— Como foi? — Ele pergunta e não quero me lembrar dessa tarde.

— Amor, te conto tudo depois, agora deixa eu matar minha saudade do meu namorado lindo? — Pergunto e ele sorri em meio ao beijo, levantando minha camisa um pouco e acariciando minhas costas.

— Preciso fazer você sentir saudades mais vezes. — Ele fala rindo e finjo rir. Infelizmente, saudade vai ser a única palavra do meu dicionário. — Espera. — Rudy para o beijo mas continuo em seu colo com os braços em volta de seu pescoço. — Quando você saiu, chegou um presente que comprei pra você. — Ele pega uma caixinha branca que estava escondida de baixo do travesseiro.

— Vai me pedir pra ser a senhora Pankow agora? — Pergunto meio assustada e ele ri.

— Abre logo Elle. — Dou risada e abro devagar a caixinha já com os olhos marejados. Uma correntinha delicada com um pingente de anjinha. — Deixa eu por para você. — Me viro de costas pra ele que afasta delicadamente meus cabelos para o lado. — Pra nunca esquecermos da nossa Stella. — Rudy sussurra beijando meu pescoço.

Ninguém nunca teve coragem de perguntar se o filho que perdi era menino ou menina e... Era uma menina. Rudy insistiu para darmos um nome pra ela e nada melhor que Stella que significa estrela brilhante. O que ela é agora, uma estrela brilhante no céu junto com meus pais.

— É linda. — Me viro para Rudy que sorri limpando minhas lágrimas.

— Também coloquei um pingente na minha corrente. — Ele mostra sua corrente e dou um grande sorriso, segurando a minha. — Sabe, as vezes eu sonho com ela. Quase sempre na verdade.

— O que sonha? — Pergunto curiosa.

— Com uma garotinha com os cabelos iguais aos meus mais os olhos eram impossíveis se confundir já que era exatamente como os seus. Ela usa sempre o mesmo vestido branco com uma flor rosa na cabeça e quando me vê fica toda animada e diz a mesma coisa: Papai, cuida da mamãe. Não deixa ela ir. — Quando Rudy termina eu já estou chorando.

Minha filha está avisando Rudy. Ela já sabia o que ia acontecer e sabia que eu faria qualquer coisa por ele. Até mesmo obedecer Dalia.

— Desde então estou tendo pressentimentos ruins com você. — Rudy confessa e nego pegando seu rosto entre as mãos.

— Nada vai acontecer meu amor. Nada okay? — Falo olhando bem em seus olhos que fitam minha boca. Com agilidade, Rudy inverte nossas posições e logo estou deitada na cama com ele por cima de mim. 

— Eu te amo princesa, sou louco por você. — Rudy diz fazendo borboletas brotarem no meu estômago.

— Eu sou extremamente apaixonada por você meu amor. — Respondo puxando sua correntinha pra mim para sua boca se colar a minha.

— Linda. — Ele sussurra mordendo de leve minha orelha. — Perfeita. — Sua boca desce para meu pescoço e suas mãos sobem minha camisa. — Cheirosa. — Ele beija meus seios que estão em parte cobertos pelo sutiã. — Meu amor. — Rudy desce beijando toda minha barriga, demorando mais no meu ventre. Seus olhos se voltam pra mim enquanto ele abre os dois botões da minha calça e num puxão a tira. Com os olhos em mim. — Antes de qualquer coisa ou pessoa. — Sorrio quando ele diz aquilo e abre minhas pernas. — Gostosa. — Ele beija minha intimidade por cima da calcinha fazendo carinho nas minhas coxas antes de tira-la. — A mulher da minha vida que eu quero para todo o sempre. — Ele termina sussurrando na minha intimidade.

— Hmmm Rudy... — Gemo apertando seus fios de cabelo. Tento ao máximo focar só nesse momento. Só em nós dois. Que se foda o mundo agora.

(...)

𝐀𝐥𝐞́𝐦 𝐝𝐚𝐬 𝐎𝐧𝐝𝐚𝐬 - 𝐑𝐮𝐝𝐲 𝐏𝐚𝐧𝐤𝐨𝐰 Where stories live. Discover now