vida que segue

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Harry estava ficando frustrado. Já era abril e Severus não conseguia se livrar de alguns dos feitiços do velho. Tendo inclusive que jogar alguns objetos no fogo. O ruim eram os livros raros, que precisaram ser copiados manualmente. Severus ainda mandou alguns para uma casa da família em outro lugar, mas ainda assim, precisavam destruir para não correr os risco de futuramente algum feitiço continuar. E também teve o problema dos feitiços na parede, não era possível simplesmente derruba – las. Nem mesmo depois das aulas poderiam fazer qualquer coisa, pelo mesmo motivo.
Com isso, envolvido em seu casamento, plenejamento da casa, encontro periódicos com Narcisa, Madame Longbottom e o ministro para enviar algumas contas populares... Harry deu graças aos céus quando as férias de Páscoa chegou, onde ele poderia ficar com Severus sem interrupção.
Os alunos sairiam na quinta feira para as férias de Páscoa é só retornariam na segunda a noite. Harry sabia que Severus não poderia sair da escola antes do toque de recolher para os alunos. Por isso, foi até Grimmald Place se encontrar com Remus e verificar o trabalho do mesmo.
Quando passou pela lareira a primeira coisa que ouviu foi: - Monstro é um bom elfo e sabe cozinhar! – Disse o elfo indignado.
- Então está tentando me matar com essa comida? - Perguntou tranquilamente Remus e Harry sabia que ele estava segurando o riso com a indignação do elfo.
- O que está acontecendo aqui? – Perguntou Harry entrando na cozinha e vendo Remus tentando cozinhar enquanto monstro sacudia uma colher de pau em cima da mesa.
- Estamos em um impasse. – Disse Remus.
- Mal lobo não deixa monstro cozinhar! – Harry ergue uma sobrencelha.
- Deixe Monstro cozinhar Remus. Eu preciso falar com você de qualquer forma. – O elfo parecia como alguém que venceu a batalha, enquanto Remus o olhava confuso.
Harry arrastou Remus até a biblioteca e ambos se sentaram nas poltronas.
- Você me pediu alguém para olhar os laboratórios.
- Ah sim. Conseguiu alguém?
- Bem... Vamos dizer que sim.
Remus estreitou os olhos. – O que não está me contando filhote?
- Severus Snape concordou em olhar.
Remus o olhou surpreso. – Severus? Por que ele faria isso?
- Bem, ele não negaria ajudar seu noivo a reformar a casa onde possivelmente seus filhos irão morar um dia. – Harry disse rápido. Remus o olhou durante um tempo, tentando associar a informação que estava sendo lançada com um tiro em seu rosto.
- Acho que não entendi direito filhote. Você vendeu a casa para Snape? – Harry negou lentamente. – A única outra opção do que eu entendi seria se vocês dois estivessem noivo. O que é... – Remus fixou seus olhos em Harry. – Como?
- Essa é uma longa história... – Harry contou tudo a Remus. Desde a carta recebida, ao fato dele ter se apaixonado por um cara com a idade de seus pais, e até o que Dumbledore vinha fazendo.
- Isso é muito em minha mente. – Remus disse quando Harry terminou. – Não tem como quebra – lo? Tem absoluta certeza?
- Sim. Merlin sabe como tentamos. Nos olhamos para o contrato original nos cofres também. Algumas cláusulas só irão aparecer quando completarmos certas exigências.
- Como o que?
- A exigência do período de cortejo foi feita assim que completei 16 anos. A magia nós forçou a ficarmos pelo menos em um mesmo ambiente.
- Em qual fase vocês estão?
- Segunda. A terceira fase só precisa começar uns dois meses antes do casamento, mas como o período máximo da segunda é de um ano, temos até agosto.
- É quando vai ser o casamento?
- Em dezembro no dia 21. Assim esticamos o máximo o possível e ainda teremos uma lua de mel, mesmo que pequena.
- Até quando vai esconder seu casamento?
- Até eu terminar a escola.
- Faz sentido. – Remus disse e depois pensou em algo. – Foi por isso que me pediu para dar prioridade ao Jardim de Potter Manor?
- Sim. Eu adorei a vista do rochedo.
- E onde vão morar depois? Potter Manor não estará pronta até lá e eu acho que todas as casas Black estarão no mesmo estado que essa.
- Prince Manor, está em ótima condição e as reformas estão quase prontas.
Eles ficaram em silêncio por um tempo, até Remus se levantar de repente. – Vêm, deixa eu te mostrar o que já fiz.
Remus o mostrou as áreas comuns primeiro. Cozinha que estava completamente limpar as cortinas e papéis de paredes trocados. A sala de jantar teve o mesmo tratamento e agora o bar, que antes era só poeira, estava brilhante. – Tive que retirar um monte de armadilhas, mas a maior parte delas eram de Sirius, para impedir que pegassem as bebidas. – A primeira sala de estar também estava bem limpa, o chão de madeira polida brilhava e o castiçal foi retirado. – A decoradora disse que era estravagante demais para a sala familiar. – O castiçal perdido estava em outra sala maior onde era para reuniões e festas pequenas. A mesma também teve os papeis de paredes arrancados e substituídos. As cortinas pendiam do chão ao teto tampando as janelas magicamente postas sobre ela.
- Eu não mexi na biblioteca ainda como você viu. Muitos dos livros tem maldições horríveis sobre e eu não quero arriscar. Vamos aos quartos. – Haviam seis quartos na casa. A suite principal era em tons de marrom e beje. A suite do Herdeiro, também o antigo quarto de Régulos Black, era em tons de verde e cinza. O segundo quarto era o de Sirius. – Retirei as coisas dele e coloquei em uma caixa no seu cofre. Peguei algumas fotos antigas nossa também.
- Você podia ter pegado tudo o que queria. Você o conheceu por mais tempo, deve sentir mais saudades.
- Todos os dias, mas eu tenho o que eu queria. – Remus retirou um envelope e entregou a Harry. – Fiz cópias.
- Obrigada. – Sorriu triste se lembrando da vida horrível que seu padrinho teve por culpa de Dumbledore. – Ele estaria se revirando no túmulo. – Remus riu e concordou. Os quartos restantes eram idênticos, móveis de madeira, paredes cinza, e cortinas brancas.
- Os Black não pareciam do tipo hopitaleiros. Os quartos eram inteiramente pretos, do chão ao teto. Não entendo muito de decoração, mas até eu sei que era de péssimo gosto. – Os banheiros foram reformados, mas não tinha um estado tão ruim.
- A casa esta ótima Remus, eu achei que estaria muito pior.
- Por isso não te levei no porão ou na sacada. Estão péssimos.
- Imaginei. – Harry olhou em volta. – Hey, poderia dar uma olhada e duas outras casas?
- Claro. Quais?
- Uma fica na Bélgica e outra na França. Quero passar algum tempo na Bélgica antes do meu aniversário, então queria pelo menos algumas áreas habitáveis. Já a da França, eu queria para a minha formatura. Prometi ao pessoal do meu ano alguns dias lá.
- Ok, Bélgica primeiro então.
- Vou enviar uma carta aos Goblins para eles conseguirem uma permissão especial para você ir e voltar em chaves de portal todo dia. – Remus sorriu e eles continuaram conversando até que perceberam que já passava das dez da noite. Harry rapidamente se despediu e foi até a lareira gritando por Prince Manor.
As lareiras de Prince Manor tinha redirecionamento automático. Qualquer outra pessoa que não fosse Severus ou Harry, entraria pelo Hall, mas Harry, como um futuro dono da casa, saiu na lareira da sala onde sua primeira visão seria um sofá e tapete extremamente confortáveis.
E foi deitado no tapete, rodeado de travesseiros imensos, que Harry encontrou seu noivo, totalmente nu, com seu pênis, muito duro, sendo acariciado.
- Começou a festa sem mim? – Harry peruntou retirando sua roupa o mais rápido o possível.
- Você demorou e eu estava entendiado. – Severus desceu ainda mais sua mãos e dois dedos estavam em seu ânus, o alargando. – Venha até mim Harry. – Meio Hipnotizado, Harry se ajoelhou em frente a Severus enquanto se masturbava lentamente. – Você sabe o que fazer querido? – Harry confirmou e deixou seu pênis entrar em Severus com um gemido. Severus cruzou suas pernas na cintura de Harry o incentivando a se mexer.
Depois disso, nada mais além de sussurros incompreensíveis foram ouvidos. Por fim, Harry caiu em cima de Severus que o puxou até que suas bocas estivessem firmemente coladas.
- Senti sua falta. – Disse retirando os cabelos da testa de Severus.
- E eu a sua. – Severus o abraçou mais apertado. – Eu continuo achando feitiços nos objetos e nas paredes.
- Eu odeio aquele velho. – Severus escovou seus cabelos, que a essa altura já estavam na cintura. – Eu conversei sobre você com Remus.
- O que ele falou?
- Ele está bem. Não é como se pudesse fazer alguma coisa. – Eles ficaram em silêncio, apenas acariciando um ao outro. – Quando você está oficialmente liberado para as férias de verão?
- Mais ou menos na segunda semana de junho. Por que?
- Pedi pra Remus ajeitar o máximo possível da casa Black na Bélgica. Que eu saiba não está tão ruim, mas com os Black, nunca se sabe. Então poderíamos ficar lá até o aniversário de Neville.
- Só iremos nos dois?
- Sim. – Disse estranhando a pergunta.
- Está tentando me levar a um local remoto para se aproveitar de mim, senhor Potter? – Harry riu.
- Bem, agora que meu plano nefasto foi descoberto, posso sempre chamar Draco e fazemos uma festa do pijama. Só Merlin sabe o quanto ele vêm reclamando que não uso todos os milhões de produtos que incistem que eu use. – Severus sorriu e os virou no tapete com Harry em baixo dele.
- Prefiro o seu plano nefasto. E por falar nele, que tal eu te dar algumas idéias?
-----ooo---
Severus estava muito entendido. Ele não entendia muito bem de política, não se importava o suficiente pra aprender, e se perguntava por que Harry o estava arrastando para aquela conversa.
- O que acha Lorde Prince? – Questionou Lady Longbottom e Severus a olhou perdido.
- Ele não faz a mínima idéia do que estamos falando. – Disse Harry sorrindo. – Estamos discutindo as taxas de importação de alguns ingredientes de poções.
- Aconite é um ingrediente muito caro e com diversos usos. O principal seria o...
- Wolfbane. – Completou Harry. – Quanto você acha que baixaria a poção caso a taxa de importação diminuísse?
- A taxa está em treze galeões o quilo. Se baixasse para cinco, a poção poderia custar metade do que custa atualmente.
- Estamos tentando jogar pra dois galeões.
- Isso baixaria o valor da poção para seis galeões. Ela poderia ser vendida por dez.
- Então temos a nossa proposta? - Perguntou Agnes.
- Não. – Harry bateu em uma pasta. – O ministério nunca iria aceitar isso. Vamos propor 13 sicles. – Severus e Agnes o olharam confusos. – Eles não vão aceitar, então vamos subir até para no preço que queremos.
- As vezes acho que você ter negado a Sonserina foi o seu maior ato Sonserino. – Severus revirou os olhos.
-----oOo----
O feriado infelizmente acabou, e todos tiveram que retornar às suas rotinas normais. Lilá e Parvari já haviam compartilhado com todos que se formariam com eles sobre a festa e todos estavam agradecendo.
Maio chegou e com ela os testes de aparatação. Harry agradeceu pelo menos essa não ser uma forma terrível de viagem bruxa. Aparatar sozinho não o deixava enjoado e era tão rápido quanto um estalar de dedos.
Harry conseguiu depois da terceira vez e os funcionários do ministério mandaram que sentasse para ajudarem outros. Hermione foi a terceira a conseguir e veio para ele.
- Oi Harry! -se jogou ao seu lado. – Parece anos que não conversamos.
- Nem fala... isso por que estamos no sexto ano. – Hermione suspirou triste.
- Essa semana mandaram cartas para os alunos que querem relações internacionais como carreira...
- É isso é uma coisa ruim por que?
- Sete alunos, comigo inclusa, seis são puros sangue, apenas dois não são de famílias ricas.
- Entendo seu ponto. Bem, nenhum deles é a melhor amiga de Harry Potter.
Hermione deu um leve sorriso. – Não posso usar seu nome Harry.
- Claro que não pode, eu não tenho influência nessa área.
- Então?
- Malfoy têm.
- Ele não faria isso...
- Sem ter certeza das suas habilidades com toda a certeza não. Comentei com ele em uma carta sobre sua competência e também lhe disse suas notas.
- E ele? – Harry retirou uma carta de seu bolso e entregou a ela. – Chegou hoje de manhã. – Hermione leu a carta de Harry rapidamente.
- Ele vai me dar aulas o mês inteiro?
- Sim. Narcisa estende seu convite e te intimou a passar as férias de verão em Malfoy Manor. Ela falou que poderia conversar com seus pais se for necessário.
- Já disse que você é o melhor amigo do mundo?
- Não, mas eu não me importo em ouvir...
-----oOo---
- Férias! – Harry gritou no salão comunal da Grifinória assim que desceu com seu malão. – Férias Mione! – Hermione riu da empolgação de Harry.
- Sabe companheiro, é a primeira vez que te vejo animado para as férias. – Disse Rony.
- Me diz que depois desse ano você também não está desesperado por uma pausa?
Rony sorriu e entregou uma carta a Harry. – Recebi hoje de manhã. – Harry leu rapidamente. – Mione, deseje sorte ao nosso aprendiz de auror. – Harry disse formalmente e Hermione bateu palmas.
- O que vai fazer nas férias Harry? – Perguntou Ron.
- Bél-gi-ca! – Cantou Harry. – Remus está verificando a casa, e contratou algumas equipes de lá, para reformar.
- Vai voltar para seu aniversário Harry? – Hermione perguntou.
- Vou, - Olhou para Neville. – Hey, você vai fazer alguma coisa? Estava pensando em voltar para o seu.
- Eu não sei. – Disse timidamente.
- Isso significa que precisamos fazer uma festa. – Neville olhou para Harry que estava muito empolgado.
- Você é estranho Harry. – Neville disse. – Vovó também está cobrando algo, ela me ameaçou com um baile. Mas acho que farei só um almoço.
- Então deixa por minha conta. – Harry bateu no ombro de Neville e eles se despediram.
- Desculpem a intromissão. – Lilá disse quando terminou de descer as escadas com Parvati logo atrás dela. – Podemos organizar. – Disse. – Eu e Parvati gostaríamos de trabalhar com eventos e festas.
- O que acha Neville?
- Sinto garotas. Eu realmente só quero ir em algum restaurante. – As meninas pareciam tristes.
- Bem, vou então dar o benefício da dúvida para vocês meninas. – Disse Harry. – Dobby! – Chamou e o elfo apareceu. – Essas são Lilá Brown e Parvati Patil. Elas vão organizar uma festa simples para mim. Vai ser o dia inteiro do café da manhã até o lanche da tarde. – As meninas começaram a anotar suas ordens. – Coloquem uns quinze convidados. Não precisa de convites. Apresente elas a Remus e diga que vai ser em Grimmald Place. Se tudo correr bem eu apresento vocês a outras pessoas. – As meninas só faltaram pular em cima deles em agradecimento antes de começarem a falar com seu elfo imperativo.
Harry, Hermione e Draco não pegariam o trem como todos. Eles tinham uma chave de portal direto para Malfoy Manor e de lá, Harry pegaria outra mala já preparada, para ir para sua casa da Bélgica onde ficaria mais ou menos duas semana antes de Severus chegar.
- Chegou mais cedo filhote. – Disse Remus quando Harry apareceu na sala.
- Chave de portal. – Apontou para o cordão em seu pescoço. Olhou em volta. – Ela parece ótima. – A casa tinha todo um estilo rústico feita de madeira.
- Ela é. Na verdade só precisei de uma equipe de limpeza. – Disse e Monstro e, surpreendentemente, Winky apareceram. – Dobby indicou Winky para o serviço.
A elfa parecia nervosa e olhava para todos os lados. – Você está ligada Winky?
- Mestre Remus pediu uma ligação temporária para Winky ajudar. – Respondeu torcendo sua saia.
- Vai para França agora?
- Sim.
- Winky, gostaria de ser ligada à mim? Não temporariamente, eu digo. – A elfo olhou para Remus como que pedindo permissão.
- Fique a vontade Winky. Isso te ajudará com as armadilhas da casa Black.
- Winky deseja senhor. – Respondeu a elfo. Harry fez o feitiço de ligação antes de se virar para Monstro.
- Monstro, você a leve em Gringotts para aceita – la como elfo Black. Solicite o uniforme dela e o pagamento.
- Pagamento? – A elfo perguntou mas Monstro a pegou pelo braço e sumiram.
- Acho que essa é minha deixa. – Disse Remus. – Mas antes, quero te fazer um importante convite.
- Convite?
Remus sorriu. – Você seria meu padrinho de casamento?
- Você vai pedir Tonks em casamento. – Remus confirmou e Harry o abraçou. – Caramba. Claro que aceito.
- Quando vai ser?
- Ainda não sei. Queria algo especial, mas não sei como pedir.
- Já tem o anel?
- Sim. – Remus tirou uma caixinha do bolso. – Eram dos meus pais.
- Bem, dizem que a França é a cidade do amor. Leve ela para lá.
- Tem certeza?
- Claro, por que não?
- Obrigada filhote. – Remus o abraçou e deu um passo para trás. – Aproveite. A cidade é linda.
----oOo----
Remus tinham razão quanto a cidade. Ela era pequena, e bem florida. Havia alguns pub’s de cerveja artesanal, mas Harry não poderia entrar. Também tinha lojas de chocolate, da qual ele ia todos os dias.
Outra parte interessante da cidade eram as lojas de relógio. Harry tinha três, dados por Severus e um da família Malfoy, que Narcisa tinha dito que poderia ficar. Harry usava um diferente por dia pois gostava da rotina de escolher um relógio. O dono da loja também deve ter ficado muito feliz pois durante sua semana sozinho, foram dez comprados só para seu próprio uso, seus amigos também ganhariam alguns.
Caminhando pelas ruas periféricas, Harry conseguiu achar um sebo de livros raros. Ele achou alguns sobre costumes para Hermione e alguns de defesa para Ron. Severus possivelmente ficaria feliz com alguns dos livros que ele conseguiu também.
Harry continuou andando e mais adiante encontrou um local que ensina a fazer cerâmicas. Seu nome não era Potter sem motivo, ele sabia que o primeiro “Potter” chamado de Linfred de Stinchcombe era um oleiro, e ficou conhecido como o Pottery, mas somente seu filho recebeu o nome de Potter.
Harry se inscreveu nas aulas que começariam naquele dia as 17. A loja de vidros foi outra descoberta fascinante. Ele comprou alguns vasos para Narcisa, senhora Weasley e Longbottom. E um conjunto de cavalos de vidro para Luna, Hermione e Gina. 
Duas semana depois, Harry estava amando as aulas e resolveu que continuaria, mesmo com Severus chegando. E por falar em seu noivo, Dobby chegou com uma carta no dia anterior, com o horário que a chave de portal de Severus se ativaria.
Harry acendeu a lareira de seu quarto e deixou alguns lanches no criado mudo enquanto terminava de ajeitar outra parte. Por algum motivo, todas as vezes em que ele em Severus fizeram sexo, eles estavam no tapete em frente a uma lareira, não querendo mudar essa pequena tradição deles, Harry juntou um monte de travesseiros no tapete, pegou os óleos aromáticos que tinha comprado e os deixou próximo.
Uma taça do melhor vinho achado em Black Versage, a casa onde estava, com chocolates meio amargo belga, alguns biscoitos queijo pães recém assados. Eram uma mistura estranha, mas não faltaria opção. Todos foram colocados bem no centro do tapete. Harry olhou as horas e tomou seu anticoncepcional no mesmo momento que Severus abriu a porta do quarto.
- Acho que seu plano nefasto foi posto em prática. – Disse ainda no limiar da porta.
- Eu acho que sim. – Harry cominhou até Severus e o beijou lentamente. – Nós temos vinho, chocolate, queijo alguns pães. Um pouco de cada e...
- Bom. – Severus o puxou fazendo Harry subir em seu colo e cruzar as pernas ao seu redor. – Vou comer Harry com chocolate.
Harry riu - Como foi lá? – Perguntou quando eles sentaram no tapete. Severus o puxou para o meio de suas pernas.
- Terrível. Ele queria nos prender mais alguns dias, mas sem motivo não conseguiu. Alguns professores o ignoraram e foram embora.
- Considerando que está aqui no dia certo, creio que foi um desses.
- Infelizmente não. Eu deveria estar aqui dois dias atrás, mas Albus em sua infinita sabedoria decidiu que eu precisava voltar para Poções.
- Seu contrato teria que ser cancelado e depois construir outro. Pra isso ele teria que reunir o conselho e informar sua decisão.
- Ele fez isso. Madame Longbottom o explicou gentilmente que não iria substituir o professore de Defesa que obteve a melhor nota anual.
- Agnes é uma senhora adorável. – Severus fez uma careta.
- Chega deles. – Severus fez Harry se deitar e estendeu a mão para os óleos. Cheirou um por um até achar um que gostasse. – Tira a blusa. – Harry obedeceu e Severus colocou um pouco de óleo nas mãos e esfregou uma na outra até ficar quente. – Já te contei que estive na Índia?
- Não. – Harry deu um leve suspiro quando as mãos de Severus encostaram em seu peito e esfregaram lentamente com apenas um pouco de força.
- Na Índia, eles têm uma pequena técnica chamada Shantala. – Ele apertou seus ombros, esfregando até a nuca. – Vira. – Harry gemeu quando suas costas foram massageadas cuidadosamente. Severus o virou novamente e passou as mãos cruzadas em seu pescoço descendo ao seu peito e parando em seus mamilos e os torcendo.
- Acho que isso não faz parte. – Gemeu.
- Isso é minha adaptação. – Severus pegou a bacia de prata onde o chocolate derretido estava e derramou um pouco no peito de Harry e depois o lamber delicadamente arrancando arrepios. Suas calças foram retiradas. – Eu não sei se já te disse, mas eu amo chocolate. – Um pouco mais de chocolate foi jogado no pênis de Harry e Severus fez questão de deixar tudo absolutamente limpo. Severus retirou sua roupa e voltou a se ajoelhar em frente a Harry. – Eu me lembrei de uma certa posição que você me mostrou. Ainda ajoelhado Severus puxou as pernas de Harry as cruzando atrás de suas costas e se encaixou nele com um gemido. – Está confortável? – Harry apenas gemeu. Severus movimentou seu quadril sempre batendo forte em Harry, e considerando os gritos, sabia que seu jovem noivo não conseguiria sentar e durante algum tempo. Harry vai sobre seu peito mais rápido, Severus continuou observando o pênis do outro endurecer novamente.
- Mais! Mais rápido! - Harry gritou e Severus o fez por fim, os dois caíram juntos. Seus corpos pareciam massinha de modelar. Severus se virou depois de algum tempo e puxou Harry para seu peito. – Estamos pegajosos. – Um rápido feitiço de limpeza resolveu o problema. – Harry traçou o peito de Severus. - Existe alguma poção que deixa alguém musculoso? – Perguntou estreitando os olhos para Severus que riu.
- Eu era um espião. Parte disso incluía estar em boa forma física para poder fugir em caso de não conseguir usar magia.
- Quando você faz exercícios?
- Geralmente de manhã. Se você verificasse meu espaço em Hogwarts além do meu quarto, iria achar uma sala de musculação.
- Eu estava mais preocupado em tentar entrar em suas calças. – Disse em tom sério e depois sorriu. – Eu já tentei fazer isso também. Fazia abdominais e flexão. Nunca adiantou.
- Harry você chegou a ler algum livro sobre portadores? - Harry só o encarou. – Obviamente não, ou saberia que portadores não desenvolvem muita massa muscular. Barbas também são incrivelmente ralas. – Passou a mão pelo rosto de Harry que tinha uma fina penugem que ele deixava crescer a cerca de dois meses.
Harry gemeu indignado. – Por que não existe um manual sobre isso em Hogwarts?
- Agradeça ao velho.
- Dumbledore estúpido. – Reclamou. – Agora, vamos falar dos nossos planos pelo próximo mês.

O contratoWhere stories live. Discover now