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CAPÍTULO QUARENTA E DOIS

O BICHO PAPÃO E OS MEDOS INTERNOS

O BICHO PAPÃO E OS MEDOS INTERNOS

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A PRIMEIRA AULA DE defesa contra a arte das trevas...Rose estava muito animada, um pouco nervosa pelo professor não simpatizar muito com ela? Sim, mas nada que não seja resolvido com o tempo, Lupin no futuro se arrependeria de não ter passado o pouco tempo que tinha com a afilhada. A Potter nem precisou contar para o pessoal que havia passado no teste, pois as fofocas já lhe fizeram esse favor. Harry ficou muito feliz pela irmã ter entrado no time, mas não pode deixar de ficar meio inseguro pelo fato de ter que jogar contra ela, no próximo jogo.

O professor ainda não estava na sala, quando chegaram. Puseram-se a sentar, tiraram das mochilas os livros, penas e pergaminhos e estavam conversando quando finalmente o professor apareceu. Lupin sorriu vagamente e colocou a velha maleta surrada na escrivaninha. Estava mal vestido como sempre mas parecia mais saudável do que no dia do trem, como se tivesse comido umas refeições reforçadas. Rose nunca ligou para as vestimentas dos outros, então nem ligava para se ele estivesse vestindo um saco de batatas ou um terno de linho, contanto que não estivesse escondendo Voldemort na cabeça...

- Boa-tarde - cumprimentou ele. - Por favor guardem todos os livros de volta nas mochilas. Hoje teremos uma aula prática. Os senhores só vão precisar das varinhas.

As meninas se entreolharam curiosas e guardaram tudo de bom grado. Rose torcia para que ele não tivesse trago diabretes novamente, seria trágico ter que guardá-los novamente.

- Certo, então - disse o Prof. Lupin, quando todos estavam prontos. - Queiram me seguir.

Intrigados, mas interessados, os alunos se levantaram e o seguiram para fora da sala. Ele levou os alunos por um corredor deserto e virou num canto, onde a primeira coisa que viram foi o Pirraça, o poltergeist, flutuando no ar de cabeça para baixo, e entupindo com chicles o buraco da fechadura mais próxima. Pirraça não ergueu os olhos até o professor chegar a mais ou menos meio metro; então, agitou os dedos dos pés e começou a cantar.

- Louco, lobo, Lupin - entoou ele. - Louco, lobo, Lupin...

Ora, ora, Pirraça estava sendo grosso e mal educado como sempre, ele nunca respeitou os professores e funcionários. Rose nunca gostou dele, todas as vezes em que ela e os meninos iam fazer pegadinhas, o fantasminha os dedurava para os professores, mas também era só o barão sangrento aparecer, que ele se tremia todo. Todos olharam para o professor para ver qual seria a reação dele, mas o homem continuou sorrindo, o que fez Rose franzir o cenho.

-Eu tiraria o chicle do buraco da fechadura se fosse você, Pirraça - disse ele gentilmente. - O Sr. Filch não vai poder apanhar as vassouras dele.

O poltergeist não deu a mínima atenção às palavras do professor a não ser para respondê-las com um ruído ofensivo e alto feito com a boca. O professor deu um breve suspiro e tirou a varinha.

𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑, 𝐚 𝐢𝐫𝐦𝐚 𝐧𝐚𝐨 𝐭𝐚𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐢𝐝𝐚 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora