Não presta nem para ser amigo

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Joanna passou pela entrada do palácio correndo para o seu quarto, pensei em ir atrás dela e ver se ela estava bem mas fui barrado por Annabeth que sorria. Olhei sobre os ombros dela e vi Joanna se virar para mim com os olhos vermelhos. Ela iria chorar e a culpa seria minha.

- Preciso da sua ajuda. – Ouvi Annabeth dizer eu iria subir.

- Agora não posso. – Respondi. Annabeth olhou para a direção que eu observava.

- A garota problemática? – Annabeth falou cruzando os braços e revirando os olhos, coloquei as mãos no bolso da calça e a esperei dizer o que tanto queria.

- Diz o que quer.

- George quer me encontrar. – A olhei sério. Eu não iria a ajudar se encontrar com um cara que nem cuidava dela direito.

- Não vou poder ajudar. – Dei passos indo até as escadas, Annabeth me seguiu.

- Por que?

- George é um plebeu e não cuida de você merecidamente. – Me virei para ela entre os degraus das escadas.

- Eu sei me cuidar tenho dezenove anos. – Ela disse como se fosse uma mulher de trinta e que sabia se cuidar.

- Ainda é uma criança. – Ela bufou em seguida rindo.

- Você não é meu pai, nem meu pai manda em mim como você manda. – Ela cruzou os braços sobre o peito.

- Que ótimo, vou levar isso como um elogio. – Sorri irônico voltando a subir as escadas.

- Por favor Justin. Se você quiser eu te ajudo com a princesa Levesque. – Ele fez o sorriso que convencia todo mundo.

- Não preciso de ajudar para conseguir uma princesa. – Respondi simples.

- Precisa sim, eu vi do jeito que ela passou pelas portas do palácio você a magoou como sempre faz com as garotas e nunca consegue uma namorada. – Ela soltou de uma vez. Me virei para ela com ódio de suas palavras.

- Certo, sou uma droga mesmo que não sabe fazer as coisas certas. – Caminhei em direção ao meu quarto enquanto Annabeth gritava por perdão logo atrás de mim.

- Me desculpa, eu não queria ter falado aquilo. – Parei na porta de meu quarto e a encarei antes de fechar a porta.

- Preciso descansar Annabeth. – Disse rude fechando a porta.

Joanna P.O.V

No corredor ainda tinha algumas princesas conversando outras andando, passei esbarrando em todas e fechando a porta de meu quarto eu precisava conversar com Cornélia, ela era a única que me entendi e me salvaria mesmo a quilômetros de distância.

- Alo. – Ouvi sua voz o que me fez ter um alivio. Me sentei na cama e tentei criar coragem para te responder. – Jojo. – Ouvi sua voz novamente e dessa vez me desabei no choro. – Jojo você está chorando? O que houve? – Seu tom era de preocupada.

- Ele não presta nem para ser amigo. – Soltei tudo de uma vez e ficou um silêncio na linha.

- Quem? – Ela perguntou.

- O príncipe.

- O que ele fez para você está assim? Cadê minha garota forte que não chora atoa só chora quando partem seu coração. Espera ai... – Um silencio voltou a linha limpei as lágrimas de meu rosto e ouvi novamente sua voz. – Joanna você não. Joanna?

- Eu não sei. – Respondi com a voz embargada. – Eu não sei, eu não tenho certeza.

- Amiga foca na sua mãe, você está ai para juntar os reinos e só. – Ela disse aflita. – Sem reações com ele, lembra do otário do Oliver agora. Mesmo eu o odiando completamente.

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