CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
UM NATAL POLISSUCO
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DEPOIS QUE TODOS presenciaram a cena de Harry falando a língua das cobras, o pessoal começou a olhar torto para Harry. Rose já levou detenção quatro vezes por azarar alguns alunos que ficaram caçoando de seu irmão e falando mal até de sua família, olha a audácia!
Chegou uma grande e densa nevada na Escócia, e por isso as últimas aulas de herbologia do ano letivo foram canceladas e a Prof. Sprout ficou com o árduo trabalho de cuidar das mandrágoras para poder ressuscitar madame nor-r-ra e Colin, já que ela nas circunstâncias atuais não confiava em mais ninguém para isso.
Estavam Daph, Katy, Demi e Pansy jogando Snap Explosivos em um canto da comunal sonserina, enquanto Rose estava em uma poltrona ao lado da lareira desenhando um tronquilho, e Draco estava em uma poltrona ao seu lado, lendo um livro sobre as "sagradas famílias bruxas". Rose apoiou o caderno de desenhos e olhou para Draco que levantou as sobrancelhas em interrogação.
- Pode me acompanhar à biblioteca?- Disse com um belo sorriso.
- Ah não, não quero sair Rose- Draco choramingou coçando os olhos.
- Por favor, é rápido. Esqueci de pegar o livro sobre lendas e contos bruxos- Falou esticando as mãos para a lareira pois estava muito frio.
- Você ainda está procurando fatos sobre o misterioso monstro da câmara? Patético- Draco disse com um sorrisinho provocativo e fechou o livro.
- Patética é sua cara - Falou sorrindo e o menino revirou os olhos - Bora!
- Na verdade é muito linda- Disse pomposo.
Levantou e colocou o casaco de volta pois havia tirado quando entrou na comunal, assim como Draco. Os dois foram lado a lado se empurrando até a parede. As meninas que não estavam muito atrás, olharam para os dois e sorriram.
A escola estava mais escura do que o normal, por conta da neve que caía freneticamente lá fora. No caminho, Rose que ia um pouco mais atrás que Draco, colocava seu pé para ele cair, o que deixou o menino muito bravo e disse que se ela continuasse, ele pararia de dar doces a ela, portanto a Potter parou com relutância.
Rose esfregava as mãos para ver se amenizava o frio, mas não funcionou muito bem, então olhou para o casaco de Draco que tinha bolsos no grande casaco e olhou pidona para ele.
- Posso colocar minha mão no seu bolso?
Draco a olhou sem entender
-Que?
-Colocar minha mão em seu bolso. Elas estão congelando, por favorzinho.
-E como você pretende fazer iss- Foi interrompido pela menina que já se aproximava dele colocando a mão em seu macio e quentinho bolso.
-Assim. Obrigada- Falou sorrindo e Draco ainda estava olhando-a, estranhando a aproximação - Pode colocar a sua também. Eu não mordo - Falou por fim pegando a mão dele e colocando no bolso também.
O choque entre a mão gelada de Draco, e a agora quente mão de Rose, causou um arrepio nos dois, no caso de Malfoy, foi também pelo fato de não ter muito contato pessoal, passando assim a gostar de tê-lo.
Chegando a tão gigantesca e conhecida biblioteca, Rose tirou as mãos do bolso de Draco, causando certa frustração latente por parte do loiro, que passou despercebida por Rose e até por Draco. O cômodo era extremamente aconchegante na visão de Rose que sempre teve como seus melhores amigos, os livros. Tinha longas estantes de livros que chegavam a encostar no teto, e ambas tinham muitíssimos livros de diversos autores, gêneros, estilos e que apetece o gosto de diversos estudantes.
Rose puxou Draco pela mão e saíram em busca de seu livro. Eram diversas prateleiras, como já dito, e isso dificultava a encontrar o livro.
- Por que não pergunta à bibliotecária onde está o livro?- Malfoy falou sentado em uma cadeira pois seus pés já doíam de tanto andar por prateleiras.
- Não posso- A morena disse frustrada enquanto passava o dedo pelas lombadas dos livros em procura do título
- Por que?
- Porque ela disse que eu sou muito filha do meu pai e não quer me ajudar a fazer traquinagens, portanto não posso usufruir de sua ajuda- Rose disse com uma careta de desgosto e Draco começou a rir.
- O que não seria mentira, já que todo dia você tem uma detenção nova.
- Pode parar Draco. Eu estou amenizando minha situação com as detenções, elas até diminuíram- Falou sentando-se ao lado do menino e colocando sua cabeça no ombro dele, já que estava exausta de procurar.
- Olá- Falou Harry - Estou procurando Justino Finch-Fletchley.
Ao ouvir a voz do irmão, Rose levantou-se rapidamente, assustando Draco que já estava se acostumando com ela apoiando nele.
- Vem cá - Puxou ele para o final da prateleira onde dava de cara com várias mesas conjuntas e cheias de alunos fazendo seus afazeres, principalmente alunos da lufa-lufa fofocando sobre Harry.
Foram em passos ágeis e silenciosos até terem a visão de Harry com seus cabelos bagunçados e uma cara de quem escutou e não gostou e Draco revirou os olhos por ter que olhar para a cara feia de Harry Potter novamente.
- Que é que você quer com ele? - perguntou Ernie com a voz trêmula.
- Eu queria dizer a ele o que realmente aconteceu com aquela cobra no Clube dos Duelos. Ernie mordeu os lábios brancos, tomou fôlego e disse:
- Nós estávamos todos lá. Vimos o que aconteceu
- Realmente - Draco falou baixinho e com um sorrisinho de escárnio e Rose deu uma cotovelada de leve no menino, que brandiu de dor.
- Então vocês repararam que depois que falei com a cobra ela recuou? - perguntou Harry.
Rose balançou a cabeça incentivando ele continuar a falar, mesmo que ele não estivesse vendo.
- Só o que eu vi - disse Ernie, insistente, embora tremesse enquanto falava - foi você falando em língua de cobra e aludindo o bicho para cima de Justino.
- Mas que filho da- Rose disse brava e o draco tampou a boca dela.
- Eu não açulei a cobra para cima dele! - protestou Harry, a voz trêmula de raiva. -A cobra nem encostou nele!
- Por pouco. E caso você esteja tendo novas ideias - acrescentou depressa -, é melhor eu informá-lo que pode investigar minha família por nove gerações de bruxos, e que o meu sangue é tão puro quanto o de qualquer outro, portanto...
Rose tirou a mão dele da sua boca e já ia andando para cima de Ernie quando Draco a segurou pela cintura.
- Me deixa quebrar a cara dele Draco! - Disse enquanto tentava sair dos braços do loiro.
- Não Rose. Você vai ser expulsa se quebrar a cara dele- Disse com firmeza e foi puxando a menina até a porta da saída ganhando um olhar de reprovação de Madame Pince que lustrava um grande livro dourado.
(...)
Harry foi naquele mesmo dia afundando-se em mais acusações sobre ser o herdeiro da Sonserina, pois a merda do Justino foi petrificado e sabe-se lá quem foi o real causador, e isso atormentava a garota Potter e deixava-a noites sem dormir pensando sobre quem seria o causador de tudo isso.
Rose resolveu passar na pessoa em que ela sabe que pode talvez ter respostas para suas tão angustiantes perguntas, Diretor Alvo Dumbledore. Subiu então as grandes escadarias até sua sala, pelo menos dessa vez ela sabia a senha, e sempre indagava-se sobre o fascínio do professor por doces, mas dava de ombros já que a mesma também gostava muito deles.
- Gota de limão - Falou suavemente para a gárgula de pedra e ela girou sem nem pestanejar, dando abertura para que a garota entrasse na sala redonda de Dumbledore. A sala continuava a mesma desde a última vez que veio a ela, os quadros dos antigos diretores continuavam a olhar com certa curiosidade e às vezes desgosto quando ela vinha conversar sobre suas detenções, mas quando vinha treinar sua legilimência, eram faces de orgulho que eles faziam, principalmente o diretor Phineas Nigellus Black, que se orgulhava por ter uma aluna tão aplicada e inteligente em sua antiga casa, sonserina.
- A que devo sua adorável presença, Srta. Potter? - O diretor perguntou em frente à grande janela que podia observar todo terreno de Hogwarts e suas redondezas.
A menina caminhou até estar lado a lado com o grandioso bruxo. Observou por um tempo a floresta proibida, que agora estava cheia de neve assim como todo local em que seus olhos podiam alcançar. Olhou para a cabana de Hagrid que estava um pouco mais afastada e toda vez que ia até lá Rose chorava por estar muito longe, o grande homem agora estava com uma grande pá tirando a neve de sua horta..
- Muito bonita a vista, professor- Disse sentindo a brisa um pouco gelada passar por sua face e bochechas rosadas de frio.
- Sim, sim, é muito adorável. Pode me dizer o que ocupa tanto espaço em sua mente e a atormenta?
Respirou fundo e soltou o ar, colocando os braços apoiados no parapeito prateado e lustroso.
- Estou preocupada com os recorrentes acontecimentos. Esse suposto monstro que anda petrificando as pessoas. Me preocupa muito o fato de Harry estar sofrendo e sendo acusado de algo que não fez, não posso sair batendo em cada pessoa que diz coisas ruins a ele, eu bem que comecei pensando que conseguia...mas Draco me mostrou outro lado na história que me fez refletir sobre minhas ações- Rose disse relembrando de quando deu um soco em um corvino e ele foi até a enfermaria com o nariz quebrado e sorriu com o feito- Harry já tem tanto problemas com que seu preocupar, professor. Às vezes eu queria eliminar toda dor e desconforto que ele passou e passa, mas não seria possível, suponho.- Terminou melancólica e começou a desenhar círculos no parapeito.
Dumbledore escutava as palavras da menina com muita atenção. Não era de hoje que ele via o quanto empática ela era, sabe também que a menina também tinha facilidades em observar o problema dos outros e absorvê-los, ajudando essa pessoa ao máximo, mas quando eram problemas relacionados a si mesma, tinha dificuldade de se ajudar e de ceder a pressão para não sobrecarregar-se.
- Me admira muito o tamanho de seu amor e preocupação por seu irmão. As dores, pequena Potter, são necessárias para nossa sobrevivência e crescimento, não podemos tirá-las de nossas vidas. Harry é um menino que já sofreu muito, mas a senhorita também- Disse calmamente e com a voz açucarada e coberta de experiência.
- Vim falar sobre Harry e não sobre mim- Disse como se fosse óbvio e o professor sorriu sabendo como a menina era espontânea e verdadeira, falando assim o que vem a sua mente em primeira mão.
- Me acompanha em um chá?- Disse estendendo o braço para a menina.
- Ora, professor. Desde quando eu dispenso um chá?- Rose disse brincalhona e juntos foram até a mesa.
Rose sentou-se em frente ao professor e ele ao lado de Fawkes. Serviram-se de chá de hortelã e biscoitos amanteigados.
- Às vezes para resolvermos os problemas exteriores, temos primeiro que resolver nossos conflitos internos, Rose. Sou um ótimo ouvinte e confidente, caso queira conversar sobre a guerra que está lutando, podemos lutar juntos contra eles e resolvê-los- Dumbledore falou com um olhar acolhedor e antigo e Rose sorriu sem os dentes.
- Não gosto de falar sobre oque eu passei no orfanato. Prefiro seguir minha vida fingindo que nunca aconteceu- Disse fechando os olhos com força enquanto lembrava de algumas coisas passadas e o professor assentiu entendendo que não devia ultrapassar as barreiras emocionais da menina.
- Claro, entendendo. Quando quiser conversar, saiba que estarei sempre aqui- Ô como ele sabia o que era ignorar problemas passados e seguir sua vida normalmente. Dumbledore iria guardar esses segredos a sete chaves e morreria com os mesmos.
- Fawkes está parecendo um peru depenado, está donete?- Rose disse rindo e olhou para o pássaro que olhava a menina com um olhar de "sério isso?" e o professor soltou um risinho abafado.
- Acho que ela- O homem nem terminou de falar e então a ave começou a pegar fogo e Rose arregalou os olhos em desespero.
- Jogue água nele, professor!- Exclamou levantando-se e o professor apenas encarava risonho a menina e o pássaro. E então para o maior susto de Rose, ele soltou um grito e pôs-se a desmanchar em cinzas e ela depois de entender o que acontecia, sentou-se na cadeira novamente, depositando o bule de chá que tinha pego para apagar o fogo na mesa.
