DOMINADORA POR ACASO (Sáfico)

By Srta_Anjos

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Ema, uma policial de uma pacata cidade, tem sua vida transformada ao se deparar com Sarah. A presença enigmát... More

Apresentação de Personagens
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV
Capítulo XLVI
Capítulo XLVII
Capítulo XLVIII
Capítulo XLIX
Capítulo L
Capítulo LI
Capítulo LII
Capítulo LIII
Capítulo LIV
Capítulo LV
Capítulo LVI
Capítulo LVII
Capítulo LVIII
Capítulo LIX
Capítulo LX
Capítulo LXI
Capítulo LXII
Capítulo LXIII
Capítulo LXIV
Capítulo LXV
Capítulo LXVI
Capítulo LXVII
Capítulo LXVIII
Capítulo LXIX
Capítulo LXX
Capítulo LXXI
Capítulo LXXII
Capítulo LXXIII
Capítulo LXXIV
Capítulo LXXV
Capítulo LXXVI
Capítulo LXXVII
Capítulo LXXVIII
Capítulo LXXIX
Capítulo LXXX
Capítulo LXXXI
Capítulo LXXXII
Capítulo LXXXIII
Capítulo LXXXIV
Capítulo LXXXV
Capítulo LXXXVI
Capítulo LXXXVII
Capítulo LXXXVIII
Capítulo LXXXIX
Capítulo XC
Capítulo XCI
Capítulo XCII
Capítulo XCIII
Capítulo XCIV
Capítulo XCV
Capítulo XCVI
Capítulo XCVII
Capítulo XCVIII
Capítulo XCIX
Capítulo C
Capítulo CI
Capítulo CII
Capítulo CIII
Capítulo CIV
Capítulo CV
Capítulo CVI
Capítulo CVII
Capítulo CVIII
Capítulo CXIX
Capítulo CX
Capítulo CXI
Capítulo CXII
Capítulo CXIII
Capítulo CXIV
Capítulo CXV
Capítulo CXVI
Capítulo CXVII
Capítulo CXVIII
Capítulo CXIX
Capítulo CXX
Capítulo CXXI
Capítulo CXXII
Capítulo CXXIII
Capítulo CXXIV
Capítulo CXXV
Capitulo CXXVI
Capítulo CXXVII
Capitulo CXXVIII
Capítulo CXXIX
Capítulo CXXX
Capítulo CXXXI
Capítulo CXXXII
Capítulo CXXXIII
Capítulo CXXXIV
Capítulo CXXXV
Capítulo CXXXVI
Capítulo CXXXVII
Capítulo CXXXVIII
Capítulo CXXXIX
Capítulo CXL
Capítulo CXLI
Capítulo CXLII
Capítulo CXLIII
Capítulo CXLIV
Capítulo CXLV
Capítulo CXLVI
Capítulo CXLVII
Capítulo CXLIX
Capítulo CL
Capítulo CLI
Capítulo CLII
Capítulo CLIII
Capítulo CLIV
Capítulo CLV
Capítulo CLVI
Capítulo CLVII
Capítulo CLVIII
Capítulo CLIX
Capítulo CLX
Capítulo CLXI
Capítulo CLXII
Capítulo CLXIII
Capítulo CLXIV
Capítulo CLXV
Capítulo CLXVI
Capítulo CLXVII
Capítulo CLXVIII
Capítulo CLXIX
Capítulo CLXX
Capítulo CLXXI
Capítulo CLXXII
Capítulo CLXXIII
Capítulo CLXXIV
Capítulo CLXXV
Capítulo CLXXVI
Capítulo CLXXVII
Capítulo CLXXVIII
Capítulo CLXXIX
Capítulo CLXXX
Capítulo CLXXXI
Capítulo CLXXXII
Capítulo CLXXXIII
Capítulo CLXXXIV
Capítulo CLXXXV
Capítulo CLXXXVI
Capítulo CLXXXVII
Capítulo CLXXXVIII
Capítulo CLXXXIX
Capítulo CXC
Capítulo CXCI
Capítulo CXCII
Capítulo CXCIII
Capítulo CXCIV
Capítulo CXCV
Capítulo CXCVI
Capítulo CXCVII
Capítulo CXCVIII
Capítulo CXCIX

Capítulo CXLVIII

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By Srta_Anjos

No percurso para minha casa, enquanto a BMW branca, conduzida por um motorista, deslizava suavemente pelas ruas, eu me vi imersa na serenidade do anoitecer, observando as luzes artificiais que passavam rapidamente pela janela. À minha direita, Norman, com as pernas cruzadas e o olhar absorto na tela do celular, interrompeu meus devaneios, trazendo-me de volta à realidade.
— Sarah, verde néon ou amarelo limão? Hm?! Qual a cor deve ter o meu novo carro? – perguntou Norman.
— Néon? Que falta de bom gosto. – respondi, arqueando as sobrancelhas.
— Eu gosto de chamar a atenção. Percebeu? E falta de bom senso tem você, que andou dormindo com a Ema. Francamente, Sarah, tantas mulheres bonitas nesta cidade, e você leva logo a Ema para sua cama?
— Escolha melhor suas palavras, Norman. Você não tem um décimo do caráter da Ema. E para mim, ela é a mulher mais bonita e interessante do universo. – retruquei com firmeza.
— É mesmo, Sarah? Interessante. Ela é tão espetacular, e olha só... – Norman guardou o celular e exibiu a aliança. — No fim, você casou comigo.
— Eu vou anular esse maldito casamento assim que possível. – resmunguei, desviando o olhar para fora.
— Não conte com minha colaboração.
— O que te ofereceram? Diga. Seja sincera comigo se ainda resta um ser humano dentro dessa sua casca. – indaguei, voltando a encará-la
— Uma bela mesada. – Norman sorriu. — Você é bonitinha, Sarah, mas é uma vagabunda. Me trocou por aquela policial de merda. Não é óbvio que guardei ressentimento? Olha pra mim. Só pode estar brincando. Como me trocou por ela?
— Bela mesada? Então, aceitou participar desse plano sujo para comprar a droga de um carro néon? – agarrei o casaco de Norman com firmeza. — Como você consegue me surpreender? Você é pior do que imaginei.
— Calma, Sarah. Não estamos a sós. Espere chegarmos em nossa casa para tirar minha roupa. – Norman debochou.
— Minha casa. Você é apenas uma hóspede indesejada. – soltei sua roupa com desdém.

