Sabedoria

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Albus Dumbledore sorriu ao ver o lugar vazio onde Sirius Black deveria estar. Albus sorriu apontou a varinha para si mesmo,  tirando de si a poção polisuco e se modificando sua aparência para a face do neto do homem da qual se transformou.
Jonathan Sanford  era filho de Ariana Grindelwald e Paul Sanford. Seu pai no entanto não ela filho de Jonh Sanford, e sim fruto de uma traição de sua avó Penélope com Fleomont Potter.
Sim, Jonathan era um Potter. Teoricamente, o próximo na linha de sucessão depois da morte de Potter.... ou do filho dele. Não, Jonathan não esperava que Potter morresse ou seu filho, definitivamente não queria todo o estresse que viria com o nome, mas ele queria o que era seu por direito.
Jonathan não ia a casa de seus avós desde que eles morreram quando ele era apenas um garotinho. Ele foi na tentativa de encontrar respostas. Digamos que Jonathan encontrou mais do que precisava. O diário de sua avó continha um testamento de Fleomont, bem como cartas do seu avô biológico.
Nas cartas, dizia que um antepassado Potter, Henry, amaldiçoou toda a linhagem Dumbledore. Fleomont dizia que não poderia assumir seu filho, mas que gostaria de deixar suas posses para o mesmo.
Isso significava aquele castelo da qual seu avô tomou posse. O mesmo castelo que ele permitiu que Sírius fugisse. Chaves de portal afinal, deixavam marcas por algumas semanas.
O castelo no entanto estava protegido por um glamour e alguns proteções que os escondia, Jonathan não poderia contar onde ele ficava, e por isso apenas aparatou Black o mais próximo que conseguiria.
Jonathan retirou as roupas grotescas de seu avô, ficando nu e caminhou pela floresta até o castelo. – Por que está sem roupas, Jonathan? – Questionou seu avô quando entrou na torre.
- Por que sou jovem e bonito. Por favor não tente isso. – Sorriu e Albus revirou os olhos.
- Eu também já tive sua idade.
- Ah sim, na época em que os dinossauros andavam sobre a terra. – Albus riu e Jonathan caminhou até um dos quartos do castelo deixando seu sorriso sumir. – Mamãe, papai, eu vou vingar deixando

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Lilá se olhava seu olho roxo no espelho. Seu marido lhe bateu de novo. Segundo ele, ela deveria saber que eles eram novos demais para ter filhos. Lilá passou a mão em sua barriga. Ela queria tanto aquela crianças quanto queria ir para Askabam, mas não havia outra saída.
Aplicou uma camada do gelo verde que tiraria o inchaço de seu olho roxo começou a pentear os cabelos. Ela precisaria estar impecável e sorridente, a casa precisaria estar da mesma forma... Lilá queria morrer... - lembrou-se do rosto de seu marido e o prazer que ele demonstrava em soca-la. - Ela não queria morrer. Não podia morrer. Ela precisaria mata-lo ou ele o faria.
Começou a sentir-se sufocada em um ataque de pânico. Ele iria mata-la. Ele iria. Ela queria Ron. Ele estava casado. Ele tinha uma filha. A criança poderia ser dela. E se não houvesse criança?
- Ouça bem, minhas filhas. – Disse a voz da sua em sua cabeça. – As mulheres da nossa família nunca deveria se rebaixar, mas nunca suje suas mãos com o sangue de um inocente.
- Eu não vou mamãe. – Lilá disse em voz alta. Sentindo-se culpada por seus pensamentos.
- Senhora! – Disse sua elfo doméstico preocupada. – Ele está de volta. Precisa se arrumar rápido.
Lila olhou para Ping. A preciosa Elfo que na noite anterior fez o bêbado de seu marido desmaiar antes que algo acontecesse.
- Eu estarei pronta, Ping. – Lilá rapidamente limpou o rosto, passando uma maquiagem clara e impedindo que a roxo de seu olho ficasse muito aparente. Desceu as escadas e de salta e rapidamente pegou a bandeja com um copo de Wiskey  para servir ao seu marido.
Frederic pegou o copo o bebendo em uma única tragada e depois o depositou em sua mesa sem retirar os olhos de Lilá. Ela tremia sobre seu olhar, quando a mão foi para seu rosto a forçando olhar em seus olhos.
- Você tem belos olhos, esposa. – Sua mão foi para o olho roxo de Lilá e passou o dedos delicadamente. – Acho que exagerei um pouco, não é mesmo. – Deu um sorrisinho. – Então, já que ficou bem claro na noite passada que não queremos filhos, o que pretende fazer? – Lilá estremeceu novamente, ela sabia que era um teste pra ela, um que ela iria reprovar e com toda a certeza iria gerar dor novamente.
- Eu vou fazer o que me pedir, senhor. – Seu queixo foi apertado com mais força, e Frederic sorriu antes de solta-la.
- Que bom que entender quem é que manda, agora, você vai tirar essa criança amanhã, eu já marquei sua consulta.
- Sim, Senhor.
- Eles vão dar um jeito de fazer com que incidentes como esse nunca mais ocorram. – Frederic sorriu. – Você devia me agradecer, seu corpinho lindo nunca será estragado por uma criança. – Disse e saiu gritando ordens para os elfos.
Lila ficou lá parada. Ela não queria ter aquela criança por que seu marido era um monstro, mas não significava que ela nunca iria querer outro filho com alguém que ela amasse.

Era por volta de três da manhã quando Ronald acordou assustado com alguém gritando na lareira. Ron, foi rapidamente até o barulho na tentativa de impedir que acordasse Rose, só para encontrar a voz de Lilá.
- Lilá, o que ouve?
- Rony, eu preciso de ajuda. - Disse desesperada.
- O que aconteceu?
- Pode passar por favor. - Blaise apareceu na sala com sua filha choramingando.
- Lilá, Rose acordou. Eu preciso...
- Ron, eu não sei mais a quem pedir ajuda. – Disse parecendo ainda mais desesperada.
Ron olhou para Blaise que passou com Rose na lareira. Ele os seguiu e então Ron percebeu o rosto machucado de Lilá. Seu robe também estava manchado de respingou de sangue e Lilá parecia desesperada.
- O que aconteceu?
- Eu o matei. Eu matei ele. Eu matei... – Disse andando de um lado para o outro.
- O que ele fez com você, Lilá?
- Ele disse que iria retirar meu filho a força. Ele disse que eu nunca mais poderia. Eu disse que não queria então ele me bateu e quando ele dormiu eu o droguei. Eu só queria fugir, mas ele morreu. Ele morreu. Eu matei meu marido.
Ron trocou olhares com seu marido sem absolutamente nenhum ideia do que fazer.

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Harry ainda é bem choroso e se agarrava a Sirius como se sua vida dependesse daquilo. Narcisa precisou lhe dar um calmante leve para que ele pudesse se acalmar e quando o mesmo fez, cochilando no colo do padrinho, o som de uma mão se chocando contra um rosto, pode ser ouvido ressoar na sala principal da casa Malfoy.

- Sempre soube que você era egoísta, Sírius, mas dessa vez você passou de todos os limites. – Narcisa disse com tanta raiva em sua voz, que Sirius se encolheu enquanto colocava a mão no rosto agredido.

- Eu tinha meus motivos. – Se defendeu mesmo que de forma não convincente.

- Você dá muita sorte que Harry é uma pessoa de coração muito bom e queira você em sua vida. Sinceramente, nem sei como ele te perdoou! – Quem disse isso foi Remus, o que doeu ainda mais em Sírius.

- Eu não estava em meu melhor estado.

- Você nunca está! – Respondeu Narcisa.

Sirius queria a responde com algo ruim, então lembrou-se de algo. – Eu fui sequestrado por Dumbledore.

- Disse nó sabemos. – Disse Narcisa.

- Não! Agora! Antes de vir. – disse aflito. - Ele colocou um saco em minha cabeça e me transportou em uma chave de portal. Precisamos chamar os aurores para eles localizarem o rastro.

Narcisa e Remus se olharam, apesar de tudo, Sirius nunca delirou daquele jeito, mas a situação parecia bem estranha. Deixaram Harry dormindo na sala adjacente e suspirando, Narcisa chamou os aurores e dois interrogaram e depois foram embora prometendo procurar pistas.

Quando foram embora Sírius ouviu um apito muito alto e percebeu vir de seu cartão de liberdade. A hora que tinha se foi em um piscar de olhos.

- Eu preciso ir. – Disse se levantando. – Ou eles não vão mais me deixar sair. – Remus olhou para Sírius percebendo pela primeira vez um senso de responsabilidade nunca visto anteriormente.

- Não faça nenhum besteira novamente.

- Eu não vou. – Diga a Harry que irei a casa dele na próxima. - Remus estreitou os olhos. – Sem brigas, eu juro. Mas alguém precisa ser o pai que dá o recado e duvido muito que você tenha feito isso.

Remus revirou os olhos e também abraçou Sírius.  – Volte melhor, sim?

Sirius assentiu e passou pela lareira indo direto para a Clínica e encontrando com seu psiquiatra. – Fez o que precisava?

- Não tudo, mas quase. – O homem sorriu para Sirius.

- Hora do Almoço, tem pizza. – Sírius comemorou e correu até o refeitório.

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Como eu disse, escrevendo aos poucos para não demorar pra ter atualização.

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