CAPÍTULO VINTE E QUATRO
꧁٭٭٭𝐎 𝐡𝐨𝐬𝐩𝐞𝐝𝐞𝐢𝐫𝐨٭٭٭꧂
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OS EXAMES finais chegaram e com eles o desespero dos alunos de Hogwarts, principalmente os do primeiro ano. Hermione obrigou os meninos a estudar, mas na cabeça de vento de meu irmão só tinha fatos sobre a pedra filosofal, Ronald só pensava em voltar para casa e jogar quadribol, todos em perfeita sincronia do caos.
Eu por incrível que pareça estava nervosa, o calor com certeza não colabora, minha mente dizia “vamos! pegue um suco de laranja e vá deitar-se no gramado” e o meu subconsciente “você tem é que estudar, não sabe nem a diferença entre um duende e um gnomo”.
Ganhamos penas especiais, droga! Eu e os gêmeos passamos a noite anterior toda treinando as penas para responderem as coisas certas e agora foi tudo por água abaixo. Estava agora fazendo a prova de história da magia, e advinha qual a última questão: Qual a diferença entre gnomo e duende?
Olhei em volta da sala e Harry aparentemente estava com medo de Voldemort entrar a qualquer hora pela porta, Rony estava pedindo cola para Mione que quase deitava-se em sua prova para ninguém vê-la, Daphne fazia calmamente e delicadamente como sempre, Katy estava desenhando flores na borda do papel e Demi já estava me encarando o que me fez franzir o cenho em pergunta.
“ Qual a última?”- Disse sem som, dei uma olhada para ver se o professor estava por perto e respondi.
“ Não sei”- Demi bufou frustrada e eu mandei o dedo do meio.“ Pergunta para a Daph”- Apontou para ela que estava ao meu lado e revirei os olhos.
“ Daph!”- Nada, nem se mexeu. “Daph!”- Me olhou frustrada e eu sorri.
“ Que foi porra?!”- Fiz cara de espanto e Demi também.
“ Você falou palavrão!”- Sorri para Demi e ela de volta.
“ Ela falou palavrão!”- Secamos uma lágrima imaginária.
“ Que você quer?”
“ Qual a última?”
“ Não sei”- Nos olhamos frustradas.
- Senhorita Potter! Tudo bem?- Na hora em que essa vozinha fina atravessou meus tímpanos eu gelei, quase chorei de susto.
- Sim, sim, Professor.- Disse e o fantasma continuou me encarando. Olhei para as meninas e usei uma desculpa qualquer.- Daph sofre de ansiedade extrema, estava tentando acalmá-la.- Olhamos para a menina super calma ao meu lado e chorei internamente.
- Ela me parece calma- O professor me olhou de volta.
- Quer dizer que meu trabalho deu certo, não é?- Sorri e ele voltou a fazer a ronda pela sala, essa foi por pouquíssimo.
No final eu pedi resposta mentalmente para Draco que me fez prometer a sobremesa da semana toda, por pura maldade já que ele recebe doces todos os dias da mamãe. Minha relação com ele pode-se dizer que está se ajeitando, pedi desculpa em japonês e ele aceitou, e depois teve que pedir desculpas em tailândes.
Tivemos provas práticas também. Professor Flitwick nos chamou um a um para fazer um abacaxi sapatear, eu humildemente falando, fui um espetáculo. Professora Minerva nos pediu para transformar um camundongo e caixa, e eu novamente brilhei como uma linda estrela, ri de Harry contando que deixou a caixa com bigodes.
No exame de Snape eu estava calma, era uma poção do esquecimento, faço até com os pés amarrados as mãos, o chato era ele ficar fungando no nosso pescoço a cada ação. Harry parecia que estava morrendo aos poucos, suava que nem um bezerro no sol.
“Harry!”- Perguntei mentalmente.
“Oi?”- Me olhou enquanto secava o suor.
“ Tá morrendo?”
“ Não, por que?”
“ Está horrível, o que está acontecendo com você?”
“ A cicatriz está doendo”- Ele ia colocar o chifre prateado de unicórnio na hora errada”
“ Esse não é agora!”
“ ta, ta, desculpa”
Os exames terminaram e eu me sentia tão feliz que podia me declarar para Cedrico Diggory agora mesmo. O trio de ouro saiu correndo para não sei onde e eu e as meninas resolvemos ir para os jardins aproveitar o fim de tarde.
