Julgamento Pt1

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 Harry estava admitidamente com medo de perder seu bebê, então se deu folga de tudo. Por sorte Marcus, seu mestre, o entendia completamente, por isso ele geralmente se encontrava enterrado em pastas e mais pastas de processos para serem estudados. Não mais divórcios, ainda que essas aparecesse vez ou outra.
Os seu assentos no ministério também eram movimentados por pessoas diferentes. Severus, seu pobre marido, estava movimento a contragosto os acentos Prince. Hermione, sua amiga extremamente ocupada com seu próprio estágio, tirava um tempo para os assentos Potter.  Narcisa, sua mãe adotiva, movimentava com uma espécie de diversão antagônica, uma vez que nem sempre ambos concordavam com sua opiniões. Então teve um único assento que estava parado e que Harry queria fazer um grande movimento, ou nem tento, nas ainda era importante para si. A abertura da escola/orfanato cujo nome iria ser Thomas Riddle.
Harry pesquisou sobre a vida de Voldemort, ele falou com antigos aliado do homem e buscou saber sobre seus pais. Encontrando, inclusive, diários de quando era criança. Harry então o entendeu. Por quê Tom Riddle, era Harry Potter, ele era aquele garotinho ignorado, zombado, agredido e carente de amor.  A diferença entre eles era que Harry queria ter uma família e Riddle o mundo aos seus pés.
O orfanato-escola primária Riddle seria uma lembrança constante do que todos podem se tornar quando nas piores realidades. No que dependesse dele, criança bruxa seria sujeitada a trouxas que não os entedia.
Por isso, naquela manhã de Halloween, Harry se levantou cedo, antes mesmo de seu marido. Olhou as crianças e tomou um banho se preparando para o dia e suas perspectivas. Algumas coisas aconteceriam, três para ser exato. O julgamento dos Weasley, a aprovação do pedido de abertura do orfanato-escola primária, da qual já estava sendo exigida devido ao número de crianças em situações menos desejáveis e a adoção oficial das meninas Pavlove pelos Malfoy. Adoção essa da qual o pai não estava conseguindo recorrer, devido ao pavor absoluto das meninas.
Harry estava terminando de secar seus cabelos quando Severus se aproximou por trás e o abraçou beijando seu pescoço. – Acordou cedo.
- Audiência de guarda é agora de manhã. Lucius me pediu para ir com ele, para ver se em dois, impedimos Narcisa de comprar todas as roupas que ver pela frente. – riu e depois gemeu quando Severus lhe deu uma leve mordida no pescoço. – Não posso me atrasar Sev. – Gemeu quando a mão estava entrando em sua calça. – Severus! – Brigou mas pareceu fraco até para os próprios ouvidos.
Severus então deu um passo para trás se afastando. – Não quero te atrasar.
Harry se virou e o olhou incrédulo. – Você está de brincadeira, não é?
- Você está atrasado.
- E de pau duro. – Severus riu é se aproximou o masturbando até que gozasse.
- Melhor?
- Muito. – Se beijarem. – Eu te encontro lá. – Terminou de se arrumar e saiu viu floo em Malfoy manor. – Olá! – Sorriu para a menina loira que o olhava um tanto temerosa. – Eu sou Harry, você deve ser July.
- Você é Harry Potter? – Perguntou curiosa e então se encolheu como quem espera ser acertada. Harry se viu naquela menina e odiava aquilo.
- Sou sim. – Sorriu. – E eu trouxe isso para você. – Mostrou uma boneca de pano que parecia a menina. A boneca tinha várias roupas feitas a mão e personalizadas.
A menina o olhou como medo de pegar. – Pode pegar. – Narcisa disse aparecendo no Hall. – Estou quase pronta.
- Onde está Lúcius?
- Foi buscar Alicia em Hogwarts.
- Ela está se adaptando?
- Sim. A trazemos todos os finais de semana. – Sorriu para July sorriu timidamente. Quando Lucius passou pela lareira com Alicia no colo, Harry viu que algo não estava certo.
- Velhos intrometidos. -  foi a única resposta. – Querida, troque o uniforme para irmos ao ministério. – Lucius disse de forma um tanto doce. Harry sempre sentiu o carinho dos Malfoy por ele depois dos eventos do seu quinto ano, mas somente agora, ele percebeu que eles eram bons pais... apesar de Draco ser um merdinha mimado.
Cerca de dez minutos mais tarde, Draco, que também apareceu, levava July no colo e Lucius com Alicia. Ambas as meninas permaneciam encolhidas no colo dos homens Malfoy devido a multidão do ministério. Harry encaixou seu braço no de Narcisa e todos se dirigiram ao gabinete da infância.
Marcus disse que seria fácil, afinal os Malfoy tinham além de interesse, dinheiro, “bom histórico” e formas de gerenciar qualquer custo médico para as meninas, além de um lá estável.
Eles chegaram a sala de audiências, que estava decorada com temas infantis para a surpresa de todos.
- Eles querem um ambiente acolhedor para as crianças que precisarem vir. – Disse o advogados dos Malfoy, Emory, um sangue puro que era bastardo de Rockwood. As meninas foram levadas pela assistente social do caso, para a sala ao lado.
- A juíza está entrando. – Disse o auror no local. A juíza, uma mulher de uns 50 anos, parecia bem rígida, como McGonnagal, mas deu um sorriso para as meninas.
- Senhoras e Senhores, o caso da guarda das meninas July e Alicia Pavlove. O pai alega estar sob efeito de drogas pela madrasta, a mesma já se encontra presa. Os Malfoy tem um bom pedido também. Não vou enganar, esse caso é difícil, e eu considerei muitas coisas. – A porta se abriu e Dumbledore entrou. – Eu gostaria de saber por que essa sala está sendo invadida. – Disse sem demonstrar qualquer reação.
- Vim testemunhar em relação ao pai das meninas.
- Isso não é um tribunal de testemunhas. Agora retire-se antes que eu mande os guardas o fazerem. – A mulher voltou seus olhos para os papéis.
- O Harry está aqui para testemunha a favor dos Malfoy.
- O senhor Potter está aqui como pai adotivo licenciado pelo ministério. – Disse ainda sem levantar seus olhos. - Retire-se senhor Dumbledore.
- Mas...
- Aurores, prendam-no por desacato. – Harry precisou admitir que a mulher tinha fibra. Em momento algum levantou a voz ou demonstrou irritação. Apenas continuou fazendo suas anotações. – Agora que o distúrbio já se foi. - disse quando os autores retiraram Dumbledore da sala. – Vamos  minha decisão. Eu li o relatório das assistentes sociais, bem como dos psicólogos e médicos. Sr. Pavlove, apesar de entender seu lado, o bem estar físico e psicológico das meninas são a única coisa que este tribunal se importa. – Harry viu Narcisa prender a respiração. – Contudo, não deveríamos separar famílias que foram vítimas. – Todos estavam tensos. – A guarda temporária das meninas permanecerá com Lucius Abraxas Malfoy e Narcisa Amely Malfoy.
- Você não pode tirar minhas filhas de mim. – Disse o homem parecendo miserável. – Elas são tudo o que me restaram do amor da minha vida.
- Este tribunal não é cruel, senhor Pavlove, contudo suas meninas estão em pânico a sua simples menção.
- Mas... – A juíza levantou as mãos para interrompe-lo.
- O senhor terá direitos a visitas acompanhadas de assistentes sociais. Esse tribunal se encontrará dentro de seis meses para verificação de melhorias.  Lorde e Lady Malfoy, tenham em mente que a guarda não é definitiva e pode ser desfeita a qualquer momento, que está tribunal achar que o pai pode voltar a ter seus direitos.
- Nós entendemos. – Disse Narcisa com lágrimas escorrendo. Harry entendia Narcisa. Ela se apaixonou pelas meninas, e não queria deixa-las ir.
- Dito isso. Essa seção está encerrada. Lorde e Lady Malfoy, peço que esperem um pouco, as assistentes sociais gostaria de falar com os senhores. Sr. Pavlove, o senhor poderá ter acesso às meninas por cinco minutos, junto com os aurores e as assistentes sociais. – O homem se levantou, totalmente miserável e acompanhou os aurores para sala ao lado.
Harry se levantou. – Te espero lá fora.
– Lorde Black, gostaria que permanecesse. – Harry assentiu e ficou estranhando a referência apenas a um dos seu títulos. – Muito bem, devido às novas leis, estamos rastreando discretamente nascidos trouxas, é levando -os para o rastreio de suas linhagem quando percebemos que sua famílias não são o ideal.
Acontece que recentemente encontramos duas crianças de 6 meses e 4 anos nas linhagens Malfoy e Black ainda que muito distante. Os menina de 6 meses tem um ancestral chamado Marius Black, a quatro gerações e o menino de quatro anos, tem a oito gerações o nome de Reah Malfoy. - Os três se entre olharam. -  O que estou perguntando, é, quão dispostos estariam em levar as crianças?
Narcisa olhou para o marido que assentiu e depois para Harry. – Você quer os dois, não quer? – Questionou Harry.
- Você já tem muito em sua mão, Potter. – Disse Draco. – Então, vou ter dois irmãos oficialmente?
- Se aceitarem, sim. Vocês terão o mesmo processo de visitação que estão passando com as meninas. Durante o tempo que for necessário. Uma pena que adoção de sangue é considerada magia negra. – Disse pela primeira vez parecendo irritada.
- Nós aceitamos. – Disse Lucius. A juíza fez sinal para um auror. – Eles vão levá-los as crianças.
Harry e Draco saíram em direções opostas a Narcisa e Lucius e foram em direção a Câmara dos Lordes. – Era isso que você queria? – Dumbledore apareceu atrás deles. – Separar famílias inteiras! Fazer todos se esquecerem quem são seus pais.
- Se as crianças estão sendo abusadas, sim. Eu quero isso. – Disse Harry.
- Os pais têm direitos sobre seus filhos.
- E as crianças tem direito de serem seguras e protegidas.
- E você espera alcançar isso com estranhos.
- Se estranhos tratam você melhor que seus parentes, então sim.
- Isso não é sobre tratamento, isso é sobre sequestro.
--Bem, eu queria ter sido sequestrado por pessoas como os Malfoy!
- Você não pode ser real! Foi a Horcrux! Você está ficando escuro.
- Ah! Claro! Qualquer um que discorda do grande Albus Dumbledore agora é escuro. Você prefere que crianças sejam espancadas do que morarem com outras famílias? É isso que está me dizendo?
- Famílias jamais fariam isso!
- Ah tá! Claro que não! Foi por isso que morei em um armaria embaixo da escada até descobrir que era um bruxo.
- Sua família te acolheu. – Harry esfregou os olhos e Draco passou a mão em torno dos seus ombros. - Eles te amaram e te protegeram
- Para de discutir com ele. Você sabe muito bem que não pode se estressar. – Harry respirou fundo e assentiu.
- Fica longe de mim! – Disse e continuaram seu caminho até a câmara.
O tribunal para crimes é bem diferente de um tribunal para decisões particulares. A Câmara inteira se reuniria, junto ao ministro, bem como teria 15 representantes da Câmara dos comuns. No entanto, muitas vezes, nem todos os lordes estariam presentes, mas com a desgraça de uma casa, como seria a casa Weasley, todos pareciam abutres. Não somente estavam presentes os donos dos acentos, como seus herdeiros e suas esposas / consortes ou maridos. Até casas como Lestrange, estaria sendo representada por outra pessoa, uma vez que Lady Longbottom queria quebrar a cara de Molly Weasley a muito tempo, então permitiu que um primo Longbottom assumisse temporariamente seu assento, enquanto ela subia ao assento Lestrange.
Seriam quatro casas em uma espécie de ring e a apenas metade delas sairia limpa: Prewett e Delacour.
Percy entrou, sério é tenso. O acompanhando estava Willian e Fleury Delacour, os gêmeos Prewett, Ron e Blaise, e Chalie que estava acompanhado de Severus.
Às portas se fecharam com o ministro sendo o último a entrar.
