Capítulo LI

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No sofá, coloquei um dos meus joelhos entre as coxas de Sarah, enquanto o outro pé permanecia firmemente apoiado no chão. Nos entregamos a beijos apaixonados. O robe de Sarah já se encontrava aberto, revelando a suavidade de sua pele, e minhas mãos pressionavam seu quadril. Um suspiro luxurioso escapou dos lábios de Sarah, preenchendo o espaço, e afastei meu rosto lentamente, apreciando a intensidade do momento.
- Gostaria que experimentasse algo. Pode fazer isso? - indagou ela.
- O quê? - respondi.
- Uma cinta. - disse Sarah.
- Tudo bem. - me acomodei no braço do sofá, deixando um pé sobre o estofado. Sarah ergueu o tronco e fechou o robe ao se levantar.
- Vou pegar. - anunciou antes de se dirigir ao corredor.
Levantei-me do sofá e observei o entorno em silêncio. Poucos minutos depois, Sarah retornou, segurando uma cinta de couro com uma prótese peniana.
- Já usou? - questionou ela.
- Não, mas aprendo rápido. - respondi.
- Vou te ajudar a colocar. - Sarah posicionou-se à minha frente. - Vai tirar a calça?
- Sim. - desabotoei minha calça, abri o zíper e a desci até os pés, retirando um pé de cada vez. Sarah afivelou a cinta em volta do meu quadril. Subi minha blusa e a retirei, deixando-a sobre a mesa de centro. Exibi meu sutiã preto, coincidentemente combinando com a calcinha, talvez por ser a cor predominante na minha gaveta de roupas íntimas.
Sarah segurou em minha cintura e se agachou à minha frente. Permiti que ela conduzisse da maneira que considerasse melhor. Seus lábios tocaram a prótese e deslizaram na direção da minha virilha, causando uma sensação peculiar. Apesar de Sarah não tocar efetivamente minha intimidade, tê-la agachada à minha frente, realizando movimentos repetitivos com a cabeça, despertou uma excitante sensação.
- Tira o robe. - ordenei. Sarah retirou-o sem interromper os movimentos. Seus olhos buscavam os meus. Segurei em seu cabelo, desfazendo o coque.
- Fica de quatro. - ordenei. Sarah se levantou, ajoelhou-se no sofá e finalmente ficou de quatro. Posicionei-me atrás dela, arqueando suas costas e elevando suas nádegas. Com uma das mãos no quadril de Sarah, dei uma batida com força moderada em uma das nádegas. Um gemido escapou de Sarah. - Morda o braço do sofá, não quero que faça ruídos.
Sarah obedeceu sem questionamentos, inclinando seu tronco para frente e elevando o quadril. Dirigi a prótese entre as pernas de Sarah, roçando-a suavemente em seu sexo. Grunhidos abafados escapavam dos lábios dela.
- Morda o sofá. - falei antes de deslizar a prótese para dentro do sexo de Sarah. Pude observar as mãos dela agarrando o estofado. Movi meu quadril, movimentando-o lentamente para trás e para a frente.
Sarah virou uma rosto em minha direção.
- Ema, eu preciso que me domine. Por favor, imploro que controle meus momentos. - suplicou ela.
- Quem está no comando, Sarah? - perguntei, cessando os movimentos do meu quadril.
- Você, mas preciso que me prenda e me castigue. Por favor, Ema. Trate-me com firmeza.
- Deseja que eu seja truculenta? - questionei, estreitando os olhos.
- Sim, por favor.
- Está bem. Já que está pedindo, posso abrir uma exceção, mas me avise se eu estiver ultrapassando limites.
- Claro. - Sarah assentiu com a cabeça.
- Certo... - entrelacei os dedos, estiquei os braços para a frente, alongando-me, movi os ombros para liberar a tensão. - Pronta? - perguntei.
- Sim.
- Precisa morder isso. - peguei minha blusa sobre a mesa e ofereci para Sarah.
- Não tenha dó, por favor. - pediu Sarah antes de receber a blusa.
- Morda a blusa e encoste a sua cabeça no sofá. - ordenei. Sarah obedeceu, apoiando a cabeça lateralmente no sofá. Pressionei as mãos em seu quadril e movi meu corpo, permitindo que a prótese penetrasse profundamente em Sarah. Seus lábios se apertaram em volta da minha blusa e seus olhos fecharam. Lancei o primeiro tapa contra as nádegas de Sarah, e um grito abafado escapou de seus lábios. Os golpes subsequentes coloriram sua pele de vermelho, enquanto minha mão respondia com uma ardência do contato. Puxei-a pelo cabelo, elevando seu tronco.
- É isso que você quer? - indaguei. Sarah assentiu vigorosamente com a cabeça.
Avançamos pela madrugada adentro. Deitei-me no sofá, permitindo que Sarah se acomodasse sobre mim. Segurando em seu cabelo com uma mão, silenciei-a com a outra. Sarah movimentava-se sobre a prótese, naquele momento, não apenas ela estava molhada, mas eu também. Quando as coxas de Sarah se pressionaram contra as minhas e seu corpo estremeceu, pude deduzir que havia alcançado meu objetivo. O corpo de Sarah desabou sobre o meu, e sua voz escapou em um sussurro frágil:
- Devo continuar, senhora?
- Não. Descanse. Abracei seu corpo. - Devo passar algo em sua bunda? Deve estar dolorida.
- Pode fazer uma compressa, mas deixe isso para depois. Quero apenas sentir o seu cheiro. - Sarah apoiou a cabeça em meu ombro, deixando o rosto contra meu pescoço. - Seu cheiro é o meu preferido.
- Tente dormir um pouco. - afaguei seus cabelos.
- Você também. - sua voz saiu sonolenta.

DOMINADORA POR ACASO (Sáfico)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora