CAPÍTULO TRINTA E DOIS
O BALAÇO ASSASSINO
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ENFIM DEU-SE INÍCIO a temporada de quadribol, o que deixava todos em êxtase. Rose tentava ao máximo conciliar seu tempo em ver os treinos da Sonserina, dando conselhos e apoio a Draco que estava muito nervoso para o seu primeiro jogo e em animar Harry para o jogo, pois o pobre menino estava passando mal de nervoso e a irmã sabia que parte disso era culpa de Olívio que em sua opinião era um fanatico por quadribol.
Acordou muitíssimo animada e apreensiva. Katy, Demi e Daph foram acordadas pela amiga na maior algazarra, o que gerou um certo mal-humor inicial, mas depois esvaiu-se por uma animação sem igual. Vestiram roupas comuns, que na visão de terceiros seriam colocadas como roupas para sair a um jantar ou evento especial, mas para elas eram apenas roupinhas para o dia a dia. Rose pegou a capa e colocou em sua bolsa, para eventos futuros.
O clima estava bem propício à chuva, com uma súbita umidade e vento. O Salão Principal estava ainda um pouco vazio, as mesas da Sonserina e Grifinória já estavam ambas com seus jogadores tomando café. Fomos em direção a mesa das serpentes, mas antes desejei boa sorte a meu irmão que estava pronto para vomitar o pouco que comeu. Comemos o café da manhã rapidamente para não nos atrasarmos e nos levantamos indo até a saída, onde o pessoal já estava se espremendo para passar e pegar bons lugares.
A leve brisa passava sob a relva que por sinal já estava na hora de ser aparada, balançando-a. Dei uma longa olhada por toda extensão e vi Draco um pouco mais afastado dos outros jogadores e resolvi usar a capa.
-Ei! - Chamei-as - Podem ir indo, vou resolver um negócio e guardem meu lugar
-Esqueceu a educação no dormitório? - Daphne a questionou levantando uma sobrancelha.
-Por gentileza, poderia por obséquio guardar um lugar para mim? - Gritou já se distanciando do grupo, Daphne bufou e as meninas sorriram com divertimento.
-Vamos, mãe do grupo - Katy disse abraçando as duas e foram até as arquibancadas.
-Eu não sou a mãe do grupo! - A loira resmungou cheia de si.
-Eu que não sou - Demi falou bagunçando os cabelos perfeitamente arrumados da amiga.
Perto dos vestiários, a menina Rose colocava a capa da invisibilidade sob si e se apressava em alcançar Draco, que já estava entrando no vestiário. Rose sorriu satisfeita ao pegar a porta ainda aberta, pois não seria tão interessante se eles vissem a porta abrindo sozinha, não é mesmo?
O lugar era totalmente diferente do que ela esperava. Tinha paredes verde escuro e o chão era de mármore branco. Da porta, a visão era de dois bancos grandes e ao meio uma mesa larga branca. Ao lado da porta tinha uma fonte com uma cobra e de dentro da boca dela, saia água, uma graça. Tinha em um canto mais afastado armários de cada lado da parede. E eles estavam se acomodando alguns em sofás e outros em cadeiras, em frente a uma longa lousa escura.
Rose saiu da entrada e foi até Draco, que estava sentado em um banco mais afastado dos outros, o bom é que tinha um lugar ao lado dele.
-Draco - Disse baixinho e o menino tomou um susto e quase caiu da cadeira, o que rendeu uma risada por parte da menina, que teve que tapar a boca com a mão para não fazer barulho.
-Rose? - Perguntou e ela revirou os olhos.
-Claro né. Quem teria uma capa da invisibilidade e ainda por cima a usaria para vir até aqui?
-Tá fazendo o que aqui? - O loiro disse em um sussurro meio alto.
Rose estava pronta para responder se não fosse pelo inoportuno acontecimento. Terencio Higgs, um dos artilheiros da sonserina vinha em direção ao lugar em que Rose estava sentada. O garoto ia realmente sentar no colo dela, seria cômico de se ver, caso ela não estivesse invisível e no vestiário da sonserina. Draco agiu impulsivamente.
-Não pode sentar aí! - Gritou levantando-se. Rose segurava o ar com os olhos abertos atentamente ao acontecimento. Terencio olhou Draco com a cara de “que?” Malfoy já estava vermelho de vergonha a essa altura, pois todos estavam o olhando.
-Para de bobagem - Disse e foi sentando novamente em cima de Rose e Draco gritou novamente, tentando não pensar na vergonha que estava passado.
-É que...eu fico mais calmo quando...quando trago Ben junto - Disse inventando uma mentira e todos o olharam com cara de desentendimento.
-Quem é esse? - Flint perguntou sem paciência, pois já queria começar o discurso pré-jogo.
-Meu amigo imaginário...ele me acalma e como hoje é um dia importante...resolvi trazê-lo, por isso você não pode sentar aqui. Sai! - Começou a frase se sentindo um perfeito boboca e terminou lembrando que ele é o Draco Malfoy pode mandar em quem quiser. Rose observava a situação com muita vontade de rir.
Draco sentou-se novamente e Flint começou a falar sobre as táticas.
-Depois me apresenta esse Ben, por favor- Rose disse zombeteira e Draco revirou os olhos e disse com indignação.
-Deveria ter deixado ele sentar em cima de você.
-Não seria tão ruim. Esse Terencio é muito bonito, sabe…- Argumentou sorrindo e Draco olhou para ela com as duas sobrancelhas arqueadas.
-O que você quer aqui, além de estragar minha reputação?
-Primeiro, que reputação? Segundo, eu vim te dar boa sorte
-Agora virou amuleto de sorte, é? Cuidado para não colocarem você como um chaveiro e venderem como chaveiro de boa sorte. - Sussurrou sorrindo de lado e a menina sorriu.
-Olha, ele tem senso de humor.
Draco colocou o dedo na boca em símbolo de silêncio, pois o grande capitão ia fazer o discurso. Todos jogadores estavam observando Draco conversar com o “nada” ma resolveram nem fazer mais perguntas, pois se o amigo imaginário o acalmava, estava tudo certo.
-Bom, queria primeiramente dizer que já ganhamos aquele jogo. Os leões não tem chance contra nossas vassouras e nem contra nossos jogadores - Rose soltou um risinho e Draco deu uma cotovelada nela
- Continuando, hum… Milo Bletchley, pelo amor de Merlim! Não deixe com que aquelas goles entrem no gol. Lucian Bole e Peregrin Derrick, façam o trabalho de batedor direito, pelo menos uma vez. Eu, Adriano Pucey e Higgs iremos marcar a maior quantidade de pontos possíveis e impossíveis e por fim...Draco Malfoy, pegue aquele pomo de ouro, de qualquer jeito, dependemos de você. Não falhe em nenhuma hipótese. Vamos! - Terminou o discurso e Rose ficou desmotivada e ela nem é jogadora. Isso só comprova mais ainda sua hipótese de que Marcus Flint é um péssimo capitão e jogador.
Olhou para Draco apreensiva pois sabia que o discurso com certeza não tinha sido motivador para ele, só o pressionou mais.
-Bora - Falou levantando e puxando o loiro consigo.
-Meu pai…- Draco falou repentinamente enquanto Rose tirava a capa. Já estavam ao ar livre.
-AH, não Draco. Não vá chorar chamando seu pai agora. Você treinou duro para isso e- Rose disse colocando a mão no ombro dele e o menino a interrompeu revirando os olhos.
-Não é isso! É que ele vem ver o jogo hoje…
-Ata. Ignore ele e dê o seu melhor. Lembra o que é um pomo de ouro não é?- Rose disse séria no início e depois só para zoar o loiro.
-Óbvio que eu sei
-Óbvio não é…
-Tá, tá, vai lá para as arquibancadas - Falou empurrando Rose e ela sorriu arrumando o uniforme dele que estava colocado de mau jeito.
-Boa sorte - Disse bagunçando o cabelo dele e correndo até as arquibancadas.
-Obrigado amuleto - Gritou e foi sorrindo até os outros.
O tempo fechava cada vez mais e ventava forte. Rose encontrou as meninas junto com Hermione e Rose. Foi correndo até lá para não perder o início do jogo. Sentou-se ao lado de Rony e cumprimentou-os. E deu-se início ao jogo. Quando entraram no campo, começou uma balbúrdia, muitos vivas, porque a Corvinal e a Lufa-Lufa estavam ansiosas para ver a Sonserina derrotada, mas nós os alunos da Sonserina vaiamos e assobiamos, no caso eu dei meia vaia, já que torcia para meu irmão e meus melhores amigos também. Madame Hooch, a professora de quadribol, mandou Flint e Wood se apertarem as mãos, o que eles fizeram, lançando um ao outro olhares ameaçadores e pondo mais força no aperto que era necessário. – Quando eu apitar – disse Madame Hooch. – Três... dois... um... Com um rugido de incentivo das arquibancadas, os catorze jogadores subiram em direção ao céu carregado.
Draco disse alguma coisa a Harry, o que é de esperar um insulto ou algo do tipo...Nem se passaram dez minutos de jogo e um balaço negro já foi em direção a Harry, que por um triz desviou, o que fez Rose apertar a mão de Rony com força.
-Ai minha mão! - O ruivo reclamou e ela afrouxou o aperto. Jorge jogou o balaço em direção ao Pucey mas o balaço voltou novamente para Harry.
-Mas que isso! - Rose disse apertando mais a mão de Rony.
-O balaço nunca se concentra em apenas um jogador…- Demi disse entretida e eu concordei.
Fred e George travaram uma intensa luta contra o maldito balaço, mas foi totalmente inútil já que ele sempre voltava para Harry. Começou a chover e os pingos grossos caíram sob os olhos de Rose, a impossibilitando de ver com clareza o que ocorria.
-O que está acontecendo Bilius? - Gritou para o ruivo ao seu lado.
-Acho que Fred e George pediram tempo.
Olhou para baixo e eles realmente tinham pedido tempo e estavam reunidos. Fred e George pareciam estar muito bravos com Olívio e Harry estava falando alguma coisa.
-Eles vão cancelar o jogo para investigarem mais sobre esse balaço, não é?- Hermione disse aflita.
-Acho que não. Se fizerem isso, eles perdem a partida - Daphne falou espremendo água do cabelo.
-Não é possível que o Wood vai mandar Harry jogar de novo com esse balaço querendo arrancar a cabeça dele…- Rose disse aborrecida.
-E foi exatamente isso que ele fez…- Ron falou e o jogo iniciou-se novamente.
Harry voou de barriga para cima e ficou ziguezagueando para não ser atingido pelo balaço. Rose podia ouvir as risadas por todas arquibancadas, se fosse em outra situação, talvez até mesmo ela risse. Mas não tinha graça em ver seu irmão tentar não ter a cabeça arrancada. Harry deu uma manobra ridícula até o lado oposto em que estava anteriormente. Fred e George estavam defendendo os artilheiros, mas mesmo assim ainda tinham um olho em Harry. Espremendo os olhos para enxergar, Rose viu o pomo em cima da cabeça de Draco, repito, em cima da cabeça dele e aparentemente Harry também viu, mas então…
BAM
O balaço foi bem no cotovelo de Harry e ele pela cara, o braço rachou. Rose sentiu como se fosse nela que o balaço acertou. “Merda. merda,merda” repetia mentalmente pois não tinha estado de espírito para falar alto. E então o menino com sua mão boa pegou o balaço, fazendo o pessoal urrar das arquibancadas. Rose que segurou o ar por todo o momento, pode então soltá-lo aliviada. Mas então Harry começa a cair e vai de encontro ao chão, causando um mine ataque cardíaco na menina novamente. No momento nem ligou se a sonserina tinha ou não, ganho o jogo.
Desceu correndo das arquibancadas e foi juntamente de Rony e Hermione até o pobre garoto caído.
-Ai meu Merlim! Tá querendo morrer ou me matar do coração?! - Disse agachando-se ao lado e Harry, que estava molhado e desmaido.
-Caramba, olhem o braço dele- Ron falou e Rose e Hermione olharam para o braço que estava em uma posição anormal, pode-se dizer, para um braço.
-Saíam do meio, saíam! Eu vou cuidar disso - A voz pomposa de Lockhart foi-se ouvida e Rose não pode evitar de revirar fortemente os olhos. “só me faltava essa”
O homem empurrou Rose e foi para cima de Harry, literalmente. Fred e George ajudaram a menina a levantar-se.
Harry abriu os olhos devagar e a primeira coisa que viu foram os dentes brilhantes de Lockhart e fez uma careta.
-Ah Não. O Senhor não - Gemeu.
-Ele não sabe o que está dizendo - Falou em voz alta para os alunos da Grifinória que cercavam ansiosos os dois - Não se preocupe Harry, vou endireitar seu braço.
-Não!- Exclamou Harry- Vou ficar com ele assim.
Ele tentou se sentar mais a dor foi horrível. Rose soltou-se de Fred e George que a seguraram para não ir lá bater na cara do professor, e foi até o irmão, ajudando-o a sentar. Ouviu-se um clique conhecido por perto.
-Collin, sem fotos desse momento - Rose disse encarando o garotinho.
-Deite-se Harry. É um feitiço muito fácil, já usei diversas vezes…- Mandou Lockhart acalmando-o.
-Não. Ele vai para a enfermaria. Bora Harry- Rose disse decidida e levantou dando a mão para o irmão, porém o professor continuou insistindo
-Afastem-se - Disse arregaçando as mangas de sua veste verde esmeralda.
Não...não faça isso…-Disse Harry choramingando.
E então o professor com síndrome de sabe-tudo mas não sabe nada, jogou um Bra-que-um Remendo em Harry e olha, a cena que todos presenciamos foi horrenda. O braço dele começou a amolecer gradativamente e então, por fim, amoleceu-se por completo. Aquilo não parecia um braço nem de longe, estava mais para um chicletão.
-Ah! - Exclamou Lockhart - Isso pode acontecer às vezes...Sr.Weasley e Srta.Granger, podem acompanhá-lo até a enfermaria?
Rose balançou a cabeça em negação e foi para perto dos gêmeos que tentavam freneticamente guardar o balaço assassino na caixa.
-Bombarda - Rose disse apontando a varinha para o balaço e o mesmo se desfez em pequenos pedacinhos. Fred e George olharam a amiga boquiabertos mas depois deram um High-five e sorriram juntos.
-Bem pensado, rosinha.- Fred disse abraçando-a.
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Oii pessoal, tudo bem?
Estou demorando para postar capítulos ultimamente, desculpa. Minha cabeça está com muitas confusões, como diria Luna "você está cheia de Zonzóbulos". Tentarei postar dois capítulos por semana ou mais.
Vocês estão gostando? É sempre bom ter um feedback de vocês. Às vezes sinto que não está tão bom e queria saber o que vocês acham.
Desculpe caso hajam errinhos..🍓👄🍓
Muito obrigada por ler 💗💗
A playlist da fanfic está disponível na minha bio 🐍
Ass, Y.A.M