Um dia de Weasley e ex-Weasley

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15 de janeiro de 1999
Bill mexeu nervosamente na roupa que estava vestindo. Sendo um bruxos puro sangue e o mais velho de sua família, ele era o único de seus muitos irmãos a ter vestes novas e nunca Jeans, que por sinal, ele odiava.
Veja bem, Bill nunca foi contra os trouxas, ele simplesmente odiava suas roupas. Eram grotescas e incômodas. Mas aqui estava ele, vestindo Jeans com uma camisa Polo dentro de um carro trouxa amarelo, indo para uma casa trouxa, ao lado de sua mulher também vestida de maneira trouxa. Tudo isso para um irmão que o via com um inimigo.
Descobrir que seu pai não é seu pai, foi ok pra ele. Arthur Weasley era um babaca e não faria grande falta em sua vida, mas descobrir que era filho de um comensal da morte e que seu irmão biológico mais novo só o via como uma pessoa que poderia desafia-lo por sua herança? Isso era difícil.
Era difícil por dois motivos. O primeiro foi que ele amava ter irmãos, apesar de serem um pé no saco na maior parte das vezes, ele e seus irmãos sempre foram unidos. A segunda foi por que sua esposa e Hermione Granger acharam genial que eles se encontrasse para jantar em uma residência trouxa por que era o local mais neutro que poderiam ter.
- Para de se mexer. – Disse Fleur quando saltaram do carro amarelo.
- Eu odeio Jeans. – Fleur revirou os olhos e o puxou para a porta tocando a campanhia.
- Vocês devem ser os Delacour. – Disse uma mulher muito parecida com Hermione, porém bem mais velha.
- Sim, Sr. Granger. – Disse Fleur. – Estamos atrasados?
- Nenhum pouco. Entrem! Theo e Hermione estão descendo. – Bill entrou na casa que apesar de pequena, ainda era muito maior do que a casa onde cresceu. A senhora Granger os levou até a sala de jantar onde tudo já estava preparado. – Deixe-me chamar aqueles dois. – Ela saiu os deixando com um homem que rapidamente se apresentou como o pai de Hermione.
- Fico feliz que Theo tenha um irmão.
- Ele é quem não parece muito feliz.
- Ele é filho único, não sabe como é bom ter irmãos.
- O senhor tem?
- Sim, ele é das forças armadas. Você é irmão daquele amigo da Hermione...
- Sim. Ron... – Hermione entrou na sala e os cumprimentou antes de olhar seria para Theo que parecia querer estar em qualquer outro lugar.
- Eu queria pedir desculpas. – Disse fazendo uma careta. – Por ter sido...
- Babaca! – Disse o senhor Granger.
- Pai! – Brigou Hermione.
- Ele foi. – Concordou Bill
- Willian! – Os dois homens de sangue Nott presente bufaram.
- Eu posso ter sido babaca, mas eu tenho meus motivos. Quem me garante que você não vai pedir o título Nott? Eu fui literalmente torturado para aprender tudo sobre...
- Corta o discurso e os blá-blá-blás. Se eu quisesse um título, eu teria um título. Eu mudei meu nome para Delacour para que minha esposa pudesse ter o título que ela comanda sem um pingo da minha opinião por que eu sinceramente não entendo nada de política e prefiro continuar sem entender.
Theo franziu a testa. – Então por que quis se aproximar de mim?
Bill revirou os olhos. – Por que você é família e eu gostaria de ter meus irmãos por perto. E assim que uma família age. – A surpresa nos olhos de Theo fez todos entenderem que a referência dele de família não era alguém que se importa.
O jantar foi bom e Willian sorriu para a nova adição a sua família.
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08 de fevereiro de 199
Charlie olhava para Victor que o tratava como uma boneca de porcelana mas ainda agia o ignorava e mal o tocava. – Eu não sou uma incubadora, você sabe? – Disse sarcástico. – Eu posso conversar também. Interação é algo maravilhoso quando se tem que ficar o dia inteiro deitado.
Victor continuou o ignorando e colocou o lanche junto com suas poções. Charlie já estava atingindo com pouco mais de 4 meses de gestação e não se lembrava da última vez que falou com o pai de seu filho.
Victor estava ali, sempre ao redor, mas nunca junto. Ele sentia falta do toque do pai do seu filho. Não se resumia a sexo, apenas o toque dele. Charlie se levantou de sua posição deitada chamando a atenção de Victor.
- Preciso de algo? – Charlie fingiu pega o sanduiche mais o derrubou no chão. – Ops! – Victor franziu a testa e foi até o sanduíche no chão. Charlie então derrubou o suco na cabeça de Victor. – Por que diabos fez isso?
- Oh! Eu achei que fosse um boneco que estava aqui! Pensei que o suco poderia quebrar o encanto.
Victor piscou o olhando incrédulo. – Qual seu problema!
- Meu problema é você, Victor. Você age como se eu não estivesse aqui! Você está com raiva? Briga! Discute! Joga na minha cara o que você quer! Mas não fica em silêncio agindo como se eu não existisse! - Victor o olhou com raiva mas só deu as costas. Charlie só ficou com mais raiva ainda e jogou uma das poções em Victor a fazendo quebrar em suas costas.
Victor caminhou até ele bufando de raiva. – VOCÊ QUER BRIGAR?! TUDO BEM! VAMOS BRIGAR! EU NÃO SOU SEU BRINQUEDO, CHARLIE!
- Eu nunca...
- Você me descartou como se eu fosse não fosse ficar com você só pela sua incapacidade de ter filhos. Mas olha onde estamos! Você está segurando o nosso bebê e eu estou com tanta raiva de você que mal consigo te olhar. Então me deixa em paz, Charlie. – Ele deu as costas e saiu do chalé de casal que estavam hospedados na reserva.
Charlie o observou pela janela indo em direção ao ninho o de dragões filhotes que não tem pais e os alimentar e depois brincar com alguns graveto. Victor ficou longe por pelo menos 4 horas e Charlie não parou de o observar. E então voltou para o chalé entrando sem olhar para os lados, foi direto para ao banheiro.
Charlie ouviu o chuveiro sendo ligado e levantou-se, retirou sua roupa antes de entrar no banheiro e no Box junto com Victor que não reagiu ao ser abraçado por trás.
- Eu só não queria te privar de ter uma família completa. – Disse. – Eu queria que você fosse feliz.
- Eu acho que tenho idade o suficiente pra saber o que quero da minha vida.
- Me desculpe. - Victor desfez o abraço de Charlie para vira-lo.
- Não tome decisões por mim. Eu posso ser mais novo que você mas sou um adulto. – Charlie assentiu e Victor o beijo em sua testa. – Me deixe cuidar de você. – Eles se beijaram e ficaram abraçados por um longo tempo antes de Charlie realmente precisar ficar de repouso novamente.
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28 de fevereiro de 1999
Percy não gostava de seus futuros sogros e isso era um sentimento mútuo. Se não fosse por Penélope ele jamais iria olhar para eles. Olhou a caixinha com as alianças em seu bolso. Ele amava Penny, amava mesmo, mas estava se perguntando se era realmente isso que queria.
- Está tudo bem, Percy? – Perguntou Penny quando passou pela lareira em sua casa. Se iria pedi-la em noivado, e sabia que teria que passar por seus odiosos pais.
- Tudo ótimo, Panny. – Sorriu forçadamente para Penélope que parecia saber que seu sorriso era forçado.
- Podemos conversar antes? – Disse nervosa e Percy assentiu e a acompanhou até um escritório. – Percy, você vai me pedir em noivado, não vai.
Percy franziu a testa. – Bem, esse era o plano.
Penélope suspirou pesarosa. – Você sabe que eu te amo, não sabe?
- Mas você não quer se casar, não é? – Penélope assentiu e sentiu lágrimas escorrerem de seus olhos.
- Você também não quer. Percy, nós somos amigos, não namorados.
- Eu te amo, Penny.
- Eu também. – Eles se abraçaram. – Olha pelo lado bom, não vai precisar encarar meus pais. Percy riu.
- Acho que eu deveria ir embora.
