Família

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- Eu exijo Askaban! – Harry disse enfurecido para o jure que estava deliberando a pena que a antiga ministra Bagnold sofreria por condenar Sirius sem julgamento, bloquear o testamento de seus pais e entregar sua guarda a uma pessoa que em nada tinha direito. Isso além de confiscar bens sobre o nome Potter das quais alguns ainda estavam desaparecidos.
- Minha cliente tem 96 anos. – Disse o advogado de defesa.
- EU TINHA UM! – Gritou Harry e suas palavras ecoaram por todo o tribunal. – Eu tinha um ano de idade quando por causa dela fui colocado em uma casa com pessoas que me odiavam e fizeram de tudo para demonstrar isso. Eu fui espancado, passei fome, senti medo e frio enquanto essa mulher estava vendendo coisas que era da minha família. Ela desfrutou dos meus bens enquanto eu era trancado em um armário da escada.
- Eu fiz o que achei melhor na época! Muitos estavam te procurando.
- Ah, por favor! Não se faça de inocente! – Harry disse com tanta raiva que a mulher se encolheu. – E quanto a Sírius? Ele era jovem! Tinha a vida inteira pela frente! Por sua causa meu padrinho foi torturado. Por sua causa EU fui torturado! Você acha que eu tenho pena de você? Eu quero que você tenha uma longa vida na prisão e sinta tudo o que eu e Sírius sentimos.
Marisa, a chefe da sessão bateu o martelo. – O jure irá deliberar agora.
Harry não retirou os olhos da velha que o olhava temerosa. Por fim ela virou-se para seu advogado e disse algo. O advogado assentiu e ficou quieto aguardando o jure.
- Aqui! – Disse Marcus lhe entregando um suco com um sanduíche. – Você foi bem.
- Ela vai ser condenada?
- Sim, seu discurso em conjunto com as memórias da sua infância com toda a certeza comoveram o jure.
- Ela tem algo em mente.
- Eu sei, mas nada do que ela faça vai livra-la de Askabam.
- É o que eu espero. – Harry olhou para o lado e viu que a família da mulher parecia apreensiva. – O que vai acontecer se ela tiver algo que possa trocar?
- A não ser que ela saiba onde está Albus Dumbledore, não fará muito.
- E se ela souber?
- Dou um jeito de retirar todo o dinheiro dela. – Deu de ombros.
- Preferia ela presa.
- Não se pode ter tudo. – Harry assentiu e comeu seu sanduíche com suco. Então, cerca de meia hora a mais, todos do jure voltaram.
- Minha cliente tem uma consideração final a fazer. – Disse o advogado antes que alguém dissesse algo.
- Muito bem. – Disse o Ministro.
- Minha cliente sabe onde estão alguns dos objetos Potter e isso inclui quadros dos falecidos pais de Lorde Potter, estamos dispostos a fazer um acordo para minha cliente se manter fora de Askabam.
- Eu tenho um acordo melhor. – Disse Marcus sorrindo. – Eu adiciono roubo a linha de acusações da sua cliente e o fechamento de todas as contas da família até todos os objetos serem devolvido.
- O que! Não! – Gritou o filho de Bagnold. – Você não pode fazer isso! Minha família não fez nada contra Potter.
- Eu é quem não fiz nada contra vocês e continuam tentando tirar coisas de mim. O quadro dos meus pais! Vocês tem a droga do quadro dos meus pais e ainda se acham no direito de negociar com as minhas propriedades?
O jurado que iria ler a sentença se levantou.
- Precisaremos de mais um tempo para deliberar as novas acusações.
- Novo tempo para deliberação as novas acusações concedidas. – Disse Marisa e Harry se sentou em seu lugar.
- Eles tem quadros dos meus pais. – Disse incrédulo.
- Eu não acreditaria muito nisso. – Harry olhou para Marcus. – Olha, uma vez assinado o acordo eles poderiam pegar qualquer quadro semiacabado e dizer que eram de seus pais então ela estaria livre e você sem suas propriedades.
- Isso é maldade. – Disse querendo chorar. Seus pais eram e sempre seriam seu ponto fraco.
- Isso é minha experiência. Já vi isso acontecer. – Harry assentiu e quando o jure voltou Bagnold foi condenada a 15 anos em Azkaban nas celas de segurança mínima, longe dos dementadores, mas perto só suficiente para fazerem estragos e as contas de sua família seriam congeladas até todos os objetos Potter serem devolvidos.
Marcus acompanhou Harry mas foram parados por uma mulher.
- Lorde Potter, poderia me dar um minuto de seu tempo? – Harry franziu a testa até ver Rockwood se aproximar da mulher e passar o braço por seus ombros.
- Lady Rockwood? – A mulher assentiu e deu um passo para trás lhe convidando a segui-la.
Harry e Marcus foram juntos a uma das salas de testemunhas disponíveis ao lado do tribunal e fecharam a porta ao passar. – Em que posso ajuda-los?
Apesar do rosto estoico, Harry conseguia perceber a emoção por detrás da máscara firmemente colocada.
- Emma não respondeu nenhuma de nossas cartas.
- Me desculpe, mas quem? – Questionou franzindo a testa.
- A mil perdões, o nome verdadeiro da minha filha não foi falado. Emma agora é conhecida como Ginevra Weasley.
- Ah! Gina. Deem um tempo para ela. Vocês sabem que ela está em um hospital Psiquiátrico no momento, não sabem? – O casal assentiu. – Eu provavelmente estarei com ela, posso perguntar sobre as cartas.
- Acho que é o melhor que conseguiremos agora. – A mulher então abriu seu sobretudo e de lá retirou uma caixa. – Pode entregar a ela? São todos os presentes que compramos em todas as datas e... tem uma foto dele quando nasceu. – Harry assentiu e guardou a caixa em seu bolso.
- Algo mais?
- Diga a ela que nós só queríamos conhece-la. Se ela quiser podemos tomar um chá em um local aberto e... – A mulher parou e seu marido apertou seu ombro.
- Sem pressão. Ela pode vir quando quiser. – A mulher assentiu e Harry entedia o ponto de Gina mas, como pai, ele sentia a perda dos Rockwood.
- Só mais uma coisa. - A mulher levou a mão até o pescoço e de lá retirou seu cordão de prata com um coração no meio. Parecia um relicário.
- Foi feito para ela, como ela nasceu antes do tempo, ele não havia ficado pronto antes que ela fosse levada.
Harry segurou a mão da mulher. – Eu falarei com ela, tudo bem? – A mulher assentiu e Harry se despediu indo para a área de fluu com seu advogado. Harry foi direto para mansão Prince. Aquela havia sido sua última seção antes de Yuli.
Ele dariam um jantar em sua casa para seus amigos e família. As coisas em sua vida estavam se encaminhando. Exceto é claro por Dumbledore. O homem estava desaparecido há um mês e estava completamente sem rastros.
Com Grindelwald morto, Baltida Bagshot junto com Rita Skeeter estavam em uma campanha para fazer todos odiarem Dumbledore. Infelizmente ele ainda tinha muitos apoiadores.
- Olá, Harry! – Disse Luna o tirando de seu devaneios. – Foi tudo bem?
- Sim, consegui o que queria.
- Vingança?
- Justiça! – Luna o olhou por longos segundos.
- Se você diz. – Deu de ombros. – As crianças estão arrumadas. Vou me arrumar agora.
- Tudo bem, Luna!  Obrigado por ficar com eles.
- Não há de que! – A menina saiu saltitando pela sala em direção ao quarto que Harry fez para ela. O pai de Luna viaja a muito e Harry não gostava que ela ficasse sozinha em casa.
Horas mais tarde, Harry olhou para o jardim onde várias mesas estavam dispostas. A família de Remus estava lá, seus amigos e parceiros. Os Malfoy e as irmãs Greengrass, já que Draco estava noivo de Astoria, a irmã mais nova.
Percy sorria para sua noiva, William segurava a mão de Fleur enquanto conversava com Theo. Charlie finalmente pode sair do hospital, ele não poderia ficar em pé, e por isso o búlgaro ao seu lado parecia atento a cada movimento de seu noivo. Os gêmeos ao longe estavam fazendo truques para algumas das crianças presentes é até a irmã de Cedric parecia encantada com eles.
Por falar em Cedric. – Vejo que está melhor Amos.
- Eu nunca estarei melhor, mas sabendo que Dumbledore está sendo exposto... – Deu de ombros. – Não vai trazer ele volta. – Sussurrou a última parte. – Harry apertou o ombro do homem e se afastou quando Neville e sua avó aparataram com outras duas pessoas.
- Vocês estão... – Disse surpreso por Frank e Alice parecerem bem, ainda que estivessem pálidos.
- Você parece seu pai. – Essa foi a única frase de Frank antes de deixar seu olhar se perder.
- Eles estão melhores. – Disse Neville. - Ainda muito cansados e se perdem em pensamentos, ainda assim melhores. - Sorriu.
- Vem, vamos sentar. – Harry os instalou em uma mesa e Alice segurou sua mão.
- Você parece sua mãe. – Sorriu.
- São poucos os que me dizem isso.
- Você tem essa energia de Lily. Ela era uma jovem muito boa e talentosa. Eu sinto tanto que não conseguimos pegar você antes...
- Não se culpe. Vocês tinham um filho para proteger também e depois de tudo. – Alice estremeceu e Harry percebeu um ponto sensível.
- Dumbledore é um idiota. Eu avisei tanto ao seu pai para não confiar nele. – Alice parecia perdia em pensamentos e Harry não a tirou deles. – Ele queria você. – Ela segurou seu braço com força. – Não confie em Dumbledore, James. Ele tem uma obsessão muito grande com sua família. Isso não é normal.
- Eu não confio nele.
- Proteja seu filho.
- Eu vou. – Alice pareceu perder-se em pensamentos e voltou seu olhar para o horizonte.
- As vezes eles voltam ao passado. – Disse Neville.
- Não se preocupe. Fico feliz que eles estejam aqui.
- Sírius vai se recuperar, você sabe.
- Eu sei. É melhor ele dormir por enquanto. – Harry se levantou e sentou-se ao lado de Gina.
- Achei que não viria.
Gina sorriu, mas seu sorriso não chegou aos olhos. – Eu também. – Seus olhos correram por todo o local e procura de Antonin e quando encontrou, sua atenção se voltou para Harry novamente.
- Tenho algumas coisas que pertencem a você. – Gina ergueu um sobrancelha. – Seus pais biológicos. – Gina ficou tensa. – Olha, ninguém vai te obrigar a nada, você sabe disso, não sabe?
- Eu não preciso de pais.
- Não vou tentar mudar sua ideia, Gina. – Gina assentiu e ficou em silêncio. – Como está sua terapia?
- Complicado.  – Disse e voltou a silêncio da qual Harry não a retirou. – Molly era uma pessoa perturbada. – Disse depois de um tempo.
- Por que diz isso?
- Eu estou com os diários dela. Achei mais alguns na toca. Ela não era coerente com nada. Ela tinha uma obsessão por Arthur, mas fez sexo com vários garotos em Hogwarts. Eu acho que ela só o queria por que não podia ter. Então haviam coisa como reclamações sobre dinheiro e quanto Arthur era um emprestavel e depois ela falava sobre como precisava ter filhos para manter seu casamento.
- Não poderia ser compulsão?
- Em parte acho que sim, mas ela também era uma mentirosa. Arthur falou que ela foi abusada, mas ela não foi. Ela tinha uma rede de amantes, muito desses comensais da morte.
- Isso é...
- Repugnante. – Disse Gina. – Ela também tinha diários que relatavam apenas coisas que fazia com a gente.
- Ela tinha um diário de abusos?
- Sim. Ela pôs a mão do George no fogo quando Mcnair depositou sua pensão atrasada por um dia, ela estourou um dos tímpanos de Ron de propósito só para vê-lo gritar, depois o curou. Ela chegou a cruciar Percy por que ele estava lendo na cozinha.
- Eu sinceramente não sei o que te dizer.
- Nem eu. – Harry então retirou de seu bolso os presentes da mãe biológica se Gina.
- Ela falou que tem algumas fotos suas de quando era bebê. – Gina hesitou, mas pegou a caixa puxando as fotos. A primeira era dela mesma, muito diferente. Seus cabelos eram escuros e seus olhos deveriam ser verdes. – Você vai desfazer a adoção de sangue?
Gina negou. – Não é possível. Seria se eu fosse menor de idade. O meu núcleo mágico se estabeleceu como um Weasley. Me indicaram fazer uma nova adoção de sangue com meus pais biológicos.
- Hum.. – Harry olhou a próxima foto na mão de Gina. – Pelo visto você continua sendo a única menina. – Apontou para as duas crianças que deveriam ter por volta de 11 e 12 anos e o Herdeiro Rockwood, que deveria ter cerca de 25 anos.
- Eu o conheci no meu primeiro ano. – Apontou e lhe deu um sorriso. – Eu estava chorando, minha terapeuta disse que era o estresse misturado com muita dependência emocional de Molly e bem... ele me confortou. De início fiquei desconfiada, mas ele foi gentil.
- Por que não fala com ele, então? – Gina o olhou confusa. – Olha, eles querem te conhecer e você está com medo. Comece com ele então. – Gina sorriu.
- Será que conseguiríamos falar com ele?
- Não sei. – Harry olhou ao redor e viu seu marido. – Vem comigo. - Levantou-se e foi até Severus.  – Sev? – Severus franziu a testa. – Sabe o endereço do Floo de Rockwood.
- Sei. – Olhou para Gina. – Venham comigo. – Caminhou até a lareira principal, jogou floo e gritou. – Severus Snape chama Rockwood manor. – Disse e aguardou.
- Snape, o que precisa? – Severus deu um passo para trás.
- Lorde Rockwood, aqui e Harry Potter.
- Lorde Potter, como posso ajuda-lo.
- Gostaria de falar com seu herdeiro, se possível.
- Grant?
- Sim, ele pode passar. É só chamar por Prince manor.
- Muito bem. – Alguns minutos depois um homem de cabelos castanho e olhos verdes claros passou.
- Bem, essa é minha deixa. – Harry puxou seu marido e deixou com que os dois irmãos conversassem.
Eles pararam na porta e Severus o abraçou por trás colocando a mão em sua barriga levemente inchada.
- É uma boa visão. – Disse Harry.
- Sim é.
Mas tarde, naquele mesmo dia, Harry deitou no sofá cansado.
- Sev? – Harry chamou com o dedo e sorriu para seu marido que deitou em cima dele o beijando.
- Como foi no tribunal, hoje? – Harry voltou a beija-lo enquanto retirava sua roupa, movimento que foi repetido por Severus. – Vira! – Harry se virou e sentiu Severus beijar suas costas descendo até sua bunda parando bem no lugar certo. Harry gemeu alto e levantou ainda mais sua bunda em direção ao rosto de Severus.
- Mais! – Severus deixou um dedo entrar em Harry e logo em seguida outro e outro  e então se afastou sentando-se no sofá.
- Vem! – Ordenou baixando suas calças e fazendo com que Harry se encaixasse em sua ereção muito dura.
Harry rebolou no colo de Severus e ambos gemiam casa vez mais alto até gozarem e Harry cair exausto no peito de Severus.
- Precisamos fazer isso mais vezes. – Disse ofegante.
- Sim. – Severus apertou Harry ainda mais contra seu peito e não o permitiu deslizar para longe. - Como foi no tribunal?
- Ela foi presa, mas tentou me chantagear com um possível quadro dos meus pais. Marcus pediu que o dinheiro da família fosse trancado até que que me devolvesse todos os objetos que ela roubou.
Harry se movimentou no colo de Severus o fazendo gemer. – Outra rodada?
- Com certeza! – Severus apertou a bunda de Harry o ajudando a fazer movimentos de vai e vem.
Ambos estavam quase gozando quando um elfo doméstico apareceu. – Lorde Potter! – O elfo gritou e tampou os olhos. Eles pararam mais Severus não o permitiu se afastar.
-  O que houve?
- Lady Malfoy disse que homem Black acordou e está atacando todo mundo.
Harry se levantou rapidamente, limpando-se e se vestindo. – Tinha que ser Black o empada foda! – Severus Resmungou.
Harry revirou os olhos - Eu fico te devendo essa.
- Vai mesmo. – Resmungou e juntos atravessaram o fluu só para encontrar o caos.
- Sírius! – Harry gritou para seu padrinho que estava jogando tudo que tinha acesso, em Lucius e Narcisa. – Mas que diabos!
- Harry! Precisamos sair daqui! – Disse e jogou um vaso em Severus e pegou um dos quadros da parede.
- Sirius abaixa esse quadro! - Contrariando sua ordem, Sirius jogou o quadro e correu até Harry segurando sua mão e aparatando e aparecendo em uma cabana muito conhecida.
- Eu juro que vou te matar Sírius! - Disse antes de vomitar.

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