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By Spacegirltt

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𝐂𝐀𝐒𝐓
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𝐍𝐄𝐖 𝐄𝐑𝐀
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πŸ–πŸ–
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URGENTE!!

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By Spacegirltt

CAPITULO SETENTA E CINCO

UM MERLIN?

Música do cap: Stand Up- Cynthia Erivo

-VOCÊS SABEM, NATURALMENTE, que muitos chamam este garoto de minha perdição! -disse Voldemort baixinho, os olhos fixos em Harry- perdi meus poderes e o meu corpo, tentei matá- los. A mãe deles morreu, tentando salvá-los, e, sem saber, o resguardou com uma proteção que, devo admitir, eu não havia previsto... Eu não pude tocar no rapaz, mas na irmã...

Rose deixou cair mais uma lágrima, então sentiu uma mão macia em seu punho. Olhou para o lado e começou a chorar mais quando viu a madrinha desfazendo o nó devagarinho.

-A mãe deixou nele os vestígios do seu sacrifício... Isto é magia antiga, de que eu devia ter me lembrado, foi uma tolice tê-la esquecido... Mas isso não importa. Eu agora posso tocá-lo.

Colocou o dedo na cicatriz dele. O primeiro punho de Rose ficou livre e ela olhou para o céu fazendo uma oração. Ela quase nunca fazia então tinha uma chance de Jesus não escuta-la.

- Eu calculei mal, meus amigos, admito. Minha maldição foi refratada pelo tolo sacrifício da mulher e ricocheteou contra mim. Ah... A dor que ultrapassa a dor, meus amigos, nada poderia ter me preparado para aquilo. Fui arrancado
do meu corpo, me tornei menos que um espírito, menos que o fantasma mais insignificante... Mas, ainda assim, continuei vivo. Em que me transformei,
nem eu mesmo sei... Eu que cheguei mais longe do que qualquer outro no caminho que leva à imortalidade. Vocês conhecem o meu objetivo, vencer a morte. E agora fui testado, e aparentemente uma, ou mais de uma, das minhas experiências foi bem sucedida... Pois eu não morri, embora a maldição devesse ter me matado. Contudo, fiquei tão impotente quanto a mais fraca criatura viva e
sem meios de ajudar a mim mesmo... Pois não possuía mais corpo, e qualquer
feitiço que pudesse ter me ajudado exigia o uso da varinha... Só me lembro de
me obrigar, sem dormir, sem cessar, segundo a segundo, a existir... Fui morar em um lugar distante, numa floresta e esperei... Certamente um dos meus fiéis
Comensais da Morte tentaria me encontrar... Um deles viria e realizaria por mim a mágica necessária para eu recuperar meu corpo... Mas esperei em vão...

O arrepio tornou a perpassar o círculo de atentos Comensais da Morte. Voldemort deixou o silêncio espiralar de modo terrível antes de prosseguir:

-Só me restara um poder. Eu podia me apossar do corpo de outros. Mas eu não me atrevia a ir aonde viviam muitos humanos, pois eu sabia que os aurores continuavam a viajar pelo exterior à minha procura. Por vezes eu habitava animais, as cobras, é claro, eram minhas preferidas, mas eu não ficava muito melhor dentro delas do que como puro espírito, porque seus corpos eram
mal equipados para realizar mágicas... E apossar-me delas encurtava suas
vidas, nenhuma delas sobreviveu muito tempo... Então... Há quatro anos... Os
meios para o meu retorno me pareceram garantidos. Um bruxo, jovem, tolo e
crédulo, cruzou o meu caminho na floresta em que eu vivia. Ah, ele parecia
exatamente a chance com que eu sonhara... Porque era professor na escola de Dumbledore... Era dócil à minha vontade... E me trouxe de volta a este país e, pouco depois, me apoderei do seu corpo para vigiá-lo de perto enquanto cumpria minhas ordens. Mas meu plano fracassou. Não consegui roubar a Pedra Filosofal. Não pude obter a vida eterna. Fui impedido... Fui impedido, mais uma vez, por Harry Potter...

Novamente o silêncio, nada se movia, nem mesmo as folhas do teixo. Os Comensais da Morte permaneceram muito quietos, os olhos cintilantes em
suas máscaras fixos em Voldemort e Harry. Isso facilitou o trabalho de Diana e Rose.

-Meu servo morreu quando abandonei seu corpo, e fiquei mais fraco do que jamais estive. Voltei ao meu esconderijo distante, e não vou fingir que não receei então que talvez jamais recuperasse meus poderes... Sim, aquela talvez tenha sido a hora mais negra da minha vida... Eu não poderia esperar que caísse do céu outro bruxo para eu me apoderar... E já perdera as esperanças de que algum Comensal da Morte se importasse com o que me acontecera...

Uns dois bruxos mascarados no círculo se mexeram constrangidos, mas Voldemort não lhes deu a menor atenção.

-Então, há menos de um ano, quando eu praticamente abandonara toda esperança, aconteceu... Um servo voltou para mim, o Rabicho aqui, que
simulara a própria morte para fugir à justiça, foi forçado a se expor por aqueles que no passado tinham sido seus amigos, e resolveu voltar para o seu amo. Ele me procurou no campo onde houvera boatos de que eu estaria escondido... Ajudado, naturalmente, pelos ratos que encontrou em seu caminho. Rabicho tem uma curiosa afinidade por ratos, não é mesmo, Rabicho? Seus imundos amiguinhos lhe contaram que havia um lugar, no meio de uma floresta albanesa que eles evitavam, onde pequenos animais como eles encontravam a morte pelas mãos de um vulto escuro que os possuía... Mas a viagem de regresso não correu tranqüilamente para mim, não é, Rabicho? Certa noite, esfomeado, na orla da floresta em que esperava me encontrar, ele parou, tolamente, em uma estalagem para comer alguma coisa... E quem ele haveria de encontrar lá, se não Berta Jorkins, uma bruxa do Ministério da Magia?

- Agora vejam como o destino favorece Lord Voldemort. Isto poderia ter
sido o fim de Rabicho e da minha última chance de regeneração. Mas Rabicho -
revelando uma presença de espírito que eu jamais esperaria dele - convenceu Berta Jorkins a acompanhá-lo em um passeio noturno. Ele a dominou... E a trouxe até mim. E Berta Jorkins, que poderia ter posto tudo a perder, em vez disso provou ser uma dádiva que superou as minhas expectativas
mais extravagantes... Pois, com um nadinha de persuasão, tornou-se uma
verdadeira mina de informações. Ela me contou que este ano seria realizado um
Torneio Tribruxo em Hogwarts. E que conhecia um Comensal da Morte fiel que teria muito prazer em me ajudar, se eu o procurasse. Ela me contou muitas
coisas... Mas os meios que usei para romper o Feitiço da Memória que a
dominava foram fortes, e depois que extrai dela toda informação útil, sua mente e seu corpo ficaram irrecuperavelmente danificados. Servira a sua finalidade. Mas eu não poderia me apossar do seu corpo. Descartei-a.

Voldemort sorriu, aquele sorriso medonho, seus olhos vermelhos vidrados e cruéis.

- O corpo de Rabicho, naturalmente, era pouco próprio para uma possessão, já que todos o presumiam morto e ele atrairia demasiada atenção se fosse visto. Contudo, era o servo fisicamente válido de que eu precisava. E, embora fosse um bruxo medíocre, foi capaz de seguir as instruções que lhe dei e que me devolveriam um corpo rudimentar e fraco porém meu, um corpo que eu poderia habitar enquanto esperava os ingredientes essenciais para uma verdadeira ressurreição... Uns feitiços de minha própria invenção... Uma ajudazinha de Nagini - os olhos de Voldemort se voltaram para a cobra
que circulava a lápide sem parar - uma poção feita com sangue de unicórnio,
veneno de cobra fornecido por Nagini... E logo eu recuperei uma forma quase
humana e suficientemente forte para viajar. Não havia mais esperanças de
roubar a Pedra Filosofal, pois eu sabia que Dumbledore teria tomado providências para destruí-la. Mas eu estava disposto a abraçar mais uma vez a vida mortal antes de perseguir a imortal. Estabeleci objetivos mais modestos... Aceitei ter o meu antigo corpo e a minha antiga força de volta.

-Eu sabia que para obter isso, que é uma velha peça de Magia Negra a poção que me reanimou hoje à noite, eu precisaria de três poderosos ingredientes. Bem, um deles já estava à mão, não é mesmo, Rabicho? A carne doada por um servo... O osso do meu pai, naturalmente, significava que eu teria que vir até aqui, onde ele estava enterrado. Mas o sangue de um inimigo... Rabicho queria que eu usasse um bruxo qualquer, não foi, Rabicho? Um bruxo qualquer que tivesse me odiado... Como tantos ainda odeiam. Mas eu sabia do que precisava, se era para me reerguer mais poderoso do que tinha sido antes da queda. Eu queria o sangue de Harry Potter. Eu queria o sangue daquele que tinha me despojado do poder há treze anos, porque a proteção duradoura que a mãe dele tinha lhe dado circularia em minhas veias também... Mas como apanhar Harry Potter? Porque ele foi protegido muito mais do que acho que ele sabe, protegido de várias maneiras criadas por Dumbledore há muito tempo, quando recebeu o encargo de cuidar do futuro do garoto.

O segundo punho de Rose foi soltou e ela olhou para Diana com entrega gratidão que se anulava com o fato da própria madrinha ter causado isso. O fator era que Rose não significava nada para Voldermort. Harry que estava na frente dele na noite em Godric's Hollow. Harry que tem a marca. Mas, Rose significava muito para Harry e era por isso que ela estava ali. Diana depositou a varinha na mão dela e se levantou. Rose olhou para o céu mais uma vez e depois se levantou rapidamente e ergueu a varinha para Voldermort. Sua mão tremia e ela com certeza estava usando toda sua parte grifana do sangue no momento.

- A menina!- Um comensal gritou mas Rose já tinha lançado um feitiço nele.

- Estupefaça- Um raio vermelho saiu de sua varinha mas o homem a sua frente ricochiteou apenas com a mão.

Rose prendeu a respiração. Isso não estava no plano. O plano era jogar ele longe e fugir com Harry. Voldermort olhou para ela com um misto de surpresa e repugnância.

- Ora, que petulante! Achou mesmo que poderia atingir um feitiço em mim?- Rose continuava com a varinha empunhada na direção dele. Ou ela morreria por um feitiço ou de estupidez- Um sonserino de verdade nunca seria tão burro- Apontou a varinha branca para ela e sem nem falar o feitiço Rose sentiu a dor novamente.  Já sofrera ela antes, seus
próprios ossos pareciam estar em fogo, sua cabeça, sem dúvida alguma, estava
rachando, seus olhos giravam descontrolados em sua cabeça,
ele queria que tudo terminasse... Que perdesse os sentidos... Morresse...

O grito era agonizante. Harry só queria não ter que ouvir a irmã gritar nunca mais, nem vê-la sofrendo. Então a dor parou. Rose caiu na grama fresca. Ela foi burra. Tinha que ter esperado uma oportunidade melhor, se é que existisse.

- Eu ia esperar até eu acabar meu discurso, mas como ela quis se precipitar...- Voldermort soltou uma risada- Diana, querida. Poderia mostrar a ela como nós somos bons em fazer as pessoas sentirem dor?

Rose se apoiou nos cotovelos sentido cada ossinho do seu corpo doer. Olhou para a madrinha, que estava sendo segurada por dois comensais. Ela olhou para Rose e naquele momento, na única vez na vida, ela soube o quanto aquela mulher amava ela.