- Me sinto uma tola, agora- Rose disse fazendo bico e com um olhar brincalhão.
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Rose teve que aguentar Ronald reclamando sobre passar o natal com presenças horríveis como Draco, Crabbe e Goyle e ela insistia em dizer que não seria necessário passar o natal com eles, caso acreditassem que Draco não era o herdeiro. O pessoal esgotou as vagas no expresso por conta de não quererem passar o natal em hogwarts com o monstro. Rose também queria ir passar o natal com Mel e Noah, queria poder enfeitar a casa para o natal e fazer comidas natalinas, mas pelo visto terá que esperar até ano que vem.
Fred e George vivem fazendo piadinhas com o fato de Harry ser o tão temido herdeiro da Sonserina e Percy como sempre sendo chato, vivia reclamando com aquela voz irritante e Gina ficava com muito medo todas as vezes que eles falavam isso, Rose estava esgotada de toda essa situação.
Enfim a semana letiva acabou e o castelo ficou enfim muito silencioso e um tanto quanto assustador. Rose ficava um bom tempo na torre da grifinória, brincando de Snaps explosivos com os gêmeos e fazendo bagunça como sempre, gerando certa fúria por parte de Percy, que graças aos deuses não passava tanto tempo na comunal, com a desculpa de que como era monitor, teria de cuidar do castelo em dobro. Ficava também na comunal junto com Draco. Katy, Daph e Demi tiveram que ir para casa a mando de seus pais, que estavam muito preocupados. Então Rose e Draco ignoravam Crabbe e Goyle, e fazia palavras cruzadas, jogavam xadrez bruxo, brincavam de adivinhação e furtavam comida da cozinha.
Draco não disse, mas estava sendo o melhor natal de sua vida. Os natais na mansão Malfoy eram sempre os mesmos, famílias puro-sangues se juntavam em sua "casa" e comiam coisas requintadas, todos em silêncio e não havia um pingo de espírito natalino e festivo lá. Narcisa, sua mãe, sempre tentava melhorar o natal de seu filho, dando os presentes que ele queria e tentando dar carinho, mas era difícil já que a mesma não teve. Mas com Rose o natal tornou-se especial, ela fazia questão de contagiar o menino com sua animação natalina.
A manhã de natal despontou fria e branca. Os lindos olhos verdes azulados de Rose, abriram-se sem muita animação. O quarto continuava escuro por conta do clima fechado e de já ser escuro naturalmente. Levantou o tronco devagar pois ainda estava meio anestesiada de sono e encarou as camas vazias,sentindo saudade da balbúrdia das meninas. Tirou os pés um por vez e os colocou em sua pantufa.
Espreguiçou-se estalando todos os ossos, causando certo riso nela, por conta dos barulhos.
Foi até o baú e escolheu uma calça moletom preta, vestiu o suéter que recebeu de Tia Molly, que foi o primeiro e único presente que abriu, era verde e tinha um R bordado em prata, ela achou uma graça; pegou um casaco também preto pois não queria passar frio e foi tomar ao banheiro tomar um banho quentinho.
Após tomar seu banho, penteou o cabelo e o secou, por fim colocou uma confortável touca. Colocou seu all star e passou perfume. Pegou os presentes de Harry, Rony, Hermione, Fred, George e Gina e os colocou em sua bolsa com encantamento expansivo. Depois de ver o Sr. Weasley utilizando o feitiço, resolveu testá-lo em sua bolsa e depois de três tentativas deu certo. Na segunda vez ela foi ver se tinha do certo e acabou caindo dentro da bolsa, sendo socorrida por suas amigas que tiram sarro delas até hoje.
O presente de Draco ela já havia deixado em seu dormitório ontem a noite. Pegou também a carta dos Blake's e colocou no bolso do casaco.
" Amados Mel e Noah,
Como estão? Eu estou muito bem. Queria muito poder passar o natal com vocês, mas o dever me chama. Espero que Mel tenha aprendido a cortar verduras, pois eu não estarei aí para fazer os melhores cortes e profissionais. Viram que eu diminui as detenções? Sim, senhoras e senhores, eu estou com 40% a menos de detenções que eu tinha antes, palmas por favor. Não vou prolongar essa carta, pois vocês sabem que sou horrível em conversar por um papel. Quero desejar um feliz Natal a vocês e que vocês estejam confortáveis e quentinhos dentro de casa.
Com amor, R.L.P"
Coloquei a carta na perna de minha coruja e com muita preguiça ela partiu andando rapidamente até a torre oeste.
Os corredores estavam vazios, Rose sem querer admitir e enganado seu subconsciente para o contrário, estava sentindo um pouquinho de medo de talvez encontrar o monstro, mesmo sendo mestiça. Chegou em frente ao quadro e disse a senha que Mione contou ontem:
- Casca de Salgueiro- O quadro abriu e deu passagem para ela entrar. Teve visão da comunal da grifinória e olhou em volta procurando seus amigos mas não os encontrou. Resolveu deixar os presentes em seus devidos quartos O quarto de Fred e George era uma grande bagunça e os dois estavam deitados do lado contrário na cama, Rose sorriu e deixou os presentes em cima do baú deles e quando ia saindo, avistou um potinho com tinta em cima da mesa e sorriu marotamente "Ah sim". Pegou e desenhou bigodes franceses nos dois e saiu como se nada tivesse acontecido.
Quando chegou ao de Hermione e Gina, a mais nova já não estava mais lá e Mione estava tentando pentear os cabelos.
- Bom dia! - Rose disse jogando-se na cama da amiga que já estava toda arrumada.
- Meu Merlim! Que susto- Mione disse com as mãos no coração e Rose sorriu- Bom dia.
- Toma, seu presente- Entregou o embrulho muito bem feito de cor azul turqueza e espirais dourados.
Hermione abriu a caixa com um grande sorriso e o sorriso aumentou mais, se é possível, quando viu a linda tiara de pedras azuis e as linhas de ouro que contornavam as pedras, juntando-as e formando uma bela arte. A beleza era única e Hermione tinha certeza de que aquele era o presente mais lindo que já ganhou em toda vida.
- São aquamarines, pedras raríssimas. Pedi a Mel que encomendasse tiaras com pedras especiais para cada uma de minhas amigas. Escolhi aquamarine para você pois além de combinar com seus olhos, ela também é um talismã, o cristal de água-marinha é usada também para garantir boa saúde, impedir o medo e reforçar a coragem escondida por ele, e para ter uma mente alerta. Ficará lindo em você- Rose disse olhando a amiga que parecia estar prestes a chorar e sorriu ao sentir o abraço forte dela.
- Muito obrigada, Rose. Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci- Disse chorosa e Rose sorriu secando as lágrimas da amiga.
- É, eu sei.
Foram até o dormitório dos meninos e Rose já entrou abrindo as cortinas e pulando na cama de Harry e o menino colocou o travesseiro na cara e começou a tentar puxar a menina mas ela só pulava mais, cantando Jingle Bells.
Vendo que Harry ia se levantar, ela correu até a cama de Rony que estava tentando dormir com esse caos. Começou a pular, mas Ronal logo puxou a perna dela, derrubando-a em cima dele frente a frente e ela gargalhou ao ver que Ron estava corado.
- Poxa, Roniquinho. Nem me chama para jantar antes...- Falou brincando e o menino empurrou ela no chão, provavelmente já estava corado da cabeça aos pés.
Entregaram os presentes e Hermione explicou que a poção já estava pronta e Rose tinha ficado encarregada de pegar de pegar os pedacinhos de Crabbe e Goyle, de início ela pensou que teria que cortá-los, o que não achou uma má ideia mas Hermione explicou que era um fio de cabelo de cada um e mais um para ela.
Rose pegou com facilidade os fios de cabelo, mas o mais difícil foi esconder os dois em um armário, depois de terem comido os bolinhos com a poção do sono. Para Mione, pegou o de uma menina comum da sonserina, ela esqueceu o nome. Disseram que iam "desmascarar" Draco hoje a noite.
- Você conseguira? - perguntou Hermione sem fôlego.
- Óbvio. Me parece que eu sempre faço o trabalho sujo- Rose falou entregando os fios a amiga e os três riram concordando com o fato.
- Ótimo. E eu tirei escondido estas vestes da lavanderia - disse Hermione, mostrando um pequeno saco. - Vocês precisarão de números maiores porque vão ser Crabbe e Goyle.
- Que péssimo. Eu odiaria estar na pele deles, que horror- A morena falou encarando as vestes e a poção nojenta.
- Tenho certeza que fiz tudo certo- Hermione falou- Fiz tudo que tinha no livro poções muy potentes.
- Espero que sim, não é. Imagina Rony, Harry e você ficarem assim para sempre- Rose falou brincalhona enquanto colocava as mãos nos bolsos e os três ficaram verdes de medo.
Colocaram os fios dentro do vidrinho que Hermione arranjou e se fosse possível, a poção ficou ainda mais nojenta. Rose sentia-se aliviada de não ter que beber essa porcaria. Os três com muita relutância engoliram todo o líquido e correram para boxes diferentes. A Potter observava toda a cena com divertimento, enquanto comia seu bolinho morango.
Rony e Harry saíram do banheiro já transformados e Rose ficou boquiaberta com os resultados.
-Isso é incrível - disse Rony, aproximando-se do espelho e cutucando o nariz chato de Crabbe. - Incrível.
- É melhor irmos andando - disse Harry, afrouxando o relógio que ficara apertadíssimo no pulso grosso de Goyle- Rose vai nos acompanhar até a comunal, né?
- Vou sim - Disse sorrindo ao se aproximar de Goyle- Caramba, que horror- Falou cutucando a cara feia de Harry/Goyle.
- Você não sabe como é esquisito ver o Goyle pensando- Rony falou e foi bater na porta de mione - Bora, temos que ir...
- Podem ir sem mim - Disse com uma vozinha fina e irritante.
- Mione, sabemos que Anne Castle é feio, ninguém vai saber que é você....
- Ah, esse é o nome dela...- Rose falou aproximando-se de Rony.
- Não, podem ir sem mim, vão rápido. Estão perdendo tempo
Os três se olharam intrigados e Rose perguntou pela fresta.
- Está tudo bem?
- Sim, sim, vão logo!
- Podem ir eu vou ficar aqui com ela- Rose disse empurrando os dois em direção a porta.
- Mas não sabemos onde fica a comunal da sonserina- Rony Choramingou
- Ué, fica nas masmorras. Adeus- Terminou fechando a porta e correu até a porta da amiga- Pode sair, eles já foram.
- Tá, mas não ria de mim- Hermione falou saindo do cubículo. Ela estava com o rosto de um gato, literalmente. Tinha pelos avermelhados e alaranjados por toda face e corpo. Rose ficou espantada com a situação e começou a rir e amiga revirou os olhos- Eu disse para não rir.
- Desculpa, mas é impossível. Tem até um rabinho, olha! - Disse dando a volta para ver o rabo dela.
- Rose...- Mione suplicou e a menina começou a rir mais.
- Daqui a pouco passa o efeito e- Não terminou de falar pois foi interrompida por uma bola de pelos saindo da boca da amiga- Oh meus deuses, que horror- Falou enquanto ria.
Depois de mias ou menos uma hora, os meninos chegaram frustados da vida, depois de descobrir que Draco não é o herdeiro e Rose passou na cara deles durante o feriado todo.
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Aoiii, galera da pesada!
Como estão?
Desculpa pela demora, EAD só me fode.
Espero que tenham gostado e não esqueçam de votar e comentar pfvr!!
Batemos 20k aaaaaaaaa aaaaaa 🥂🥂🥂🥂🥂🥂 muito obrigada, na moral.
Playlist da fanfic está disponível na minha bio 🐍
Ass, Y.A.M
* .:｡✧*ﾟ ﾟ･ ✧.｡. * * .:｡✧*ﾟ ﾟ･ ✧.｡. * . *.:｡
Rose pedindo para colocar a mão no bolso de Draco:
Draco muito feliz ao tocar a mão de Rose:
Rose querendo socar a cara de Ernie:
Draco acalmando a fera:
A fênix vendo Rose chama-los de peru depenado:
Rose entrando no quarto dos gêmeos:
As meninas ganhando tiaras de pedras:
Rony vendo Rose em cima dele:
Hermione vendo Rose rir dela:
Rose tentando não rir da gata Mione: