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CAPÍTULO SETENTA E TRÊS

A TERCEIRA PROVA

Música do cap: Not today- Imagine Dragons

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Música do cap: Not today- Imagine Dragons

IMPOTÊNCIA. É UM SENTIMENTO horrível que entra de fininho no coração e com o tempo apodrece a alma do pobre solitário que carrega essa angústia.

Diana White se sentia inteiramente impotente. Desde o momento em que perdeu Lilian e James Potter no acidente que por sinal, ela tinha conhecimento. Ela sabia que em uma hora ou outra, Voldermort iria atrás deles mas nunca passou por sua cabeça que Peter ia entregar e nem que naquela noite de Halloween iria ser o fim do casal. Ela se tornou uma comensal com o mesmo intuito que Snape: aprender mais sobre magia negra. No papel, a relação parecia pacifica e intrigante, mas na realidade era totalmente o contrário. O tapa veio quando ela teve sua primeira tarefa: matar um casal de trouxas. Os dois eram jovens e a mulher esperava uma criança. Foi a segunda coisa mais cruel que ela fez. A primeira foi mandar Rose para o maldito orfanato.

A única pessoa do seu círculo de amigos que desconfiava que ela era uma comensal era Remus Lupin. Desde o dia em que James e Lilian apresentaram a mulher aos amigos, ela e Lupin se deram muito bem. Ele é a pessoa mais pacifica, inteligente e observadora que ela conheceu. Foram muitas conversas jogadas fora, cervejas amanteigadas, flertes não correspondidos para que Diana percebesse que estava inteiramente e completamente apaixonada por ele. A dor de amar alguém e não ser correspondida é absurda. Ter o coração partido era três mil vezes pior do que um Crucio. Remus não a amava da mesma maneira ou pelo menos ainda não sabia disso.

Diana teve que catar todos caquinhos do seu coração junto com Lily. O engraçado e terrivelmente cruel, era que ela em quatorze anos não conseguiu amar ninguém além de Remus Lupin. Patético que seu coração remendado ainda batia por ele. Sirius provavelmente diria "Está desperdiçando amor, investe em mim que é sucesso".

Diana e Régulos eram grandes amigos. A loira sabia que o pequeno Black sofria e isso fazia com que ela se odiasse pois ela tinha a escolha entre o bem e o mal caminho, e mesmo assim escolheu se tornar um comensal. Já o pequeno Black não teve e morreu tentando fazer o bem. É nele em que Diana se inspira todos os dias quando acorda. Foi por ele, Lily e James que ela tentou cuidar de Rose. Ela tentou, realmente tentou. Mas quando seus pais foram mortos por culpa dela, Diana não ia conseguir conviver com o fardo de ter matado a pequena e doce Rose, também.

Sabe quando você sabe de algo ruim, mas não pode fazer nada? Não tem nenhum material para ajudar a resolver? Era assim que ela se sentia todas as vezes que o seu "olho" voltava da França a cada semana para lhe contar o que acontecia com a pequena Rose. A cada vez que ele contava que a menina era espancada, chicoteada e trancada em um quarto escuro no topo da casa, ela se sentia definhando por dentro. A impotência estava a devorando por dentro, mas ela sabia que aquele orfanato era o único lugar que estava protegendo Rose. Antigamente a casa era uma escola de bruxos. Uma escola antiga e ela tinha uma proteção em volta que não permitia ser rastreada por magia ruim. Era só aguardar até os onze anos dela e tudo estaria melhor.

𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑, 𝐚 𝐢𝐫𝐦𝐚 𝐧𝐚𝐨 𝐭𝐚𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐢𝐝𝐚 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora