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By Spacegirltt

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𝐂𝐀𝐒𝐓
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𝐍𝐄𝐖 𝐄𝐑𝐀
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URGENTE!!

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By Spacegirltt

CAPÍTULO SESSENTA E SETE

A PRIMEIRA PROVA

Música do cap: Dark Side- Bishop Briggs

SEGREDO: SUBSTANTIVO DE GÊNERO masculino. Significa: O que há de mais escondido; o que se oculta à vista, ao conhecimento: não conte este segredo a ninguém. O que a ninguém deve ser dito; que é secreto; Quem não tem segredos, não é mesmo? As vezes temos segredos que nem a nós mesmos pertence...eles são armas mortais, podem acabar com um relacionamento, com uma carreira...enfim, segredos são perigosos...


Rose estava animada, apesar de tudo estar fora do equilíbrio e controle. Harry estava participando de um torneio perigoso, não que ele nunca tivesse tido em perigo ou algo assim...falando nele, Harry estava andando de um lado para o outro um pouco distante da porta para a comunal, o mais perto da sonserina que ele fica é de Rose. Ela sorriu e foi correndo até ele.

- Está planejando um assassinato?- Ele continuou andando de um lado para o outro- Do jeito que está andando...- Harry a segurou pelos ombros, seus olhos verdes estavam agitados, Rose esperava que ele não tivesse bebido álcool ou fumado ervas...

- Rose, Dragões, Sirius, Karkaroff, torneio, comensal- Disse tudo rápido. Suponho que no cérebro dele isso fizesse o mínimo de sentido como um mapa mental, mas para Rose isso não faz sentido. Ela olhou para ele com cuidado e pousou a palma da mão na testa dele, poderia estar delirando de febre mas estava com a temperatura normal.

- Não entendi bulhufas- Ele bufou frustrado e puxou ela para um canto afastado, se tinha uma coisa que hogwarts tinha eram ouvidos nas paredes, os quadros eram fofoqueiros, foram eles quem fizeram o favor de espalhar para toda Hogwarts que Nate era um Black.

- Argh. A primeira prova são dragões- Rose olhou desconfiada para ele como quem disse "descobriu como?" e ele entendendo prosseguiu- Hagrid me mostrou e parece que todos os outros participantes já sabem, menos Cedrico eu acho...acha que eu conto para ele?

Cedrico era um cara gente boa e ela diz isso como uma garota que conheceu ele e não como a menina que foi obcecada por ele durante o primeiro e segundo ano. O instinto sonserino dizia: guarde a informação apenas para você, assim Harry ganhará o torneio. Mas a parte humana dizia que não seria justo. Rose se encostou na parede de pedra e disse:

- Seria mais justo contar- Harry assentiu e voltou a bombardeá-la com informações.

- Vi Sirius ontem- Rose arregalou os olhos e Harry se apressou em dizer- foi na lareira, tipo o Sr.Diggory, lembra? Ele me pediu para tomar cuidado com Karkaroff, disse que ele era um comensal- A última parte foi quase em um sussurro.

- Você deve tomar cuidado com todo mundo, meu bem. Vigilância constante!- Ela imitou a voz de Moody e sem querer Harry soltou um sorriso.

- Será que o fato de eu estar no torneio foi culpa dos comensais e Voldemort? Tipo, os dragões vão fazer todo trabalho sujo me matando...- Disse desolado olhando para o chão e Rose ergueu o queixo dele.

- Se você virar churrasco, prometo que vou fazer os dragões e os comensais virarem churrasco também- Os olhos dele estavam com tanto cansaço que Rose quase se encolheu- Você não vai morrer, vamos arranjar um feitiço para você usar, entendido mon petit soldat?!

- Sim, comandante.

Ele deu um sorrisinho fraco e Rose deu um abraço apertado nele. Harry tinha cheiro de roupa lavada e sabonete.

- Obrigado- Ele sussurrou e se aconchegou mais nos braços dela como se tivesse sentido falta de carinho.

- Estou sempre aqui- Sussurrou de volta.

Os dois seguiram o caminho sem rumo pela escola conversando sobre tudo o que podiam. Harry não admitiria mas ele está com muita saudade de Rony e Rose sabe disso, toda vez que toca no nome do ruivo, uma onda súbita de mágoa lampeja nele. Rose ia conversar seriamente com Rony, como ele pode fazer isso com le petit?

- Como que você conseguiu se livrar da Rita?- Era uma pergunta inofensiva mas a resposta não era tão inofensiva quanto.

- Ah, eu só conversei com ela- Não era uma total mentira, já que Rose realmente conversou com ela.

Harry olhou para ela daquele jeito que queria descobrir se ela estava mentindo ou falando a verdade.

- Conversou...sei- O diálogo foi interrompido por um garoto de cabelos loiros escuros correndo até eles. Harry já fez cara feia esperando que o menino fosse grosseiro assim como os outros alunos de Beauxbatons estavam sendo com ele.

- Potter, te achei!- Exclamou recuperando o ar.

- Não consegue ficar nenhum segundo longe de mim, não é Big Will- Rose disse convencida e Harry olhava para os dois sem entender.

- Big Rose, para de ser convencida- Will não tinha sotaque como os outros e como Rose tinha quando chegou na Inglaterra, ele e Lorenzo falavam inglês facilmente, como se fosse comum- Oi, Big Harry!- Estendeu a mão para Harry que pegou com receio- Só para deixar claro que eu não acho que você fede- Harry soltou um risinho.

- Por que estava me procurando?- Rose ergueu as sobrancelhas.

- Queria saber se você viu o Big Enzo- Disse passando as mãos pelo cabelo.

- Essa história de colocar Big é minha!- Exclamou e ele sorriu- Não vi ele e nem quero ver pois ele me deu um bolo duas vezes.

Will desfez o sorriso e colocou uma cara preocupada, que subitamente preocupou Rose também. Ela podia estar puta da vida com Lorenzo mas ainda se preocupava.

- Eu já o procurei por todo castelo e pela carruagem e ele não está em lugar algum- Disse sério. Harry que não estava entendendo nada, continuou sem entender pois Rose não ia explicar toda a história para ele agora.

- Já procurou na sala do diretor Dumbledore?

- Já, Só não lá fora...

Os dois se olharam e foram correndo para fora do castelo. Estava um final de tarde quase anoitecendo. Algumas pessoas estavam perto do lago conversando, outras deitadas na grama trocando beijos calorosos com seus amores. Os dois olharam por todo lugar mas Enzo não estava em nenhum e então foram para a parte proibida, a floresta. Conforme os dois andavam, as folhas secas debaixo dos seus pés faziam barulhos, ambos estavam ofegantes de tanto correr. Uma visão que Rose pensou que nunca teria, ela teve. Lorenzo estava com as costas encostadas em um tronco de árvore, seu cabelo castanho que geralmente ficava arrumado, estava bagunçado para vários ângulos, suas roupas azuis estavam em frangalhos, ele estava com a face cansada e parecia ter apanhado de alguém. Will suspirou e foi andando devagar até ele.

Rose engoliu em seco e foi um pouco mais devagar que Will. Lorenzo ergueu os olhos para o amigo e depois para Rose mais atrás. Ele fez uma careta como se sentisse dor e depois voltou o olhar para Will, Rose lutou pelo aperto que deu em seu coração e continuou andando até ele.

- Eu não quero ela aqui!- Ele gritou para Will que se abaixou.

- Enzo- Rose disse com o cenho franzido. Ele passou as mãos pelo cabelo e gritou:

- Eu não quero ela aqui!

- Calma- Will disse se abaixando. Rose não estava entendendo nada, o que tinha acontecido? Por que ele não a queria ali?

- Tira ela daqui!- Ele disse chorando e a garganta de Rose se apertou. Uma ventania passou por eles e balançou os cabelos dela.

- Rose, você tem que ir- Will disse a fitando com os olhos azuis escuro, eles estavam cansados e parecia que ele já tinha passado por essa situação outras vezes.

- O que aconteceu?- Sussurrou.

- Vai embora!- Gritou em meio ao choro.

Sem perceber, Rose estava chorando também. Ela já tinha sentido a sensação de rejeição várias vezes, desde pequena. Todas as vezes era doloroso, era pior das dores. Rose olhou para ele profundamente, para seus olhos castanhos.

- Não vou embora! Você vai me explicar o que está acontecendo, agora- Disse no mesmo tom dele e se aproximou até estar de frente a ele.

- Rose...acho melhor você ir- Will disse preocupado.

- Não! Pode falar para mim, Enzo- Rose se abaixou até estar realmente perto dele.

- Vou deixar vocês conversarem, não faça merda- Apontou para Lorenzo e saiu.

Rose sentou ao lado dele. Enzo virou e os dois ficaram se olhando. Um brilho de angústia apareceu nos olhos dele que estavam tão intensos que Rose quis desviar, mas não conseguiu. Lorenzo colocou a mão na bochecha de Rose e começou a acariciar, era um toque delicado. Rose fechou os olhos e sentiu que ele se aproximava e ela ansiava por isso, pelo toque dele. Abriu os olhos e o encontrou a poucos centímetros de distância, seus olhos castanhos ardendo com um prazer oculto, suas bocas se encostaram e ele soltou um suspiro. Rose colocou uma mão no rosto dele e colou seus lábios. O beijo não foi doce como da primeira vez, foi ardente e cheio de prazer, tinha gosto de lágrimas e chiclete de hortelã. Lorenzo em meio a suspiros aprofundou mais ainda o beijo, colocou as duas mãos nos quadris dela e puxou para seu colo fazendo com que ela soltasse um gemido suave. Rose colocou as duas mãos entre os cabelos macios dele, os dois travaram uma luta entre os lábios, era muito bom. De repente Lorenzo parou o beijo e olhou com os olhos arregalados para Rose.

- Não posso- Sussurrou com a voz um pouco rouca.

- Ahn? Como assim?- Rose disse se levantando. Estava confusa. Extremamente confusa.

- Não posso, não entende?!- Disse se levantando e mais rajadas de ventos surgiam bagunçando o cabelo de Rose.

- Não, não entendo!- Gritou- Não entendo o porquê de você me fazer gostar de você e depois me rejeitar! Se não gosta de mim é só falar, mas não brinca comigo assim- Lágrimas rolavam por suas bochechas e o vento balançava seus cabelos.

- Eu não posso fazer isso com você, é egoísmo- Ele disse mais para si mesmo do que paar Rose.

- Fazer o que?!- Exigiu e ele a olhou com dor.

- Matá-la, não posso matar você- Will apareceu de trás das árvores e arregalou os olhos para Enzo.

- Para de ser ridículo, você não me mataria- O vento estava a empurrando para sair da floresta- Por que você me mataria?

Mas os dois já não estavam mais ali na floresta. Will e Enzo tinham sumido. Rose respirou fundo controlando a respiração e foi andando até o castelo. Não estava entendendo o que tinha acontecido. Por que Enzo a mataria? Isso foi loucura, toda a situação.

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Will os fez aparecer novamente, desde pequeno conseguia iludir a mente das pessoas para fazer com que elas acreditassem que eles tinham sumido ou outras coisas. Lorenzo caiu no chão e por lá ficou choramingando. Will revirou os olhos e sentou ao lado dele.

- Fez merda Cassiel- Disse do jeito mais delicado que achou, quando a vontade dele era dar um murro no amigo.

- Eu sei- Disse em um lamento.

- Ah, sabe?! Sua vida inteira guardou o segredo e você quase botou para fora hoje. Puta merda, Cass! Você disse que ia matá-la- Disse irritado e o amigo soltou um gemido de lamento.

- Eu sei, Will. Mas eu não consegui- Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar.

- Agora, Rose sabe que você vai matá-la. Parou ao menos para pensar em como ela interpretou isso?- Não, ele não pensou- Vou interpretar seu silêncio como um não. Ela pode achar que você é um assassino que veio até aqui para matá-la. Olha que lindo- Disse ironicamente.

- Mas eu sou um assassino- Cassiel disse com se fosse óbvio- A profecia foi clara "Você irá matar o amor da sua vida".

- É só uma profecia, Cass- Abriu um sorriso débil- E você nem sabe se ela é o amor da sua vida.

- Verdade...- Podia ser verdade, talvez não fosse ela o amor da sua vida- Fiz merda então.

- E quando você não faz merda? Agora a Potter não vai querer falar com você- Disse rindo e o amigo lhe mandou o dedo do meio- Nem eu iria querer, se alguém dissesse que ia me matar eu sairia correndo o mais distante possível.

- Mas e se for ela?- Disse olhando para o céu. E se for a Rose?

- Não é- Afirmou Will. Será mesmo?

Will e Cassiel se conheceram aos três anos de idade quando Amélia, a mãe de Cass, chegou encharcada e chorando na porta da família Havilliard. Os dois eram orgulhosos demais para admitir que precisavam um do outro, da amizade, mas depois de um tempo cederam e não se desgrudam a quatorze anos. Cassiel ajudou Will quando uma menina chamada Camille destroçou o coração do amigo; Will ajudou Cassiel quando ele descobriu sobre a profecia; As famílias dos dois são mais complicadas do que tudo. A família de Cassiel tem uma história trágica, as famílias. Vou contar uma história para vocês:

Caleb e Hanna Herondale tinham dois filhos, dos quais se orgulhavam imensamente. Ambos eram muito poderosos, a magia lhes corria nas veias, estudavam em casa e a família esperava que eles fossem conselheiros magos para os reis em todo mundo, como sua família era conhecida, só não esperavam que um amor floresceria entre os filhos, um amor proibido.

Charlotte Herondale com seus cabelos loiros macios, sua pele clara como pétalas de rosas brancas e seus grandes olhos castanhos invadia a mente do pobre Joshua Herondale, que tentava ao máximo não pensar na irmã desse jeito, de um jeito amoroso e íntimo, nos lábios carnudos de encontro aos seus...mas cada vez que ela aparecia no seu quarto a noite com pretexto de não conseguir dormir, ele não conseguia se segurar.

Ambos sabiam que era errado, mas pensar nisso como errado, deixava as coisas ainda mais divertidas. Com seus dezessete anos, eles só queriam se aventurar e abaixar os muros para esse amor juvenil entrar. Josh era diferente da irmã, ele tinha cabelos escuros como a noite, pele clara e olhos penetrantes do mais lindo azul mar. Nenhum dos dois entendia o que estava acontecendo com eles até o primeiro beijo, onde tiveram a certeza que queriam provar mais beijos e esquecer do mundo exterior, foda-se os pais, só queria cobrir o os lábios um do outro e sussurrar carícias ao luar. Eles conseguiram esconder esse romance durante um ano, até que Lotte ficou grávida e os dois tiveram que planejar uma fuga. Passaram a madrugada toda planejando e então conseguiram embebedar os guardas da mansão e fugiram para a Europa.

A casinha que conseguiram no campo era a coisa mais esplêndida para os dois, pequena mas confortável, cabia os dois ou melhor, os três. Charlotte deu à luz a uma linda menina de cabelos claros e olhos cor do mar, em uma manhã de primavera. A Família Herondale era conhecida por serem bonitos, dizem boatos que eles eram esculpidos por deuses, e não foi o contrário com Amélia, a filha deles. Os dois estavam no nível mais elevado de felicidade, até que uma mulher que morava por perto disse que uma carruagem perguntou por eles e estava indo de encontro a eles. O casal fez a escolha de mandar Amélia junto a vizinha e disse para cuidar dela até que a carruagem fosse embora. Com relutância a mulher se foi.

Só foi o tempo da mulher sair, que Caleb e Hanna entraram com seus olhares frios e desgostosos. Ambos trajavam preto do pescoço aos pés. Olharam em volta à casinha e fizeram cara de desgosto.

"Realmente deplorável" A matriarca cuspiu andando até eles com os saltos das botas batendo no chão de madeira "Não imaginam o desgosto que é ter dois filhos manchando a nossa linhagem"

"Nós não vamos voltar!" Lotte exclamou pendendo as mãos ao lado do corpo.

"Não queremos que você volte, não depois do boato que nossa filha fugiu prenha" Caleb se pronunciou pela primeira vez, com sua voz coberta de amargura.

"Então o que querem?" Josh se pronunciou impaciente. Caleb e Hanna se olharam e sorriram um para o outro, um sorriso selvagem e afiado como uma navalha. Os dois voltaram a olhar para Charlotte.

"Onde está a criança?" Hanna perguntou com ansiedade.

"Morreu. Pneumonia" pronunciou uma mentira e a mãe nem se esforçou para segurar o sorriso de triunfo.

"Ótimo, segurem ela" Ordenou para os soldados que estavam do lado de fora e entraram rapidamente até a mulher loira que tentou fugir mas não deu. Outro soldado segurou Josh para ele não tentar ajudá-la "Não deveriam ter fugido" Estalou o dedo para o guarda e ele puxou uma grande espada reluzente e a posicionou no pescoço delicado de Charlotte.

Josh puxou as mãos e apontou para a mãe e lançou um feitiço que foi ricocheteado por ela. A Família Herondale fazia magia com as mãos e não com varinhas e por isso eram tão poderosos.

"Acha mesmo que pode ser mais forte que eu? Você é meu filhote, conheço seus truques" Disse sorrindo "Prenda as mãos dele"

O guarda de pele escura e com cabelos pretos prendeu as mãos do jovem Josh. Lágrimas salgadas e quentes escorriam pelas bochechas coradas de Lotte, que olhava com seus olhos brilhantes para Josh, rezando para que ele conseguisse ser feliz sozinho pois ela sabia que não sairia dali viva.

"Nunca se esqueça dessa imagem, Joshua" O pai disse com a voz dura, Joshua realmente nunca esqueceu da imagem e com simples duas palavras "pode ir" a espada escorregou pelo pescoço pálido da Jovem Charlotte e cortou. Sangue jorrou por todo lugar, manchando as vestes de Josh, o piso de madeira clara, as margaridas que ela havia colhido de manhã. A cabeça linda rolou até os pés dele e sem conseguir conter a indigestão, vomitou. Não existia mais a bela moça de cabelos dourados com olhos cor de chocolate, com a voz doce e a risada mais bela de todas. Ela estava morta e sua cabeça pousada aos seus pés.

Os pais deles não esboçaram nenhuma reação e partiram sem se despedir, levando os soldados e deixando o caos para trás. A dor exorbitante se alastrou pelo peito do jovem Joshua e ele caiu de joelho no chão liberando toda sua fúria e lançando o poder acumulado nas veias por toda casinha. Todos pelas redondezas escutaram o grito doído de um coração partido. Existe um escritor chamado Albert Camus, ele afirma que "Abençoados os corações flexíveis; Pois nunca serão partidos." é verdade, mas não era o caso de Joshua. A casinha pegou fogo junto com o corpo da Jovem Charlotte. Joshua se arrastou até a casa da vizinha, sem dar nenhuma palavra pegou Amélia no colo e os dois saíram para a Itália.

Amélia cresceu com o pai, ele era sempre atencioso e paciente. Seu coração continuava partido, mas ter uma filha fez com que ele se remendasse um pouco. Ele ensinava como ser uma grande feiticeira para a filha, ensinava como lutar corpo a corpo também, assim como a sua família o ensinou. Quando Amélia fez dezoito anos, Hanna e Caleb tinham morrido e deixado toda a fortuna e mansões espalhadas pela Inglaterra para ele. Joshua não queria voltar para a mansão Herondale, mas lá tinham equipamentos melhores para ensinar as coisas a Amélia, então os dois foram para a Inglaterra onde Amélia conheceu o lindo jovem Jack Merlin.

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Voltando para os dias atuaiss...

Rose chegou a conclusão de que não podia ficar a mercê de Lorenzo e não iria correr atrás dele, ela nunca correu atrás de ninguém e não era nessa vida que iria. E que na noite passada ele provavelmente estava bêbado ao fizer que ia mata-la e foi um surto, era mais fácil aceitar as coisas assim. Concentrou sua concentração em ajudar Harry na prova. Estava sentada na mesa da grifinória ao lado de Hermione e Gina. Evitava a todo custo olhar para a mesa da corvinal, não queria olhar na cara de Lorenzo e nem de Will. Só de pensar no beijo que foi interrompido e da discussão, dava vontade de vomitar todo mingau que comeu, então focava a atenção em Gina que babava em Harry que parecia estar no mundo das nuvens.

- Isso é tão clichê- Rose sussurrou para a pequena Weasley.

- Isso o que?- Disse retomando a postura.

Rose sabia que Gina deixava na cara que era afim de Harry desde o primeiro ano, mas Harry assim como Rose, era lerdo, não perceberia isso sem um puta empurrão.

- Você está afim do melhor amigo do seu irmão- Disse sorrindo e bebericou um pouco de suco de laranja.

- Ele nunca vai olhar para mim- Lamentou-se e Rose fez careta.

- Azar dele, meu amor. Você está mirando sua flecha no Potter errado- Rose indicou para ela mesma e Gina corou rindo- Tá rindo do que? Eu sou um pitelzão- Até Hermione que estava do outro lado começou a rir.

Os três saíram depois do café e foram na direção do lago. Deram três voltas no lago, tentando pensar em um feitiço simples para dominar o dragão. Nada, porém, lhes ocorreu, de modo que se recolheram à biblioteca. Ali, Rose baixou cada livro que conseguiu encontrar sobre dragões e os dois começaram a pesquisar uma grande pilha de livros.

- O corte mágico de unhas... o tratamento da podridão de escamas... isto não serve, isto é para gente biruta feito o Hagrid que quer criar dragões saudáveis...

"Os dragões são extremamente difíceis de matar, graças à magia muito antiga que impregna seu grosso couro, que nenhum, exceto os feitiços mais poderosos são capazes de penetrar... mas Sirius disse que um feitiço simples funcionaria... "Vamos tentar alguns livros de feitiços simples, então", disse Harry

- Bom, tem Feitiços de Substituição... mas qual é a vantagem de substituir um dragão? A não ser que a pessoa substitua as presas dele por gengivas ou outra coisa qualquer para torná-las inofensivas...- Sussurrou Hermione.

- E se a gente substituir uma pedra por um outro dragão e colocá-los para brigar? E aí, pimba! Os dois se matam- Rose disse cansada.

- Ótimo, aí transformamos em um ringue de dragões de briga- Harry disse com um mal-humor daqueles.

- Ah, não, lá vem ele outra vez, por que é que ele não pode ler naquele navio idiota - exclamou Hermione irritada, quando Vítor Krum entrou daquele seu jeito curvado, lançou um olhar carrancudo para os três e se sentou num canto distante com uma pilha de livros. - Vamos, Rose e Harry, vamos voltar para a sala comunal... o fã-clube dele não vai demorar, chilreando sem parar...

E não deu outra, quando iam saindo da biblioteca, um grupo de garotas passou por eles nas pontas dos pés, uma delas usando um lenço da Bulgária amarrado à cintura.

Rose foi para a comunal da sonserina e ficou sentada na mesa lendo milhares de livros sobre dragões. Sua cabeça estava zunindo e os olhos já não focavam em mais nada. Respirou fundo e encostou na cadeira acolchoada. Sentia-se tão cansada que tinha medo de deitar para dormir e morrer de tanto sono. Sentiu alguém sentando na cadeira ao lado e o cheiro de perfume e menta. Rose nem se deu o trabalho de olhar para ver quem era.

- Por que está lendo sobre dragões? Não está querendo criar um dragão aqui dentro, não é Potter?- Disse com a voz arrastada.

- Sim, estou pensando em ter um, seria um veículo de locomoção interessante- Abriu os olhos e deu de cara com Draco a fitando e sorrindo.

- Está com cara de quem não dorme a dias- Se encostou na cadeira.

- Um fato verídico- Estalou os dedos na frente dele que segurou a mão dela. Rose o olhou nos olhos cinzas e a tempestade se acalmou neles. E em um instante, Draco a puxou pela mão e Rose caiu no colo dele- Estava confortável na cadeira- Constatou sorrindo.

- Acho que meu colo é mil vezes mais confortável- Disse sorrindo de lado e Rose se aproximou dos lábios entreaberto dele. As respirações misturadas. Draco selou os lábios em um beijo simples, mas que deixou os lábios de Rose formigando. Ele enfiou as duas mãos dentro do cabelo de Rose e aprofundou o beijo. Draco estava mais carinhoso que o normal, geralmente ele teria pressionado Rose contra a mesa e a beijado de diversas formas, mas agora parecia que ele não queria perdê-la e queria se demorar em cada movimento.

- A gente está no meio da comunal, alguém pode ver- Sussurrou contra os lábios dele-É sério, Draco.

- Tá bom, parei- Deu beijos na mandíbula dela.

- Você estava meio sumido esses dias- Draco olhou para ela e passou as mãos no cabelo.

- Você estava meio sumida- Retrucou e nenhum dos dois podia dizer o que realmente estavam fazendo, então ficou por aí a conversa monossilábica.

(...)

Na manhã seguinte, Rose estava com Harry insistindo para ele falar com Cedrico e contar sobre os dragões. Quando Rose e Harry chegaram ao pé da escadaria de mármore, Cedrico já estava no topo. Ia acompanhado de um monte de amigos do sexto ano. Rose disse para Harry ir até lá, só que o menino disse que não queria passar vergonha, pois todas as vezes que passava por eles, citavam o artigo da Rita Skeeter. Então os dois seguiram Cedrico a distância e viram que o garoto ia em direção ao corredor da classe de Feitiços. Isto deu a Harry uma ideia. Parando a uma certa distância deles, puxou a varinha e mirou com cuidado.

- Difindo!

A mochila de Cedrico se rompeu. Pergaminhos, penas e livros se espalharam pelo chão. Vários tinteiros se quebraram. Rose fez um high five com ele e os dois sorriram.

- Não se preocupem - disse Cedrico em tom irritado, quando os amigos se abaixaram para ajudá-lo -, digam a Flitwick que estou chegando, vão indo...

Isto era exatamente o que Rose e Harry esperavam que acontecesse. Ele tornou a guardar a varinha nas vestes, esperou até que os amigos de Cedrico desaparecessem na sala de aula e entraram depressa no corredor, agora vazio, exceto por eles.

-Oi - disse Cedrico, apanhando um exemplar de Um guia de transformação avançada, manchado de tinta. - Minha mochila simplesmente se rompeu... nova em folha...

Rose se abaixou e pegou uns pergaminhos que estavam espalhados.

- Cedrico - disse Harry -, a primeira tarefa vão ser dragões- Rose levantou a cabeça rapidamente assustada para Harry, ele joga a bomba assim? Sem nem amaciar antes?

- Quê? - exclamou Cedrico, erguendo a cabeça.

- Dragões - disse Harry depressa, caso o Prof. Flitwick saísse para ver onde andava Cedrico. - São quatro, um para cada um de nós, e vamos ter que passar por eles.

Cedrico arregalou os olhos. Rose viu um pouco do pânico passar pelos olhos cinzentos do menino.

- Tem certeza? - perguntou numa voz abafada.

- Absoluta. Eu vi.

- Mas como foi que você descobriu? Não devíamos saber...

- Não importa - disse Harry depressa, sabia que Hagrid estaria em apuros se ele dissesse a verdade. - Mas eu não sou o único que sabe. Fleur e Krum a essa hora também já sabem, Maxime e Karkaroff viram os dragões, também.

Cedrico se levantou, os braços cheios de penas, pergaminhos e livros sujos de tinta, a bolsa rasgada pendurada em um ombro. Fitou Harry atentamente e havia uma expressão intrigada, quase desconfiada em seus olhos e depois Rose que se levantava e entregava pergaminhos a ele.

- Por que é que você está me dizendo isso? - perguntou.

- É o justo. Acredite se quiser, somos justos mesmo não sendo lufanos- Rose disse sorrindo.

- Agora todos sabemos... estamos em pé de igualdade, não é?- Harry disse e Cedrico continuava olhando intrigado e desconfiado.

Rose estava quase se transformando na sonserina sem coração e falando que era mentira só para ver ele quebrar a carinha bonita dele no campeonato, mas ela não podia julgar o fato dele estar desconfiado, ela mesma não confiava assim tão fácil.

-Venha comigo, Potter - rosnou o professor. - Diggory, pode ir
andando.

Rose olhou para trás e Moody estava lá com sua carranca. Harry olhou preocupado para Moody. Será que o professor ouvira?

-Hum... Professor, eu devia estar na aula de Herbologia...

-Esqueça, Potter. Na minha sala, por favor...

Harry o acompanhou. Rose olhou para Cedrico e se despediu dele sorrindo.

- Boa prova!- Ele sorriu meio sem graça.

- Obrigada, para você também- Rose deu uma risada.

- Eu não vou competir mas obrigada!- Piscou para ele e saiu.

Um tempo depois Harry e Hermione pediram a ajuda dela. Como sempre, Rose e Hermione estavam salvado o rabo de Harry. A princípio ele não conseguiu de primeira e nem da décima vez, mas continuou persistindo, em parte porque Rose colocava pressão perguntando se ele queria morrer em forma de churrasco. Lá para as duas da manhã ele conseguiu convocar um livro. Ele disse que o brilhante plano dele era voar com a vassoura pelo dragão, dizendo ele, esse era o único talento.

Na manhã do jogo, Rose vomitou três vezes de tanto nervosismo. Se fosse por ela teria vestido roupas nada combinada do, graças foram as meninas que a arrumaram. Eles iam suspender as aulas a parti das 12h para os alunos poderem descer a te o cercado dos dragões, mas ele não sabiam o que os esperavam lá.

Rose estava no almoço quando Minerva correu até Harry para levá-lo. Ela correu até eles e deu um abraço em Harry que quase o derrubou.

- Vai dar tudo certo. Mantenha a cabeça em seu corpo, por favor- Olhou para ele e tentou sorrir mas não conseguiu- Você não vai morrer hoje e se morrer eu te mato!

