Kingdom Come

Preciso de uma namorada falsa

- Me diz logo o que você quer? – Joanna se virou para mim com os braços cruzados.

- Preciso de uma namorada falsa. – Falei me sentando na cama e esperando ela dizer algo. Sua risada ecoou pelos quatro cantos de meu quarto me deixando assustado.

- Para que precisa de uma namorada? – Ela falou após parar o ataque de risos. – E por que logo eu?

- Preciso só por um dia e eu não falei ser você mas já que se candidato melhor ainda. – Sorri convencido.

- Por qual motivo príncipe Bieber? – Ela disse impaciente.

- Sem o príncipe por favor, já somos amigos me chame pelo nome. – Sua risada voltou a ecoar pelo meu quarto.

- Amigos? – Ela continuou rindo. – Não lembro de ter dito isso. – Ela disse após parar o ataque de risos.

- É sério Joanna.

- Eu também estou falando sério eu não irei te ajudar seja lá para o que for.

- Sabe por que tenho passe livre em boates? – Falei pronto para contar a verdade.

- Por que você é o príncipe e todos te conhecem. – Ela respondeu simples ainda rindo de minha cara.

- Na verdade pode até ser mais eu tenho um amigo dono de todas as boates daqui de Londres. – Ela arregalou os olhos parando suas risadas e me fitando curiosa. – Olha agora ela parou de rir. – Eu a provoquei.

- Anda logo com esse papo estranho. – Ela revirou seus olhos e continuei.

- Ele sabe sobre tudo que ronda do meu lado e tal, ele me deu uma simples missão para fazer para ele. – Ela continuava prestando atenção. – Em relação a nossa amizade, eu conheço poucos os negócios dele, na verdade não faço parte só ajudo quando necessário os únicos que fazem parte disso é Ryan e Chaz. – Ela continuava sua atenção voltada a mim dessa vez sentada em uma cadeira de frente a minha cama enquanto eu estava deitado.

- Isso é algo perigoso? – Ela perguntou cruzando os braços.

- Às vezes sim e as vezes não. – Respondi sorrindo de canto me lembrando de várias vezes que passei semanas foras e minha mãe me procurando mais eu apenas estava preso em um cativeiro por ter feito tudo errado. Sequestro.

- Você é maluco. – Ela riu nervosa.

- Maluco é pouco, temos algo em comum já reparou?

- Não, não temos nada em comum por que não faço essas maluquices para amigos.

- Vou continuar. A missão de agora, preciso de uma companheira e como você sabe das minhas burradas da noite e dos meus problemas foi a única que eu pensei na hora para me salvar.

- Está achando que vou te salvar?

- Posso terminar? – Pedi e então ela revirou os olhos. – Teremos que se passar por namorados, casados o que você quiser e atrair a atenção de um dos donos da boate enquanto eles fazem o resto. – Falei e esperei ela dizer algo.

- Arranje outra não vou me meter em roubadas. – Ela disse por fim se levantando e caminhando até a porta.

- Eu sabia que não ia recusar. – Falei segurando a chave em minhas mãos e ela revirou os olhos.

- Eu não disse isso. – Ela se defendeu.

- Tem até hoje à noite para pensar te espero do lado de fora dos portões. – Falei lhe jogando a chave enquanto ela abria desesperada a porta.