- E melhor, daqui a pouco minha mãe chega e vai começar a jogar indiretas de quanto você traiu a seção da luz.
- E seu pai vai se juntar e me chamar de pessoa sem opinião. É, eu entendi. – Ele se aproximou e encostou seus lábios em Penélope antes de se afastar e ir embora passando direto para a loja dos gêmeos.
- Hora hora, se não é nosso irmãozinho. – Disse George.
- Nosso pequeno irmãozinho. – Completou Fred.
- Sem piadas sobre minha altura agora, acabei de terminar com Penny.
Os gêmeos se entre olharam.
- Você está bem, Percy? – Percy se jogou no sofá e jogou a caixinha das alianças, que estava em seu bolso, para um deles.
- Estou ótimo. – Os gêmeos se jogaram no sofá em cima dele o confortando sem palavras.
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03 de março de 1999
Fred e George Weasley nunca precisaram falar em voz alta para saber o que cada um estava pensando. Estar na sala de espera da prisão de Askabam para visitar seu pai biológico era horrível para ambos.
O guarda passou com aquele homem horroroso chamado Macnair. Diferente de Gina é Bill, os gêmeos não foram adotados por sangue. Macnair poderia ter cabelos escuros, mas parte da sua família era ruiva. O outro motivo era o fato de que pelo menos, eles, Arthur sabia não ser seus filhos.
- Ah, meus filhos! Vieram visitar o papai?
Os gêmeos se entreolharam. – Se eu fosse você falaria direito conosco.
- Estamos a um passo de renegar todo o seu nome.
- E então sua herança irá passar para seu primo.
- Aquele mesmo que se casou com uma nascida trouxa.
- E que tem filhos meio sangue.
Macnair bufou em desagrado. – O que querem?
- Saber como Molly e você acabaram juntos.
Waden apenas deu de ombros. – Molly era uma prostituta. Todos sabiam que ela trabalhava na travessa do tranco algumas noites. Por que acham que Weasley era muito humilhado no trabalho. Ser um traidor de sangue não é a resposta.
- Ele sabia?
- Se Arthur sabia? Ele era cliente lá também. - Os gêmeos se entre olharam. – Já ouviram falar da loucura Black? – Ambos assentiram. – Quando a suas avós se casaram com pessoas de núcleos claros, isso fez com que essa loucura viesse a tona. Eu sei de algumas pessoas que sofriam com isso, seus pais, James Potter e algumas outras.
- O pai de Harry?
- Oh, sim. Ele sofria com a loucura Black, mas não tão forte quanto seus pais. O que me faz pensar que os Potter não tinham uma magia tão clara quanto alegavam.
- Como sabe disso?
- Eu também sou um neto Black.
- Você disse algumas pessoas?
- Bem, que eu saiba a mulher Digory teve dois filhos. Um morreu em Hogwarts. Então teve a irmã de Belatrix deve ter alguns outros.
- Temos que falar com Harry. – George assentiu.
- Acho que era tudo o que queríamos de você
- Espera! A sua herança.
- Não queremos ter nosso nome associado a um comensal da morte.
- Justo. – Deu de ombros. – Então peguem o nome da minha avô. Toda a herança vem dela, de qualquer forma. O nome dela é Wentley.
- Vamos pensar no seu caso.
Ambos saíram e foram direto ao escritório de Harry que por um acaso não estava. Então eles armaram algumas pegadinhas inofensivas e aguardaram.
Quando Harry entrou, o mesmo defesa tudo o que montaram com um sorriso. – O que precisam?
- Você é sem graça, Harry! – Reclamaram. Mas logo ficaram sérios e falaram tudo o que souberam de Macnair.
- Vou perguntar aos Digor e Tonks sobre isso. Então, sobre o nome Wentley. Quem vai comandar o título?
Eles se entre olharam.
- Percy! – Harry riu imaginando algo assim.
Cerca de 4 horas mais tarde, a placa da loja deles estava com o nome de Wentley e George era oficialmente o cabeça da família deles.
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9 de Março de 1999
Foi um dia doloroso para Ron. Sua filha resolveu que não nasceria em um horário razoável. Não! A bonita resolveu chutar suas costelas a 1 da manhã. Sua bolsa rompeu as 4 e Ron descuidou que precisava de sua parteira.
- Vá buscar sua avó! – Disse e gemeu de dor.
- Vou chamar um curandeiro no hospital. – Ron pegou Blaise pela blusa e o encarou sério.
- Eu é quem vou parir uma criança. Então se você quiser ter sexo novamente nessa vida, acho bom ir chamar sua avó! – Soltou . Camisa de seu marido e gemeu de dor. – VAI!
Demorou, mas Eugênia passou pela lareira e correu até Ron sorrindo. – Eu fiz seu parto, você sabia?
- Não. – Gemeu novamente e Eugênia riu.
- Agora e sua vez querido. Você está pronto para ter a criança então é só empurra.
Ron fez. Ele empurrou e empurrou por muito tempo até perder suas forças, mas as 5:12 da manhã, sua linda menina de pele negra com cabelos ruivos e olhos azuis nasceu com dois belos pares de pulmões.
Rose Aurora Prettw-Zabine nasceu saudável pesando quase 3kg e com 48cm. Uma coisinha rechonchuda é berradora que deu a Ron uma bela dor de cabeça.
Hermione e Harry tiraram várias fotos de sua filha e fizeram um Álbum do bebê para ele. No dia seguinte e que Ron entendeu o que é ter u. Bebê recém nascido em casa.
Sua bebê era um monstro berrador. Ron decidiu isso quando não conseguia acalma-la e já estava ficando nervoso.
- Vai chamar sua mãe! – Disse quase em pânico. – Tem algo errado com ela.
Blaise não discutiu. Ele apenas passou pela lareira e trouxe consigo sua mãe.
Serena olhou o estado do filho e genro e riu. – Ela não tem nada. Está apenas nervosa por que vocês estão cansados. – Vão dormir, eu fico com ela.
- Vão. – Ela pegou Rose das mãos de Ron e a ajudou a se acalmar fazendo todos descansarem.
Demorou, mas Ron pegou o jeito de cuidar da sua filha. Sua pequena mostrinha berradora.
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17 de abril de 1999
Gina se olhou no espelho e passou as mãos novamente pelos cabelos. – Gina, eles não se importam como você está vestida. Disse seu irmão mais velho, Grant. – Você sabe que não precisa se forçar a fazer isso.
- Eu sei. Mas eu venho cancelando isso tem muito tempo.
Grant se levantou e abraçou Gina por trás. – E todos ficaram felizes de ver você lá. Seu noivo vai estar lá também. – Franziu a testa. – Por falar nisso, onde ele está?
- Ele não vem. Eu pedi pra ele não vir.
- Tem certeza?
- Eu quero fazer isso sozinha.
- Mas não precisa.
- Eu sei. – suspirou. – Acho que estou pronta.
- Bom! Estava a um passo de joga-la no meu ombro. – Gina riu e segurou a mão de Grant que a puxou para perto antes de aparatarem em Rockwood manor.
- GRANT! – Dois meninos que Gina viu nas fotos que recebeu, correram até eles e os rodearam antes de continuar a correr.
- MENINOS, NÃO CORRAM! – Disse Célia Rockwood. Gina paralisou a encarando. Uma reação que foi copiada pela mulher a sua frente. – Emma!
- Eu prefiro Gina.
- Qualquer coisa! – A mulher andou até ela a abraçando em um aperto sufocante. Quando se afastou, olhou para Gina e sorriu. – Você está usando o cordão.
- Eu gosto dele.
- Está com fome? Trouxe roupa de banho? Quer ver a casa? Seu quarto...
- Deixe a menina respirar, Célia. - Disse Augusto Rockwood. – Que tal comermos primeiro, depois ela pode se trocar e por roupas de banho.
- Oh! Sim, é claro. Eu não sabia o que você gosta de comer, então fizemos um pouco de tudo e temos até pizza!
- Eu amo, Pizza. – Célia sorriu feliz e a puxou em direção ao jardim onde uma imensa piscina era a diversão das duas crianças de mais cedo.