- Eu achei as provas extremamente fáceis.- Daph disse sentando delicadamente no gramado e nós três reviramos os olhos.
- Aqui é proibido falar sobre a prova que passou.- Disse pegando James no bolso e colocando em uma árvore para tomar ar fresco.
- Estão ansiosas para as férias?- Katy pergunta olhando para as amigas.
- Na verdade não.- Demi responde dando de ombros.
- Nem eu.- Katy diz com um meio sorriso.
- Ah gente, não fique assim, vamos nos comunicando durante as férias, assim não ficamos sozinhas.- Dei início a um abraço em grupo e elas sorriram.
Passar um tempo conversando sobre bobagens me fez acalmar minha mente que estava em um turbilhão.
- Olá docinhos.- Fred e George disseram para as meninas que reviraram os olhos e eu sorri marotamente.
- A que devemos a ilustre presença dos dois?- Katy questionou emburrada.
- Sabe Bulstrode, você é tão apaixonada por mim que nem disfarça mais a satisfação em me ver?- Fred disse sorrindo de lado e eu e George começamos a gargalhar.
- Vai sonhando, docinho.- A morena retrucou e eu ri mais.
- Nem brinca que ele sonha mesmo.- Disse fazendo Fred emburrar a cara e George fazer High-five comigo.
- Última pegadinha do ano?- Os gêmeos disseram sorrindo e eu levantei em um pulo.
- Última pegadinha do ano!!!- Peguei James e saímos rindo e correndo até a escola.
(...)
Estavam no corredor da lufa-lufa. Os gêmeos queriam jogar bomba de bosta na Sonserina e Rose queria jogar na Grifinória, então o consenso foi ou Corvinal ou Lufa-Lufa, então fizeram cara ou coroa e os sortudos foram os lufanos.
- Como a gente vai colocar daquele lado sem nos verem?- George disse e os dois concordaram. Rose colocou a mão na testa lembrando que a capa ficou com seus irmão.
- Deixa eu testar uma coisa- Pegou a bomba na mão deles- Wingardium Leviosa- A bomba flutuou e colocou-a na perto de um grupo de lufanos.
- Genial!- Comemoramos e colocamos outras espalhadas por todo o corredor.
Fomos até o final do corredor andando como quem não quer nada e entramos dentro de um armário de vassouras para observar o espetáculo prestes a acontecer.
-Vai demorar quanto tempo?- Perguntei lhando pela fresta.
- Uns dez minutos.
- Puta merda! E vamos fazer o que enquanto esperamos?- Sentei no chão e eles também.
- Advinha em que número estou pensando.- George disse todo felizinho e eu balancei a cabeça em negação e ri.
- Você sabe que eu sou legilimente né?- Os meninos se lembraram e começaram a rir.
- Vamos contar histórias então.- Concordamos.
Foi hilário ouvir que eles transformaram o ursinho do Rony em uma aranha e o mais novo chorou por um mês inteiro, reza a lenda que ele chora até hoje. Contei sobre o dia em que eu caí dentro de um bueiro na França e arranhei toda perna, até hoje eu não sei se lá tinha coco ou água, torço para que seja água.
- Fato curioso, eu nasci primeiro que George- Fred disse e eu intercalei o olhar entre os dois sorrindo.
- Engraçado...George havia me dito que foi ele.
- Como ousa?!- Fred disse com a mão no coração e George levantou uma sobrancelha.
Começaram a discutir e eu só sabia rir deles. Escutei alguns passos próximos do armário e eu cutuquei os dois e nos levantamos com cuidado.
- Não dá para eu ficar com você enquanto todas as meninas de Hogwarts ficam te olhando!- Uma vozinha aguda disse segurando o choro e nós três nos esprememos para enxergar pela fresta.
- Para de bobagem Cho. Eu só tenho olhos para você!- Fiz que ia vomitar ao observar que eram Cedrico e Cho, os meninos se olharam e começaram a rir e eu tapei a boca para não rir também
- Esquece Ced! Estou terminando.- A menina saiu correndo para a ala Oeste e Cedrico foi empurrado para a comunal.
-Agora você tem chance Rose.- Os gêmeos disseram sorrindo e eu gargalhei.
-”Eu só tenho olhos para você”, zero chances meus amigos.- Imitei a voz dele e os ruivos riram até a barriga doer.
As bombas explodiram um tempinho depois causando todo o alvoroço e um Filch muito bravo correndo atras de nós.
Os meninos foram para comunal da Grifinória e eu corri até as masmorras, amanhã minhas pernas estarão doendo.
Já estava de noite então quase não tinha ninguém nos corredores, desacelerei um pouco para descansar e recuperar todo ar perdido. Escutei um barulho e levantei olhando toda extensão, aparentemente nada, até que duas mãos agarraram minha cintura e me jogaram em uma sala.
- Me solta agora! Eu sou faixa preta em artes marciais.
- Mentira.- Meu irmão falou e sua voz me fez relaxar.
- Porra Harry! Que susto! Para que isso? E por que Mione está tremendo que nem um dragão com câimbra?- Os três me olharam apreensivos, Ron parecia um pimentão de tão verde, não dava para enxergar muito bem pois a sala estava escura.
- Vão roubar a pedra Hoje a noite! Snape vai roubar.- Harry disse andando de um lado para outro.
- E o que te faz pensar que é Snape?
- Tudo.- Revirei os olhos.
- Tudo é muita coisa, Harry.- Ele bufou frustrado e me olhou fazendo cara de tanto faz.
- Nós iremos protegê-la, vem ou não?- Zangou-se com a demora da irmã, será que ela não percebe que é urgente?
Olhei para os três que esperavam ansiosos pela resposta.- Vamos lá, três crianças bancar o papel dos adultos.
Harry pegou a capa e começou a cobri-los.
- Como você soube que irão pegar a pedra hoje? E por que estamos indo proteger a pedra?
- Dumbledore não está na escola, e se Snape pegar a pedra e der a Voldemort estaremos fritos, eu e você principalmente. É só uma questão de morrer um pouquinho antes da hora.
- Isso soou drástico.
- Nossa vida é um drama Rose.- Concordei.
- Eu petrifiquei Neville.- Mione soltou e quase começou a chorar alí mesmo.- Vou ser expulsa!
- Não vai ser expulsa se não houver escola. Agora vamos que já estamos chegando!- Harry falou simplesmente e eu dei um soco no braço dele.
Chegaram até a escada terceiro andar rapidamente, não encontraram ninguém por todo caminho. Pirraça estava soltando a passadeira para as pessoas tropeçarem.
- Quem está aí?- Levantou-se e procurou alguém e apertou os olhos negros e malvados.- Sei que está ai, mesmo que não consiga vê-lo. É um vampiro, fantasma ou até mesmo um estudante nojento?
Harry parecia ter tido a mesma ideia que eu pois disse em sussurro rouco.
- Pirraça, o barão sangrento tem suas vantagens para andar invisível.
Pirraça quase caiu em choque. Recperou-se do choque e saiu planando uns 30 centímetros dos degraus.
- Desculpe, Sua Sanguinidade, Sr. Barão, cavalheiro – disse untuoso. – Falha minha, falha
minha, não o vi, claro que não, o senhor está invisível. Perdoe ao velho Pirraça essa piadinha,
cavalheiro.
-Tenho negócios a tratar aqui, Pirraça – crocitou Harry. – Fique longe deste lugar hoje à
noite.
- Vou ficar, cavalheiro, pode ter certeza de que vou ficar – prometeu o Pirraça, erguendo-se
no ar outra vez. – Espero que os seus negócios corram bem, Barão, não vou perturbá-lo.
E partiu ligeirinho.
- Genial, Harry! – cochichou Rony.
Chegaram até a porta que já estava aberta.
- Bom, aqui estamos. Snape já passou por fofo. A visão da porta aberta por alguma razão parecia causar neles a impressão do que os
aguardava. Debaixo da capa, Harry se virou para os outros três.
- Se vocês quiserem voltar, não vou culpá-los. Podem levar a capa, não vou precisar dela
agora.
-Não seja burro – respondeu Rony.
-Vamos com você – disse Hermione.
Harry empurrou a porta.
- Se você morrer eu morro Harry.- Rose disse passando o braço nos ombros do irmão.
Quando a porta rangeu baixinho, chegaram aos seus ouvidos rosnados surdos. Os três focinhos do cachorro farejaram furiosamente em sua direção ainda que o bicho não pudesse
vê-los.
- Caramba! Um cão de três cabeças, genial!- Rose disse encantada e os três olharam-na com estranheza.- Não me trouxe aqui antes por que?