- Sentem-se. – Disse o subsecretário temporário, que entrou no lugar de Percy devido a conflitos de interesse. O tribunal ficou em silêncio e o mostro bateu o martelo.
- Na presente seção estaremos julgando Arthur e Margareth Weasley sobre abuso psicológico e físico aos seu filhos Willian Delacour, Charlie Weasley, Lord Perceus Weasley, Frederick Prewett, George Prewett, Ronald Prewett e Ginevra Weasley. Vamos começar!
---oOo---
Gina sorriu para a flor que ganhou de seu filho, Damon. – É lindo, querido.
- Mamãe, papai está triste.  – Gina franziu a testa e olhou para Antonin que parecia miserável enquanto a olhava.
- Tony
- Por que fez isso Gina?
- Não entendo, o que eu fiz?
- Por que fez isso, Gina?
- Tony, ela começou a sufocar e então estava olhando para Harry e Snape que estavam de frente para ela e havia um vidro em sua mão. Respirar doía, ainda assim, sem seu consentimento, sua mão foi ao seu pescoço e o cortou. Ela caiu e viu Damon a sua frente. - Por que fez isso? – Voldemort apareceu atrás de seu filho.
- Avada Kedavra. – A luz verde atingiu o menino que caiu ao seu lado, com seus olhos azuis a olhando.
Então Gina gritou e abriu os olhos. Ela continuou gritando, mas era fraco, mas foi o suficiente para sua garganta doer. – Gina? – Antonin chamou de olhos arregalados. – Vou chamar o curandeiro. – Ele correu até a porta e Gina tentou chama-lo, mas tudo doía e seu corpo não cooperava.
- Então deu certo. – Disse a voz de um homem. Gina tentou se virar para ver quem estava no quarto com ela, mas não conseguiu. – Muito irresponsável dos pais não a levarem para uma limpeza do núcleo. – Se aproximou e Gina pode ver que o homem não era um médico, pelo menos não estava de jaleco, ele era loiro de olhos escuros e parecia ter por volta de 40 anos. – Olá srta. Weasley. Eu sou Brian Gerald, sou um limpador de núcleo, e não, não sou um médico. Eu vim a pedido do seu noivo limpar seu núcleo. Ele estava sobre muita influência, por isso seu descontrole, mas não seus problemas mentais.
Gina limpou a garganta. – Pe... – Sua voz rouca queimou ainda mais.
- Quer saber sobre seus pesadelos? Eu sou um legimine natural, não precisa se esforçar sobre isso agora. Seus pesadelos vão parar, ou pelo menos a influência que eles exerciam sobre você, vão parar. Mas infelizmente não posso fazer muita coisa sobre seu quadro clínico. – Alguma pergunta? – Gina então se lembrou de seu pesadelo. – Uma imagem e tanto, não é mesmo? Mas fizemos a limpeza a dois minutos, no momento em que eu sai da sala, você acordou. Agora, vou deixar vocês a sós. Você ainda precisa descansar. 
O homem saiu, ou pelo menos Gina acha que sim, é Antonin deitou ao seu lado. – Você quase me matou de preocupação.
- Des... cul... pa. – Disse em sua voz rouca.
- Eu nunca mais vou sair do seu lado. – Beijou sua mão.
 - Água. – Antonin levantou-se saindo do quarto e voltou com uma enfermeira lhe trouxe gelo para chupar. Com a garganta melhor e mais acomodada, tentou relaxar, ainda que doesse horrores mover qualquer músculo. – Quanto tempo? – Disse melhor, ainda que sua voz permanecesse rouca.
- E Halloween. – Gina arregalou os olhos. – Seus pais estão sendo julgados hoje.
Mesmo com todo o seu corpo dolorido, Gina se esforçou para se sentar. Lágrimas saíram involuntariamente de seus olhos.
- Gina, deita.
- Eu tenho que ir. Eu tenho que estar lá, por Percy.
- Você não pode.
- Eu posso e eu vou. – Disse com mais firmeza do que sentia. Gina veria seus pais serem presos de uma forma ou de outra.

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