Adultos

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No dia vinte e quatro de agosto, Tonks estava linda com seu pai muito orgulhoso a conduzindo. A única coisa irritante da festa inteira, foi o fato de não poder exibir Severus. Aliás, o mesmo nem poderia ir, pois para todos, Severus e Remus não são e nunca foram conhecidos o suficiente, e considerando que a festa só tinha amigos próximos, não faria sentido seu noivo estar lá. 
- Hey padrinho! Poderia me levar para dançar? – Perguntou Jenny Wiker, amiga de Tonks que fez par com ele.  
- Claro, por que não?  - Harry se levantou. 
- Depois podemos Dançar Harry? -Perguntou Gina corando. 
- Desculpa Gina, mas vai ter que entrar na fila. Harry já prometeu dançar comigo, com Luna, com Susan, com Tonks, com Lady Malfoy e Senhora Tonks. – Respondeu Hermione rapidamente. Harry sorriu agradecido e Jenny o arrastou para a pista.   
- Tonks falou muito de você. – Disse Jenny e Harry corou. – Só coisas boas é claro. 
- Tonks é gentil. 
- Posso te perguntar algo? Pessoal eu digo. 
- Você pode perguntar, se eu vou responde é outra história. – Jenny riu. 
- Por que está fugindo daquela garota? – Harry ergueu uma sobrancelha.  – Ficou óbvio o seu olhar agradecido quando sua amiga arranjou um monte de pessoas só para você não dançar com a ruiva. 
- Gina é apaixonada pelo garoto que sobreviveu.  
- Oh! Entendo. Sua fama antes de você.  – Jenny riu quando ele lhe girou. – Então, eu tenho um motivo oculto pra te chamar pra dançar também.  
- Se for um contrato de casamento... 
- Oh! Nada disso. Meu pai andou tento uma conversa com Lorde Lovegood, ele queria garantir que as palavras dele são suas. 
- Eu andei conversando com Lorde Lovegood sim. Diga a seu pai para 
ficar à vontade para marcar um encontro, assim como qualquer casa menor.  
- Oh! Papai ficará feliz. – a mulher soltou uma risadinha. – Vou mandar todas as mulheres da festa solicitarem sua dança assim que a ruiva se juntar a você. – Se afastou. – Obrigada Lorde Potter.  
- Harry. – A mulher sorriu e se afastou e pelas próximas duas horas, quando Harry não estava comendo,  estava dançando para a irritação clara de Gina.  
---oOo--- 
Harry recebeu várias cartas no dia seguinte, e sabendo o que era melhor, apenas  chamou Marcos e pediu que escrevesse um contrato de sigilo, e as cinco da tarde, Lucius e ele recebiam 140 pessoas da câmara dos comuns. 
Todos foram dispostos em cadeiras no salão de baile dos Malfoy e, apenas quando assinaram o contrato de sigilo, que Harry entrou. 
- Seu que ouviram sobre minhas opiniões em relação a câmara.  Sim, eu vou apoiar Fudge, e por mim, Amélia Bones será a próxima líder da câmara.   
- Por que isso? – Alguém gritou. 
- Simples, Dumbledore vem apoiando seu próprio interesse e não o interesse do povo. As últimas leis que ele aprovou ou conseguiu negar 
foram sem dúvidas em prol dos trouxas, mas nós somos bruxos e estamos perdendo nossos direitos. 
- Dumbledore está no cargo a anos. – Disse Lovegood. 
- Exatamente. Ele está no cargo a anos, usando sua influência para prejudicar não somente aos bruxos, como a magia. – Harry olhou em volta, se que muitos aqui são mestiço ou nascidos trouxas, então me respondam, o que ele realmente fez por vocês?   
- Ele com certeza não usou sua influência para impedir que os nomes de família fossem maior do que as notas dos NIEN’S.  – Disse um Homem idoso a sua esquerda. – Eu entrei na política com a intenção de não me perder no mundo trouxa, como a maior parte dos meus amigos sem nome. No entanto, ele nos barrou a cada passo.  
- É isso que eu não quero. Fudge está trabalhando comigo e nós podemos não ter prova mas sabemos exatamente quem Thicknesse apoiava. – houve em 
estremecimento coletivo. 
- Fudge tomará algumas medidas que deixará muitas pessoas impovorosas. – Disse Lucius. – Mas o importante é apoia–lo com essas medidas. 
- Que medidas serão essas? – Alguém gritou. 
- Não sabemos, mas convenhamos que em seu primeiro ano de governo, Fudge tomou medidas impopulares, mas que fez a Inglaterra se reerguer rapidamente apesar da destruição.   
Ouve um acordo e silencioso entre os membros pertencentes antes de todos irem. 
-----oOo---- 
Dumbledore aguardava ansioso para as eleições desse ano, que ocorreriam exatamente no dia 31 de agosto, ou seja, naquele dia. Ele sabia que Fudge não seria um desafio, dado que ocorreu no ano anterior, o problema mesmo era Thicknesse que vinha apresentando uma face muito amigável.   
As eleições começariam as sete da manhã e terminariam as cinco da tarde,  como ainda eram seis, Dumbledore pediu café em seu escritório enquanto pegava o jornal e então amaldiçoou Harry Potter. 
A manchete gritante dizia: “Candidato ao ministério se apropriou de posses ilegais do menino que sobreviveu.”  Abaixo, todas as provas e processos que o homem vinha sofrendo. Diggle estava fora, nunca iriam votar nele, não com uma entrevista de Harry dizendo que ele o ajudou a depredar o patrimônio de sua família, assim como não o informar sobre sua própria herança.  Ah! E Harry ficou muito feliz em dizer que Fudge se desculpou pelos seus atos e o estava ajudando com tutorias.  
Fudge havia ganhado as eleições antes mesmo das votações abrirem. Maldito Potter! Respirou fundo, ele só precisava que Harry pegasse sua maldita Herança para implementar seu plano. 
No dia seguinte,  Dumbledore amaldiçoou novamente. Potter estava na escola e não no ministério. Quando esse maldito garoto iria cumprir suas obrigações?  
------oOo-----     
Já no primeiro dia de aula, Harry estava irritado. O primeiro de setembro caiu em um domingo o que significava o dia seguinte inteiro de aulas.  A maior parte das aulas de NIEN’S são de quatro a cinco tempo por semana, fora todos os livros extra curriculares que eles tinha que ter.  
Mas o que mais irritou Harry foi o bilhete de Severus dizendo que ainda tinha um monte feitiços de vigilância, alguns foram remontados,  em seu quarto. Tudo o que Harry leu foi, não vamos manter contato dentro da escola fora o minimamente recomendado como professor e aluno.   
Harry pensou em alugar um quarto em alguma aldeia próxima sem ser Hogsmead, mas na primeira semana de aula seu planos foram frustrado devido ao acúmulo de trabalho.   
Sétimo ano era uma bênção e uma enorme tragédia ao mesmo tempo. Enquanto os alunos do sétimo,  por serem maiores de idade, podiam sair a qualquer momento e inclusive ir para sua próprias casas, a carga de dever eram tão altas, que muitas vezes, não valiam a pena. 
No entanto,  os três amigos, chamados pelo nome horrendo de trio de ouro, precisavam de todo o silêncio o possível para estudar papiros extremamente antigos em latim e grego, e a mansão Malfoy oferecia exatamente isso. Mesmo Ron estava desesperado o suficiente pra não levar rixas de família a sério.  
- Eu não preciso disso pra ser vendedora de fast food. – Disse Hermione choramingando. 
- Nem sei o que é isso, mas o que preciso para me candidatar? – Perguntou Ron. 
- Te garanto que você não precisa de um novo par de olhos para enxergar essa caligrafia minúsculas -  Harry esfregou a cabeça massageando. 
- Eu não sei sobre o que estão falando. – Narcisa, vestida com um robe de seda, disse da porta. – guardem tudo, são quase duas da manhã e com toda a certeza a prova vocês não será amanhã. – Narcisa acenou com sua varinha e todos os materiais foram guardados. – Vou mandar um elfo com um chá pra vocês. 
- Esse é nosso último ano. – Ron disse olhando para o nada. – Eu não sei vocês,  mas as vezes acho que acabou fácil demais. 
- Eu também sinto isso. – Harry disse. – Mesmo com a morte do Sírius... Não me levem a mal, mais estou feliz que meu padrinho tenha sido a única vítima. 
- Eu também.  – Disse Hermione. – Eu contei para meus pais tudo o que estava acontecendo desde que o nosso primeiro ano. Eles ficaram muito irritados... quase não voltei. 
- Como convenceu eles? – Harry perguntou.
– Não os convenci exatamente... Dumbledore apareceu lá em casa, procurando por você e eu disse a eles que não iria abandonar você,  não depois da morte do Sírius e com você sumido... Eles meio que entenderam e me disseram que eu deveria lhes contar sobre tudo, cada detalhe, e assinaram o profeta diário para comparar. – Deu de ombros. – Eles não confiam em mim ainda, mas estamos caminhando. 
- As vezes queria que meus pais fossem trouxas. – Disse Ron em um suspiro. – Eu nem comentei com vocês como foi minha tutoria como auror. 
- O que uma coisa tem a ver com outra? – Questionou Hermione com a sobrancelha erguida. 
- Bem, eu sou maior de idade, então meus pais não podiam me proibir. Mamãe deu em escândalo, papai a convenceu mas “conversou” com meu chefe, e pra resumir, fiz trabalho somente na mesa. – terminou com um bufo irritado. – O bom disso é que eu conversei muito com o chefe da divisão, e ele me indicou a profissão de investigador... 
- Assim, do nada? – Perguntou Harry 
- Vamos dizer que impedi que um homem fosse preso sem provas e ligar quatro outros casos a mesma pessoa. - Ron fez um bico irritado. – Eu queria ter participado do julgamento. 
- Você está falando do caso de o povo contra Misha Bennett,  e o assassinato de três adolescentes? – Perguntou Hermione.  
- Nós arquivos dizia que a força de investigação cruzou casos antigos com esse. – Disse Harry. – Parabéns Ron. 
Ron sorriu feliz por finalmente ter feito algo que seus irmãos não fizeram e ser reconhecido por isso. – Obrigada. 
- Já pensaram no que vão fazer depois, eu digo, uma maestria... eu já vou fazer direito, mas pensei em tentar defesa também.
- Eu pesquisei sobre isso também. - Disse Hermione. - Mas uma maestria seria cara de mais, e o antigo programa de bolsas de Hogwarts caiu.
- Programa de bolsas? Nunca ouvi falar;
- Meu pai disse que esse programa caiu quando ele estava no segundo ano e meus avó não quiseram pagar uma maestria de assuntos trouxas. - Ron disse revirando os olhos. - Eles diziam que eram inuteis, mas o relacionamento com trouxas exigiria uma maestria. Papai ganharia bem mais que recebe hoje;
- Hermione, quando tiver tempo, pesquisa para mim como funcionava essas maestrias.
- Você vai tentar trazer de volta cara? - Disse Ron.
- Tentar é a palavra. Está interessada em alguma? 
- Defesa. - Harry sorriu Ron estava crescendo.

O contratoWhere stories live. Discover now