ENTRE O SIM E O NÃO

2.1K 124 69
                                    

BABYS,

EU NÃO IA VOLTAR HOJE SABE...

MAS APARENTEMENTE ESTOU MAIS ANSIOSA PARA VER VOCÊS LENDO E INTERAGINDO COMIGO DO QUE PROLONGAR MEU TEMPO AQUI POSTANDO A HISTÓRIA, JÁ QUE POSTANDO COM FREQUÊNCIA A FIC ACABA MAIS RÁPIDO.

PORÉM, TENHO PELO MENOS MAIS UNS VINTE CINCO CAPÍTULOS PRONTOS. DÁ PRA FAZER UMAS GRACINHAS E UNS AGRADINHOS PARA VOCÊS. KKKKK

BOA LEITURA. ME DEIXEM SABER O QUE ESTÃO ACHANDO.

<3

-X-


Rosamaria Montibeller


Após chegarmos da joalheria, tomei um novo banho. Coloquei uma roupa bonita que eu tinha na mala, passei um perfume que Roberta adorava quando eu usava e aguardei ansiosa. Priscila prometeu que me ajudaria a fazer com que a levantadora fosse até meu quarto, não duvidei, ninguém naquele grupo negava absolutamente nada a loira, aliás eu podia dizer sem medo de errar que ela era a pessoa ali mais mimada por todas nós.

A ansiedade que eu sentia naquele momento não era de mim, aqueles dias "distante" da levantadora me machucavam muito. Então o empenho das meninas ao tentar tornar aquele dia real me emocionava muito. Eu queria muito que Roberta fosse minha namorada, não esperava estar naquela situação sem saber o que esperar.

Se tudo desse certo eu teria uma dívida enorme com elas, principalmente com Carol que havia conseguido me tirar do hotel e tinha aberto os meus olhos.

Não demorou mais que alguns minutos para que batessem na porta do meu quarto.

Abri a encontrando me olhar com uma carinha preocupada assim que me viu. Colocando a mão em minha testa. Aquele era o primeiro contato direto dela comigo há muitos dias.

- Como está se sentindo? - Roberta me analisava, enquanto dei passagem para que ela entrasse no local. 

- Como assim? - Entramos e eu fechei a porta atrás de nós.

- Você ficou sumida a manhã toda. A Pri acabou de me falar que a Carolzinha te levou no médico. - Então ela olhou o local e viu a mesa que as meninas haviam improvisado ali com um almoço, um vinho e algumas flores, havia ficado tudo muito bonito. - O que é tudo isso? - Falou suspirando agora. 

- Hum... Não estou doente Rô. - Confessei passando minha mão em minha nuca, mais nervosa do que eu imaginei que estaria. 

- Oh, ela disse aquilo para que eu viesse até aqui. Entendi. - Colocou as mãos na blusa que vestia me observando, modéstia parte eu sabia que estava muito bonita. Em seguida ela olhou a mesa novamente e suspirou se virando em direção a porta.

- Eu amo você Rô. - Ela parou de andar após ouvir minhas palavras, era a primeira vez que eu dizia aquilo pra ela em voz alta, mas já tinha aquela certeza há muito tempo, Roberta se virou pra mim, então comecei a falar. - Diferente do que todo mundo acha que eu sou, forte, brava e agitada. Diferente das pessoas que sabem meu nome e pensam que sabem tudo ao meu respeito, você é a única pessoa capaz de fazer com que o frio na minha barriga seja real Rô. Eu conheço muitas, muitas pessoas, mas é o seu abraço que eu desejo no fim do dia, em dias felizes, cansativos, após uma vitória ou após uma derrota. Eu te falei que estava apaixonada por você e eu não menti. Eu estou, muito apaixonada... - Tirei a caixinha com o anel que eu havia comprado pensando nela.

- Rosa... - Ela segurou a caixinha, a abriu observando o lindo anel dentro, eu pude ver seus olhos se encherem de lágrimas. Ela suspirou e voltou a fechar a caixinha lutando contra si mesma, negando com a cabeça. 

Seres Conectados - Darolana / RosabertaWhere stories live. Discover now