- Não- Respondeu dura. Voldermort sorriu.

- Não?- Repetiu- Você vai ou eu vou novamente, até ela morrer.

Rose se levantou com as pernas bambas e respirou fundo, erguendo o queixo. Se fosse morrer, melhor que morresse com classe. Os dois comensais soltaram Diana e ela se aproximou devagar de Rose. As duas ficaram frente a frente. "Está tudo bem" disse a ela.

- Crucio- Mirou a varinha para Rose. A dor foi pior que a segunda. Delirante. Como se cada átomo do seu corpo fosse se esfarelar. A dor passou novamente e ela se viu caída no chão.

- Ah! Que divertido- Exclamou Voldermort- Quero testar um feitiço novo. De a adaga à ela, Rabicho.

O pequeno homem correu até a adaga de prata caída no chão ao lado de Harry e jogou perto de Rose.

- Auto-Sadimus- Rose foi atingida por um feixe roxo. Ela ficou esperando que uma dor ou algo do tipo lhe atingisse, mas não. Não houve nada...apenas sentia uma enorme atração em pegar a adaga ao seu lado e colocá-la enfiada na sua mão. Era magnética a força a puxando para a adaga. Era quase um carinho. Rose esticou a mão para a adaga e pegou. Ela estava fria em contato com a mão quente- Vá.

Rose olhou para ele e pegou a adaga enfiando entre a carne da mão. O sangue quente começou a escorrer. Rose conseguia escutar Diana gritando, mas foi tão boa a sensação de ter a mão cortada. Ela queria cortar todo o corpo. Arrancou a faca da mão e mirou no peito. Talvez ali a sensação seria melhor. Posicionou a faca no peito esquerdo e apertou o punhal com as duas mãos pressionando a ponta fina na pele macia.

- Rose, não!- Diana gritou tentando se soltar- Para!

Rose olhou para ela com a cabeça de lado. Por que? Seria muito bom sentir a dor. Ela não entende. Rose negou com a cabeça e empurrou a adaga para dentro do corpo. Bem na hora, um barulho de alguém aparatando surgiu.

- Mas o que- Lorenzo estava no meio do grupo. Sua varinha empunhada para Voldermort- Ah, o garoto Merlin! Que surpresa.

De repente Rose não sentia mais vontade de enfiar a adaga dentro do seu coração. Jogou a adaga para o lado como se ela fosse um bicho horrível. Lorenzo olhou para ela com os olhos arregalados. O que ele estava fazendo ali?

- Solte ela- Disse sério. Voldermort apenas abriu um sorriso.

- Ah meu querido rapaz. Você está em minoria, não acha?- Olhou para todos os comensais com as varinha pontadas a ele- Jovem, Merlin. Pode ser poderoso mas não consegue me derrotar.

- Merlin?- Rose disse sem entender. Que merda era essa?

- Claro. Ela não sabia?- Voldermort gargalhou e começou a andar pelo local- Cassiel Jack Merlin. O único herdeiro. Em um futuro pode até chegar aos meus pés. Deve ter tanto poder e nem ao menos sabe usar...

Rose estava atônita. Lorenzo não é Lorenzo. Na verdade é um Merlin. UM MERLIN.

- Você vai soltá-la agora- Insistiu. Ele parecia bem mais maduro agora. Rose não queria pensar nisso mas ele estava lindo. Um completo gostoso.

- A única pessoa que eu pretendia duelar hoje, era Harry Potter. Mas eu nunca rescusaria um duelo com o Merlin- Os dois apontaram as varinhas um para o outro.

O primeiro a lançar o feitiço, fora Lorenzo. Ele nem precisou falar para que o feitiço saísse. Voldermort bloqueou o feitiço sorrindo como se aquilo fosse uma valsa. Jogou um gigante jato de fogo na direção do jovem. Lorenzo respondeu com um jato de ar. Um grande redemoinho levando todo o fogo. O duelo durou bastante tempo. O único que parecia um pouco cansado era Lorenzo, afinal, Voldermort era velho e experiente.

- Vamos fazer assim, Merlin- Voldermort disse quando o menino se apoiou nos joelhos recuperando ar- Se ela quiser ir com você, pode levá-la.

Todos voltaram o olhar para Rose, que pressionava a jaqueta em cima da mão cortada. Ela olhou para os olhos cor de chocolate de Lorenzo. Ele tinha ido salvá-la. Ele mentiu para ela. Rose olhou para Harry e Diana que estavam cansados e extremamente exaustos. Rose nunca iria abandonar Harry. Nunca.

- Vai- Disse para Lorenzo. O garoto pareceu momentânemente chocado.

- Rose, vamos- Insistiu. Rose negou olhando para Harry.

- Vai ou eu nunca mais falo com você- Já bastava ver Harry sofrendo, não precisava ver Lorenzo também. Ele tinha a oportunidade de ir embora e Rose faria de tudo para que ele fosse. Mesmo que ela quisesse ir com ele.

Os dois ficaram olhando-se por um bom momento. Decorando cada centímetro do rosto. Rose esperava que ele quando chegasse na escola, contasse tudo e pedisse ajuda. Pelos deuses a mão ardia tanto. Ainda olhando para ela, Lorenzo aparatou de volta a Hogwarts. Alívio. Rose se sentia infinitamente aliviada, não ia conseguir conviver com a culpa e o sentimento de ter matado ele.

- Que lindo, o amor juvenil- Voldemort apontou a varinha para a Rose- Pena que não tem futuro- Repelleri Sangui- Sem lampejo e nem nada, o feitiço a atingiu.

Foi como se o sangue de todo corpo dela se agitasse. Olhou para o pulso e um corte bem profundo fora feito. Olhou para o outro e estava igualmente cortado. Sangue começou a jorrar da pele exposta. Tentou parar o sangramento, mas a cada vez que colocava a mão por cima, mais sangue surgia. De repente começou a sentir algo quente saindo pelo ouvido. Rose colocou a mão em cima e sua mente girou quando ela percebeu que era sangue. Olhou desesperada para Harry mas ele não podia fazer nada além de assistir com os olhos arregalados. Tirando a mão dos ouvidos, Rose as colocou no nariz e mais sangue saia de lá. Ela estava vazando sangue. Uma dor latejante na cabeça a atingiu e ela não conseguia mais ficar sentada. Sentia seu sangue saindo quente por cada parte do corpo. Mirou os olhos para o céu e desejou que fosse rápido. Que morresse rápido e que os deuses protegessem Harry e não o matassem. Ele tinha que viver. Ele tinha que...viver.

O céu estava azul escuro. Estrelas brilhantes piscavam para Rose. De repente sua mente começou a ficar lenta e ela não conseguia prestar atenção em mais nada além do céu e as estrelas. Uma brisa com um leve aroma de lírios passou acariciando a pele pálida exposta. Rose deu um sorriso. Lírios. Ela amava Lírios. Sua mãe era um Lírio. Não sabia como seu corpo ainda tinha lágrimas, mas lágrimas começaram a sair pelos seus olhos verdes e tristes. Rose esperava que Fred e George espalhacem todas as pegadinhas que ela fez na escola. Talvez se tornasse uma lenda das pegadinhas. Esperava que Harry enfim percebesse que Gina era o amor da vida dele e se casasse e tivesse uma filha com o nome dela, era o mínimo. Que Draco e Lorenzo encontrassem alguém que eles amassem. Ninguém nunca ia superar ela, pois Rose era insuperável, mas que eles achassem uma pessoa legal. Então fechou os olhos e entregou seu corpo ao aconchegante escuro. Afinal, no fim das contas, a morte sempre foi uma grande amiga dela.

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