***

Ao chegar em casa, um jardim exuberante recebia os convidados, adornado com arranjos florais delicados e luzes cintilantes, criando um ambiente de encanto e elegância. No entanto, minha mente estava em outro lugar, e eu me recusei a participar da celebração. Em vez disso, subi para o quarto, onde Mariana e Daniele prontamente se reuniram comigo, oferecendo um refúgio reconfortante longe das festividades lá embaixo.
— Como isso vai funcionar, Sarah? Faz menos de duas horas que você casou, e sinceramente, estou com receio de ligar a TV amanhã de manhã e descobrir que você foi presa por matar a sua esposa. – Mariana comentou, observando-me com preocupação.
Rasguei meu vestido diante de Mariana e Daniele. Embora não fosse um típico vestido de noiva, com renda e grinalda, fora comprado pelo meu pai e me lembrava de todo mal que ele estava fazendo à Ema.
— O que é isso? Vai mostrar os peitos pra minha noiva agora? – Mariana colocou as mãos na cintura. — Feche os olhos, Dani, não deixe esse depravada te corromper.
— É a Sarah, o que tem de mal nisso? Ela é uma irmã para mim. – disse Daniele.
— Qual é o seu plano, Sarah? Saltar da varanda direto na piscina? Correr nua pelas redondezas? – Mariana cruzou os braços, seu olhar intenso estava sobre mim.
— Vou passar a noite com a Ema. – respondi.
— Sarah, você sabe que a Ema não tem ideia de que você vive plantada naquele hospital? – Mariana aproximou-se. — Você está remarcando seus clientes, e há dias não pisa no seu escritório. Estou preocupada com você. Você está até mais magra. Tem comido direito? Acha que a Ema vai ficar feliz em te ver mal?
— Pouco importa, Mari. Eu só vou me preocupar comigo mesma quando a Ema acordar. Ela está desse jeito por minha causa. – retruquei.
— Sarah, como vai resolver essa situação? Você casou, percebeu isso?
— Eu sei, mas não vou desistir da Ema. Vou explicar o que me motivou a fazer isso e esperar que o sentimento dela por mim permaneça o mesmo.
— Boa sorte, Sarah. – Mariana desejou enquanto eu adentrava o closet, inevitavelmente recordando do sangue de Ema.
— Estou vivendo dias tão ruins. Tudo que desejo é ter a Ema de volta. – comentei.
— Do jeito que aquela policial é determinada, vai se recuperar logo só para se vingar do seu pai. – disse Mariana, apoiando-se na entrada do closet.
— Sarah, eu ainda me recuso a acreditar que o Sr. Júlio foi tão cruel. – disse Daniele, juntando-se a Mariana.
— Acredite, ele é desumano. – vesti uma calça, em seguida, andei até as prateleiras de sapatos. — Eu espero aguentar os próximos meses. A Norman é tão irritante. Eu havia me esquecido como era estressante estar com ela. – escolhi um par de sandálias vermelhas.
— Eu pus meus olhos naquela garota e soube que ela não te faria bem. – Mariana comentou. — Espero que ela não volte a frequentar o clube. Aquele não é um lugar para ela. Essa farsante nunca será uma dominadora. É só uma pirralha mimada brincando de dar ordens.
— Eu não vou com ela, isso eu garanto. – vesti uma blusa justa no corpo e adicionei um casaco preto. — Me dão carona?
— Claro que sim. – disse Daniele.

***

Eu estava cochilando na poltrona do quarto de Ema quando sua voz suave me arrancou da sonolência.
— Estou viva? – indagou ela.
Instantaneamente, levantei-me da poltrona e corri até Ema, abraçando-a com força enquanto as lágrimas inundavam meu rosto.
— Ema, você quase me matou de susto. – afastei-me, batendo suavemente em seu ombro, momentaneamente esquecendo-me de seus machucados.
— Aai... Você vai me desmontar assim. – Ema sorriu fraco.
***
Após o susto inicial, uma felicidade imensa tomou conta de mim. Liguei para Nicolas e, em seguida, para a mãe de Ema. A situação delicada de Ema havia nos aproximado. Em menos de uma hora, o quarto estava tomado de alegria. Nicolas trouxera dois balões amarelos com a frase “Bem-vinda de volta” e o pai de Ema havia trazido um buquê de flores brancas. O clima estava tão leve e ameno que consegui esquecer, por um momento, do caos que estava minha vida.
— O que fará quando sair daqui, Ema? – indagou Nicolas, ao lado da cama.
— Beber. – respondeu Ema.
— Espero que esteja se referindo a água, mocinha. Nada de álcool. Você vai tomar alguns remédios por algum tempo. – disse a mãe de Ema. — Você me pregou um susto tão grande que, se meu coração não fosse forte, eu teria enfartado. A pressão do seu pai oscilou, mas agora ele está forte como um touro.
— Ema, preciso saber o que houve com você. Por que alguém a sequestraria? Sua mãe e eu somos apenas professores, não conseguiríamos levantar um valor alto para a recompensa. Além disso, ninguém nos ligou. – indagou o pai de Ema.
— Eu posso responder por ela, afinal, Ema ainda está confusa. – me antecipei.
— Eu prefiro deixar isso no passado. Estou aqui e bem, apesar dos machucados. Eu vou me recuperar. E os criminosos pagarão pelos crimes que cometeram. – disse Ema.

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