A casa está movimentada como em todos os eventos, dessa vez pessoas limpando sujeiras do baile anterior e outras arrumando para receber as vinte candidatas. Passei as mãos pelo meu cabelos que estavam bagunçado e desci até o escritório de meu pai, eu precisava ficar longe disso tudo, longe dessas mulheres louca para um casamento de contos de fadas. Seria ótimo para Jazmyn e Annabeth que teriam vinte amigas isso se dez não fosse embora hoje o que eu iria fazer com boa vontade, só para ver a caras delas que não iriam se casar com um Bieber, sonho de todas as inscrita ou sonho de todos os pais que a inscreveram. Dei duas batidas na porta e ouvi um "entre" de meu pai.
- Justin. – Ele sorriu ao meu ver, deixando seu jornal de lado.
- Oi pai. – Falei sem humor me sentando a sua frente.
- Aconteceu algo? – Ele perguntou se ajeitando em sua cadeira enquanto eu mantia minha cabeça baixa.
- Estou de saco cheio disso tudo, mas ninguém me escuta. – Falei brincando com meus dedos sem o olhar. Ele sabia do que eu falava e sabia também que ele estava certo e que nada mudaria a sua opinião do que minha mãe inventou.
- Querido você sabe que ela tem razão. – Meu pai entrelaçou suas mãos sobre a mesa.
- E o senhor sabe que minha mãe só quer uma nora para conversar com ela. Ela não podia esperar ou sei lá. Eu sou novo para tudo isso, só tenho 21 anos quero aproveitar muito minha vida.
- Sua mãe não quer uma amiga, por que acha que ela sai sempre para um chá das cinco? Justin eu também estou muito preocupado nunca o vi com uma garota, nunca nos apresentou nem uma amiga sua. – Meu pai falou olhando em meus olhos e era como se pensasse que eu gostasse de outra coisa.
- Está achando que sou gay pai? – Revirei os olhos sorrindo sem humor.
- Não quis dizer isso. – Ele se defendeu.
- Mas me pareceu muito bem. Se eu nunca trouxe uma garota ou até amiga aqui em casa quer dizer que não tenho e não encontrei nenhuma que seja digna do meu amor. – Falei como se amasse uma que nem existia.
- Mas quem sabe entre essas vinte você não encontra uma ? – Ele sorriu de canto.
- Vou encontrar coisas pra minha cabeça por que todas elas são igual a mim, ou melhor elas se interessam por joias, luxo. Coisa bem diferente de mim eu quero uma companheira, uma que saiba pelo menos o significado do amor. Não uma que fique comigo só por que sou o Justin Bieber da realeza Bieber o mais cobiçado, ou até o mais luxuoso dos reino.
- Sei querido. Mas quem sabe entre elas não tenha uma que pense igual a você. – Sorri fraco para meu pai e a porta foi aberta por um Jaxon andando desengonçado com umas folhas e lápis na mão.
- Papai... vamos desenhar? – Ele falou parando ao lado de meu pai. Eu ri de suas palavras. – Oi Jus... – Xon sorriu para mim colocando as folhas e o lápis sobre a mesa de meu pai.
- Desculpa príncipe pode ser depois ? – Meu pai falou lhe devolvendo as folhas. Xon abaixou a cabeça triste então me levantei com um sorriso.
- Vem Xon eu faço desenhos com você. – Estiquei minha mão para pegar a sua e com a livre peguei os lápis. Meu pai sorriu para mim por ter o salvado da manhã de desenhos com Xon.
- A tia falou que você estaria ocupado o dia todo. – Ele disse logo atrás de mim enquanto subíamos a escada. Xon sempre referia minha mãe como tia assim como Jazmyn que de vez em quando a chamava de mãe, o motivo? Xon e Jazmyn foram adotados pelo meus pais.
- Minha mãe não sabe da minha vida, vem vamos fazer incrível desenhos de carrinho. – Sorri abrindo a porta de meu quarto.
Xon se jogou no chão com as folhas e lápis enquanto fui até o meu armário pegar mais lápis e tinta para fazermos um desenho bem incrível. Me sentei na frente de Xon e o observei fazer lindos desenhos em sua folha, sorri ao ver alguns sem sentido algum e então ele parou coçando os olhos.
- Cadê o seu ? – Ele perguntou coçando novamente os olhos.
- Vou pintar o seu. – Sorri o vendo bocejar. – Alguém aqui esta com sono. – Sorri de canto e o vi bocejar novamente. – Quer parar? – Perguntei e ele negou com a cabeça.
- Não estou com sono, só cansado. – Ele respondeu como se fizesse diferença as palavras.
- Podemos parar se quis... – Xon se ajeitou no chão e logo seus olhos se fecharam.
Eu ri de sua forma de dormir e juntei todas as coisas que estavam largadas pelo meu quarto. Após fazer tudo isso o peguei no colo, poderia o levar para seu quarto mais ele estava pesado para uma criança de apenas cinco anos. O coloquei sobre minha cama e sai encostando a porta.
Desci as escadarias ouvindo a voz de minha mãe, bufei dando passos para atrás era a última coisa que eu queria ver era a minha mãe falando dessa seleção.
- Olha o filho querido, como esta ? Pelo visto acordou cedo. - Annabeth provocou cruzando comigo no corredor.
- Obrigação né. - Falei irônico parando na porta de meu quarto. Eu não podia voltar Xon estava ali dormindo. - Esta ocupada? - Perguntei coçando a nuca enquanto Annabeth me olhava em duvida.
- Não. - Ela respondeu desconfiada.
- Ótimo, se arruma vamos sair. - Abri a porta do meu quarto ela ainda estava ali parada me olhando. - Annabeth. - A chamei.
- O que você quer Justin? - Ela cruzou os braços.
- Sair daqui, essa pressão. Mamãe esta me estressado. - Respondi passando a mão pelo cabelo.
- Tudo bem. - Ela acentiu indo até seus aposentos.
Troquei a roupa que eu estava e sai pelos fundo a esperando no portão. O celular em meu bolso vibrou.
Chaz: E as garotas?
Justin: Nenhuma ainda graças a deus. Hey vou sair com a minha irmã, afim de um rolê?
Chaz: Annabeth? Bem que eu queria mas vou fazer uma partida de futebol com Chris, ele chegou hoje do Canadá.
Justin: beleza, manda um abraço pra ele.
Chaz: Pode deixar.
- Hey, pensei que não estivesse aguentado minha demora e partiu. - Annabeth disse fechando os portões logo atrás de si.
- Eu bem que iria se não quisesse caminhar sozinho. - Murmurei.
- Certo, vamos para aonde? - Ela perguntou caminhando ao meu lado.
- Qualquer lugar longe daqui.
Joanna P.O.V
Oito da manhã e lá estava eu junto de minha AMA e minha amiga arrumando a maldita mala para se mudar pro palácio dos Bieber, tudo por que meus pais queriam reconhecimento pelo seus povos e lucros. A família Bieber era de alta não era atoa que o palácio deles ficavam localizado no centro de Londres ao contrario do meu que ficava em uma colina ao norte. Cornélia não parava de falar um minuto com minha AMA, dizendo o tão incrível seria se eu fosse a futura Bieber. Ambas sabiam que eu não queria nada disso, cuidar de um povo, ter reconhecimento. Eu queria ser livre fazer as coisas por mim e me diverti obvio, agora ficar em uma casa com dezenove mulheres e um príncipe que se acha o tal, mimado, era demais para mim.
- Dá para vocês calarem a boca? - Falei pausadamente olhando para as duas que me olharam assustada.
- Mas Joanna era para você estar feliz, está indo morar no palácio dos Bieber. - AMA disse com seus sorrisos de orelha a orelha.
- Acontece que eu não quero nada disso, vocês não viram o que eu vi naquele palácio ontem. - Joguei uma de minhas roupas de qualquer jeito na mala e Cornela a pegou arrumando.
- O que viu? - Cornélia perguntou ajeitando a roupa.
- Ele é um mimado, rodeado de garotas ele não ama nem a si mesmo e sem contar que é um rebelde. - Cruzei os braços como se aquilo fosse o suficiente para mudarem de ideia em relação ao príncipe.
- Acho que você definiu você. - Cornélia falou arqueando uma das sobrancelhas em duvidas.
- Ele é assim. - Retruquei.
- Ta ai o motivo de vocês se darem bem. Imagina você sendo Joanna Bieber. - AMA falou como se já estivesse me vendo casada com o Justin e uma família perfeita governando tudo.
- Seus pais ficariam orgulhosos. - Mamãe surgiu em meu quarto com um sorriso. Revirei meus olhos finalizando minha mala. - Já esta pronta? Um dos soldados da família Bieber a veio buscar. - A olhei com raiva.
- Ela esta senhora. - AMA respondeu por mim se despedindo e logo saindo de meu quarto.
- Obrigada AMA. Mamãe agradeceu.
- Vou indo, boa sorte JoJo. - Cornélia se despediu com um beijo em minha testa. - Tchau tia. - Ela se referiu a minha mãe.
- Sabe o que fazer.
- Sim. - Respondi sem a encarar fechando minha mala.
- Eu espero Joanna que você fique pelo menos entre as cinco e que quando chegar lá não volte. - Ela apoiou suas mãos em meu ombro.
- Pode deixar. - Disse rude. Coloquei a mala no chão.
- Lembre do seu povo. - Ela insistiu em tentar me animar. A olhei e sair de meu quarto.
Meu pai estava a minha espera na porta junto de um soldado da família Bieber. Respirei fundo e falei:
- Estou pronta. - Tentei dar um do meu melhor sorriso.
- Se cuida filha e boa sorte. - Ele depositou um beijo em minha testa.
- Pode deixar. - Sorri. - Vou mandar cartas já que será proibido tecnologias no palácio. - Sorri o confortando.
- Esperarei e responderei todas. - Ele sorriu de canto.
Me despedi de todos e segui o soldado real até o palácio ele não falava nada e nem olhava para atrás, apenas seu foco era na rua de Londres. Olhei meu celular pela ultima vez e o atualizei dizendo aonde passaria meus um ano. Pressa em um palácio igual a Rapunzel só que sem topo e solitária com dezenove garotas. Eu só espero que eu não tenha que dividir quartos naquele palácio enorme, lá devia ter uns trinta ou até mais que no meu.
O enorme portão foi aberto, havia várias garotas entrando no palácio com sua mala ao lado. Desci do carro observando "minha nova casa" e decorando pelo menos os locais para fugir a noite e encontrar Cornélia por que eu não ficaria trancafiada ali por um ano sem curtir.
Segui as garotas que entraram pela a enorme porta do palácio e lá se tinha pelo menos a metade de todos os jeitos. Loiras, morenas, ruivas, alta, baixa, cheiinha, magrinhas. De todas as culturas e todas ansiosa para ver o príncipe. Me coloquei ao lado de uma ruiva e deixei minha mala ao chão do meu lado. Observei ao rei e a rainha Bieber a minha frente. Minutos depois já estavam todas as candidatas ali, eu observei elas novamente e vi a rainha se sentir incomodada com algo. Parece que o príncipe esqueceu um compromisso. Falei para mim mesma e ouvi uma voz ao meu lado, da ruiva.
- Oi, sou America Young. - Estreitei os olhos e me perguntando quem se interessa, mas eu tinha uma imagem a cumprir.
- Oi, Joanna Levesque - Respondi.
- Acha que o príncipe vai se interessar por alguma? - Ela perguntou baixo. A olhei pronta para responder e ouvimos passos apressado.
- Desculpe Rainha. - Annabeth a filha do meio falou para sua mãe. - Eu e Justin fomos dar uma volta e nós esquecemos do horário. - Ela se curvou.
- Tudo bem, aonde ele está?
- Ele foi se aprontar, já esta descendo. - Annabeth ficou ao lado do pai sorrindo para as candidatas, algumas ali já tentava se aproximar de Annabeth. Revirei os olhos impaciente com a demora do príncipe rebelde e ouvi passos vindo da escada.
Justin P.O.V
Sai de meu quarto as pressas, a tropeçando nos tapetes do corredor. Eu receberia um belo de um puxão de orelha mas a culpa não era minha se Annabeth queria dar voltas pelas ruas de Londres mas de dez vezes.
Desci as escadas encontrando vinte garotas ali, todas sorriram, algumas se abanavam só uma estava séria demais, sem risos, sem humor acredito que impaciente. É consegui fazer uma já desistir. Mas eu parei de frente a minha mãe ouvindo um de seus sermões como sempre, porém meus olhos pararam no dela e não acredito no que via, se não era deus tentando nos unir era alguma especie de brincadeira que tinha haver com os meninos. Ela ficou incomodada, seu olhar se direcionou ao chão quando observei a todas elas olhavam para o mesmo ponto que eu, a garota de cabelos curtos da cor castanho claro. A doida do bar, a maluca sexy.
- Deveria cumprir com seus horários, Justin. - Minha mãe falou próximo ao meu ouvido o mais baixo que conseguia para não destruir sua imagem e nem constranger as meninas.
- Desculpa, mas eu avisei a Annabeth ela não me ouviu. - Revirei os olhos.
- Depois conversamos. - Ela se posicionou pronta para falar. - Bem vindas garotas, é uma honra receber todas vocês em minha casa, sinto que nos tornaremos ótimas amigas e uma ótima esposa para o meu filho aquela que ele escolher. Ele completou seus vinte e um ontem mas precisa de uma princesa para cuidar das coisas de seu povo, acredito que entre todas vocês que escolhemos uma será a alma gêmea dele. - Minha mãe sorriu ora mim estendendo sua mão para que eu me aproximasse dela. Sorri como um bom autor. - Serão vinte quartos disponível a vocês durante um ano, quero que se sintam em casa enquanto meu filho conhece vocês e escolhe uma. - Ela sorriu novamente para mim. -Tem algo a dizer Justin? - Observei a todos com meu olhar assustador.
- Tenho. - Mamãe me olhou assustada com medo de minhas palavras. "Bem vindas ao papito in love" seria ótimo dizer mas eu tenho uma cena para cumprir. - Bem vindas garotas, todas vocês são lindas. - Sorri e minha mãe respirou aliviada.
- As serviçal iram te acompanhar aos aposentos, cada quarto tem uma lista dos horários das refeições e um mapa para não se perder.
Todas sorriram e seguiram a serviçal que ajudava com as malas. Coloquei as mãos no bolso vendo as subir e disse para mim mesmo.
- Bem vindo a casa das vinte mulheres, Justin.