- Eles são seus primos mais novos. Leônidas e Clemente.
- Achei que eram irmãos.
Célia perdeu o sorriso. – Depois que você foi... depois que levaram você, eu não quis ter outros filhos. Mas minha irmã é cunhado morreram a pouco mais de dois anos então os garotos vieram para mim.
- Deve ter sido chato para Grant crescer sem irmãos.
- Como foi ter tantos irmãos?
- Um horror! – Gina sorriu. – Bill uma vez pois fogo na minha boneca, Charlie me tratava feito uma boneca de porcelana e não me deixava brincar. Percy agia como se eu tivesse uma doença contagiosa. Os gêmeos transformaram minhas presilha em ratos Ron cuspiu no meu copo. – Célia olhava horrorizada. – Eu tive que me vingar de cada uma deles. – Sorriu maldosa. – Eles nu cá mais mexeram comigo.
- O que você fez? – Perguntou Grant curioso. – Com Bill eu coloquei pó de mico na carta que ele ia enviar pra namorada. Ela o amaldiçoou. Eu o deixei saber que fui eu!
- Oh! Maldosa. E Charlie?
- Eu bati nele.
- Quantos anos você tinha? Uns 4 anos. Ele tinha 16. Eu o mordi! Só não fiz estragos por que meus dentes estavam caindo e eu estava banguela. – Augusto riu alto.
- Continue.
- Para Percy eu só agi quando estava respirada. Eu comecei a tossir no rosto dele toda vez, que eu ficava doente. Oh, ele realmente odiava.
- Você não estava doente semana passada? – Perguntou Grant e Gina gargalhou.
- Os gêmeos foi a coisa mais fácil. Eu peguei os ratos e coloquei na cama deles a noite. E Ron e eu ainda estamos em uma espécie de guerra velada. – Grant fez careta de nojo.
- Você é maldosa.
- Eu me defendo é diferente. – Um elfo trouxe pizza partida a meio para Gina. – Obrigada! – A elfo guinchou e partiu.
Gina comeu e conversou com os Rockwood durante quase o dia inteiro. Não foi tão angustiante como achou que seria.
No fim da tarde Célia fez questão de mostrar a casa para Gina, era gigantescas e ela viu cada cômodo, exceto um.
- E onde é meu quarto? – Os olhos da mulher brilharam e a puxou rapidamente para um quarto ao lado de Grant.
O quarto era em beje, branco e lilás. Tinha pôster do seu time de quadribol e algumas bandas que ela comentou com Grant.
- Uau.
- E muito?
- Eu gostei.
- Quer ver o Closet? – Gina assentiu e a seguiu até o Closet onde várias roupas estavam. - Eu as comprei ontem. Eu sei que deveria ter te pedido, mas não resistiu.
Gina sorriu para a mulher. Não a culpava por estar pisando em ovos. Ela unca respondeu suas cartas. Por tudo o que a mulher sabia, Gina não queria nada com eles.
Mas a verdade é que Gina só não queria entregar uma filha quebrada pra eles. Ela ainda não se sentia inteira, mas sentia melhor do que antes.
Gina retirou sua roupa ficando de calcinha e sutiãs e pegou uma roupa a colocando rapidamente.
- Como estou? – Perguntou sorrindo.
- Coloque os sapatos! – A mulher disse e sorriu.
Gina colocou e fez um pequeno desfile que foi aplaudido. Ela trocou de roupas várias vezes e estimulou Célia a fazer o mesmo.
Elas maquiaram uma a outra e colocaram algumas joias.
- Eu sou a melhor maquiadora do mundo! – Alegou Gina depois de mostrar o resultado no espelho.
- Achei que tinham se perdido. – Augusto disse da porta.
- Estávamos fazendo um desfile. – Disse Célia parecendo muito feliz.
- Não acredito que perdi isso. – Sorriu. – Será que podemos conversar, Gina? No meu escritório?
Célia perdeu o sorriso e caminhou até seu marido. – Não a force nada.
Gina caminhou para fora do quarto até o escritório que ficava a duas portas de distância do seu. Augusto apontou a cadeira para ela se sentar, o que foi feito com certa hesitação.
- O que quer de mim?
- Antes quero te agradecer.
- Agradecer?
- Ela não estava feliz a muito tempo. E como você não respondia nossas cartas, achamos que você não queria nada conosco.
- Eu só não podia responder naquele momento. Mas li cada uma delas. – Augusto assentiu.
- Bem, eu vou te fazer uma proposta. Duas na verdade.
- Proposta.
- A primeira é que você venha morar aqui por um tempo.
- Morar?
- Tem algum problema com isso?
- Bem, eu estou terminando a escola e tem o time eu quase não fico em casa.
- Mas só o fato de saber que você vai voltar, mesmo que seja só para dormir, já é ótimo.
- Posso pensar? Eu ainda moro com Percy e não quero deixa-lo sozinho.
- Claro!
- Qual a outra proposta. – Augusto pegou um frasco e depositou na frente de Gina.
- E um franco de adoção de sangue. Meu e da Célia. – Gina arregalou os olhos. – Não estou te pedindo para fazer isso. Só quero te dar a opção. – Gina assentiu mas não tocou no Franco.
- Agora, eu gostaria que você fizesse algo.
- O que?
- Mesmo que você não queira a poção de adoção. Quero que mude seu sobrenome para Rockwood.
Gina se levantou. Ela não queria ser forçada a ter outra família ou mesmo abandonar seus irmãos.
Ela correu pela sala ouvindo os gritos de Grant e saiu direto na lareira do apartamento de Percy. – Gina, o que...? – Gina o abraçou chorando. – Grant o que ouve?
Gina foi abraçada por ambos seus irmãos e mais tarde por outros quatro braços. Finalmente ela contou por que chorava.
- Sério, Gina, você é a mais inteligente de nós. – Disse Ron. – Não seja obtusa.
- Ron! – Quatro vozes brigaram com ele.
- Eu não quero perder vocês.
- Hey! Você sempre será a pestinha que enviou pó de mico para minha namorada. – Disse Bill. – Nós somos uma família Gina.
- E de qualquer forma. – Disse Ron. – Acho que quase ninguém mais tem o sobrenome Weasley. Só Charlie e Percy.
- E em breve Charlie vai mudar pra Krum. – Disse Ron. – O que já estava na hora.
- Mas eu também mudo minha aparência.
- Eu também. – Disse Bill. – Theo tem sangue dos pai armazenado, só não me pergunte sobre, de qualquer forma, eu vou mudar de aparência.
- Sem falar que em alguns anos você iria vai mudar de sobrenome de qualquer forma! – Disse Percy.
- Nos sempre seremos seus irmãos. – Disse Fred.
- E você sempre será nossa irmã. – Disse George.
Gina sorriu e cerca de duas semanas depois ela tinha cabelos castanhos e olhos verde mel. Seu rosto não mudou muito, mas seu nariz ficou mais arrebitado e seus lábios mais cheios.
Assim que ela entrou em Rockwood.
- Você está linda.
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1 de Maio de 1999
Arthur olhava entediado para o homem a sua frente. E tudo culpa sua Dionísio. Você se finge de morto e olha onde estamos.
- Eu não me fingi de morto, Arthur. Eu estou morto. Você que está delirando.
- Eu não estou delirando!
- Sinto Arthie. Você está delirando.
- Andrea? Por que você fingiu que estava morto?
- Amor, você está doente.
- NÃO ME CHAMA ASSIM! Você me deixou nas mãos deles.
Um barulho fez Arthur olhar para a porta. – Finalmente te pegaram diretor?
O velho diretor olhou com nojo para Arthur. – Você está péssimo. Mas vou precisar de você.
- E por que eu te ajudaria.
- Você pode ficar aqui, se quiser.
- Não confie nele, Arthur! – Disse Andrea.
- Não confio em você! – Sorriu é caminhou pela cela saindo para ser livre. – Para o de vamos?
- Vamos ficar escondidos até 15 de maio.
- Por que esse dia?
- E a previsão do nascimento do filho de Harry Potter.

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