- Você é estranha Rose.- Ron disse e ela deu lingua.
- O que é isso nos pés dele? – sussurrou Hermione.
- Parece uma harpa – respondeu Rony. – Snape deve tê-la deixado aí.-
Ele acorda no momento que se deixa de tocar – disse Harry. – Bom, aqui vai...
Levou a flauta de Hagrid aos lábios e soprou. Não era realmente uma música, mas às primeiras notas os olhos da fera começaram a se fechar. Harry nem chegou a tomar fôlego.
Lentamente, os rosnados do cachorro cessaram – ele balançou nas patas e caiu de joelhos, depois estirou-se no chão, completamente adormecido.
- Continue tocando encantador de feras – Rose disse sorrindo ao irmão enquanto saíam de baixo da capa e deslizavam
para o alçapão. Sentiram o bafo quente e fedorento do cachorro ao se aproximarem de suas
cabeçorras.
-Acho que vamos conseguir abrir a porta – disse Rony, espiando por cima do dorso do cachorro. – Quer entrar primeiro, Hermione?
-Não, eu não! Rose vai!
- Ok. – Rose passou com cautela pelas pernas do cachorro. E abaixando-se puxou o anel do alçapão, que se abriu.
-O que é que você está vendo? – perguntou Hermione, ansiosa.
-Nada... só escuridão... não tem como descer, teremos que nos jogar.
Harry, que continuava a tocar a flauta, fez sinal para atrair a atenção de Rony e apontou para si mesmo.
-Você quer ir primeiro? Tem certeza? – disse Rony. – Não sei qual é a profundidade dessa
coisa. Dá a flauta para Hermione manter Fofo adormecido.
- Eu vou gente. Tchau amados, se eu morrer quero um enterro digno.- A morena disse ignorando as objeções de seu irmão. Baixou o corpo pelo buraco até ficar pendurada pelas pontas dos dedos.
Rose soltou os dedos. Um vento frio e úmido passou rápido por ele, que foi caindo, caindo, caindo e...
Pam. Com um baque engraçado e surdo ele bateu em alguma coisa macia. Sentou-se e apalpou à volta, os olhos desacostumados à escuridão. Parecia que estava sentado em uma
espécie de planta, começou a rir da situação em que se encontrava.
- Tá viva?! Rose!- Harry estava desesperado.
- Ela está viva deve estar bem.- Ronald disse olhando lá em baixo.
- Podem pular, tá tudo certo.
Harry pulou e em seguida vieram Ron e Mione.
-Devemos estar a quilômetros abaixo da escola – comentou.
- É realmente uma sorte que esta planta esteja aqui – disse Rony.
-Sorte! – gritou Hermione. – Olhem só para vocês três!
A planta em que estavam começou a enroscar em seus ombros e joelhos, causando um desespero.
Eu já tinha parado de me mexer e aceitado a morte de bom grado. A planta parou de se enroscar em mim e eu sorri para eles.
- Não se mexam.- Rony e Harry param de se mexer e caímos em baixo da planta. Hermione estava desesperada tentando se desenroscar da planta.
- O que vamos fazer?- Harry estava nervoso e eu não tinha nenhuma ideia no momento, sou péssima em herbologia.
- É um visgo do diabo!- Ron disse e o encaramos.
- E...
- Fogo, fogo, ela é sensível a claridade!- Ron disse e Harry revirou os olhos.
- Claro, temos madeira aqui.
- Você é um bruxo ou o que?
Rose pegou a varinha e murmurou um feitiço que ativou a planta em chamas azuis e Hermione caiu perto deles.
Foram correndo e chegaram em uma sala cheia de passarinhos brilhantes que voavam animadamente.
- E agora?
- Esses pássaros não devem estar aqui atoa...- Rose disse e Hermione concordou.
- Não são pássaros, são chaves! E olha, tem vassouras!- Harry disse e me surpreendi com sua análise.
Harry pegou uma vassoura e agarrou a chave azul e maior que estava no alto. Assim que pegou abrimos a porta a frente e nos deparamos com um enorme tabuleiro de xadrez bruxo.
Jogamos a partida de xadrez e Rony acabou caindo pelo propósito do jogo. Eu e Hermione desvendamos a charada e eu acompanhei Harry até uma sala, e esses foram os últimos acontecimentos que me lembro antes de desmaiar.
(...)
Abri meus olhos aos poucos tentando me acostumar com a claridade da sala e logo de primeira notei que estava na enfermaria.
- Acordou!- A voz de Harry que estava na maca ao meu lado me fez sorrir, ou morremos juntos ou estamos vivos juntos, será que estamos no céu?
- Sentiu minha falta né maninho.- Disse me levantando aos pouquinhos e acomodando a almofada em minhas costas.- A PEDRA!!!!
- Está tudo bem, conseguimos recuperá-la. E Dumbledore nos agradeceu enquanto você dormia.
- Era o mínimo né.- Disse sorrindo e meu gêmeo jogo o travesseiro na minha cara.
(...)
Depois de ser liberada da enfermaria, fui animadíssima para minha comunal. Hoje era o penúltimo dia aqui em Hogwarts e o resultado da taça das casas era hoje a noite.
As meninas me encheram de perguntas e até o malfoy parecia preocupado comigo. Tenho altas expectativas que a sonserina irá ganhar a taça.
Descemos para o jantar e estavam todo em uma êxtase sem igual, Harry me contou que Quirrell estava hospedando Voldemort em sua cabeça, insano. Ele jogou um estupefaça bem forte em mim, o que causou meu desmaio, os mais quietinhos são os piores.
-Mais um ano que passou! – disse Dumbledore alegremente. – E preciso incomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que
ano tivemos! Espero que as suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes...vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo.
“A contagem de pontos é a
seguinte: em quarto lugar Grifinória, com duzentos e cinquenta e um pontos; em terceiro, Lufa-Lufa, com
Duzentos e cinquenta e dois pontos; Corvinal, com trezentos e trinta pontos; e Sonserina
com trezentos e cinquenta pontos.”
Na final do discurso todos nós nós levantamos e começamos a comemorar, a animação estava sem igual.
– Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. No entanto, temos de levar em conta os recentes acontecimentos.- O que esse velho vai fazer agora?!!!!!
A sala mergulhou em profundo silêncio.
- Tenho alguns pontos de última hora para conferir. Vejamos. Sim...
“Primeiro: ao Sr. Ronald Weasley...”
O rosto de Rony se coloriu de vermelho-vivo; parecia um rabanete que apanhara sol demais
na praia.
– ... pelo melhor jogo de xadrez presenciado por Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória cinquenta pontos.
Os vivas da Grifinória quase levantaram o teto encantado; as estrelas lá no alto pareceram estremecer, revirei os olhos fortemente.
Finalmente voltaram a fazer silêncio.
- Segundo: à Srta. Hermione Granger... pelo uso de lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória cinquenta pontos.
Hermione escondeu o rosto nos braços; Harry teve a forte suspeita de que caíra no choro.
Os alunos da Grifinória por toda a mesa não cabiam em si de contentes – tinham subido cem pontos.
- Terceiro: ao Srta. Rose Potter– A sala ficou mortalmente silenciosa. – Pela frieza e excepcional coragem, concedo à Sonserina sessenta pontos.- Todos nós olharam e eu sorri orgulhosa e o sonserinos aplaudiram freneticamente.
- E em quarto lugar concedo a Harry Potter sessenta pontos pela sua extrema coragem e empatia perante a situações delicadas.
A balbúrdia foi ensurdecedora. Os que conseguiam somar enquanto berravam de ficar roucos sabiam que Grifinória agora chegara a quatrocentos e setenta e dois pontos exatamente o mesmo que Sonserina. Precisariam sortear a taça das casas – se ao menos Dumbledore tivesse dado a Harry mais um pontinho.
Dumbledore ergueu a mão. A sala gradualmente se aquietou.
– Existe todo tipo de coragem – disse Dumbledore sorrindo. – É preciso muita audácia para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos.
Portanto, concedo dez pontos ao Sr. Neville Longbottom.
Os grifanos comemoram animados e nós sonserinos fizemos cara de espanto ao contar que a Grifinoria havia nós ultrapassado. Sorri orgulhosa do meu irmão, era muito bom vê-lo feliz, mesmo que tenha trabalhado feito uma mula para conseguir pontos para Sonserina.
- Ano que vem a gente ganha- Disse e dei uma piscadela para as meninas que sorriram.
-
Aaah, chegamos ao final do primeiro ano! Muito obrigada por acompanhar a tragetória de Rose até aqui!
* Desculpa caso hajam errinhos.
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Playlist da fanfic está na minha bio👁️👄👁️🐍