Felipe! - Hugo disse lá de trás. - Me apresenta a tua amiguinha, aí! - O ignorei.

- Hugo! - O professor o repreendeu e eu apenas respirei fundo. - Silêncio que ela vai se apresentar.

- Pode se apresentar gatinha! - Hugo foi falando, com encherimento. A garota olhou para ele com um olhar de deboche e eu apenas o encarei de canto.

Não importa se eu não me dava bem com ela, isso que Hugo estava fazendo não era certo. Então apenas o repreendi com o olhar sério.

- Meu nome é Carol. - Ela foi começou a falar, com aquela voz enjoada, e eu fui abaixando meu olhar. - Sou aluna do terceiro ano do ensino médio, tenho 16 anos e...

- Se acha só por ser riquinha. - Falei baixo.

- Quer falar algo Felipe? - O professor falou, eu levantei meu olhar e apenas neguei com a cabeça. - Acho bom...continue Carol.

- E estou aqui apenas para observar vocês. - Ela encerrou a sua fala.

- Bom...- O professor olhou para mim e para a Carol. - Já que vocês dois se conhecem, acho que Felipe pode lhe guiar pela escola. - Ela arregalou os olhos.

- Ah não professor! Eu não quero ficar perto dessa menina abestada não! - Falei emburrado.

- Felipe! - Meu professor respirou fundo.

- Tudo bem, tudo bem. - Carol falou se fazendo de inocente. - Eu posso fazer sozinha.

- Já que é assim, pode se acomodar. - Meu professor sorriu, ela retribuiu com um sorriso sínico e foi indo se sentar.

Adivinha onde ela se sentou...
Atrás de mim...
Égua! Essa menina tá de cola comigo é?

Acha que eu sou o que?
Diacho!

O professor foi indo fazer a chamada.

Senti um puxão de cabelo, coloquei minha mão no mesmo momento, virando para olhar pra trás com uma cara de raiva.

Ela olhou para mim franzindo o cenho.

- O que tu quer menino? Se perdeu na minha beleza é? - Sorri com ironia.

- Ah, claro! Só se for na beleza das lêndias que tem na tua cabeça. - Ela abriu a boca como se estivesse chocada, me dando um tapa em meu ombro. - Eita bixinha de querer treta!

- Eu não, só estou me defendendo! - Ela balançou os ombros, querendo ser a dona da razão.

- Diacho de se defender! Eu que sou a vítima aqui.

- Desde quando? - Ela fez uma cara de desentendida. Eu franzi o cenho.

- Meu caderno. Cadê? - Ela riu baixinho.

- Vai pagar os 20?

- Não?!?!?

- Então não tem caderno! - Ela cruzou os braços.

BORBOLETAS DO MEU ESTÔMAGO (+18)Where stories live. Discover now