Rose foi acompanhada de Hermione, Katy, Demi, Daphne, Lisa e Hermione. O grupo se acomodou na parte da frente, onde podiam ver tudo na melhor qualidade. As mãos de Rose suavam e ela tremia que nem vara de bambu no vento. A plateia urrava, gritava animada e a única coisa em Rose que urrava era o estômago dela.

Bagman começou a falar e dar a largada mas a única coisa que Rose ouvia era nada, literalmente nada. O primeiro campeão a se apresentar foi Cedrico, ele estava variando a cor de pele entre verde e pálido. O dragão dele era gigante como qualquer outro, Rose supôs, ele era o focinho curto sueco cinza azulado.

Ele parecia decidido, demorou um pouco para se localizar e depois tirou um fresquinho do bolso e bebeu. Rose não teve tempo de distinguir qual era, mas logo foi explicado pois logo quando o grande dragão espirrou fogo nele, não o queimou. O desafio era: Passar pelo dragão, pegar o ovo e voltar. Cedrico ficou distraindo o dragão e em um momento de fraqueza dele, passou por debaixo das pernas e agarrou o ovo. Depois voltou correndo até a saída como se estivesse entre vida ou morte, o que era verdade.

A próxima foi Fleur Delacour. Demi parecia que ia desmaiar a qualquer momento. Fleur estava nervosa igual a Cedrico, ela passou as mãos pelo cabelo e logo balançou a varinha e uma flauta apareceu. Ela começou a tocar uma música estranha e o dragão fechou os olhos aos pouquinhos. Ah, danada! Está fazendo ele dormir, boa tática. Fleur foi aos pouquinhos até o ninho sem parar de cantar. Pegou o ovo, mas na hora da volta tropeçou em uma pedra e a flauta caiu.

- Fleur- Demi gritou apertando o braço de Rose e ficando na ponta dos pés para olhar melhor.

- Por que está tão preocupada com ela?- Rose perguntou tentando não grita de dor no braço.

- EU AMO ELA- Demi gritou e todos estavam tão dispersos que nem perceberam, apenas Rose que arregalou os olhos.

No fim, Fleur conseguiu sair com o ovo e metade do cabelo queimado. Demi ficou aliviada e depois preocupada pois Rose a olhava com alerta. Demétria e Fleur? Nunca que Rose ia imaginar.

Vitor Krum foi o penúltimo. Ele foi ousado e grosseiro como os alunos de Durmstrang. Ele correu em direção ao dragão e começou a lançar bombinhas no bicho. Não passou pela cabeça dele que o animal e ia se estressar e podia muito bem jogar fogo nele?! Depois de muito feitiços de convocação e outro, ele enfim conseguiu sair de lá com o ovo e com boa parte do corpo sem ser churrasco.

- Sr. Potter!- Bagman gritou e os sangue de Rose gelou.

Harry chegou cambaleando, do outro lado havia o Rabo-Córneo deitado sobre sua ninhada de ovos, a asas meio fechadas, os olhos amarelos e malignos fixos nele, um lagarto negro, monstruoso e coberto de escamas, sacudindo com força o rabo de chifres, que deixava marcas de um metro de comprimento escavadas no chão duro. A multidão fazia uma barulheira infernal, mas se era simpática ou não a ele, Rose não sabia nem importava.

Ele ergueu a varinha.

-Accio Firebolt!- gritou.

Rose olhava para cima com talvez mais expectativa do que Harry para que a vassoura aparecesse. Então ela a ouviu, cortando o ar; ela se virou e a
Firebolt disparando na direção de Harry, Bagman disse alguma coisa...Mas os ouvidos de Rose não estavam mais ouvindo bem... Ouvir não era importante...

Harry passou a perna por cima da vassoura e deu impulso contra o chão. Ele subiu até o alto, até parecer apenas um pontinho vermelho e então mergulhou. A cabeça do Rabo-Córneo o acompanhou, Harry se recuperou do mergulho bem na hora, um jorro de fogo fora cuspido exatamente no ponto em que ele estaria se não tivesse se desviado...

- Aí- Rose disse apertando agora o braço de Demi e Hermione.

- Aí meu Merlin- Hermione disse num sussurro.

- Nossa, como ele sabe voar! - berrou Bagman, enquanto a multidão
gritava e exclamava. - O senhor está assistindo a isso, Sr. Krum?

Ele voou mais alto descrevendo um círculo, o Rabo-Córneo continuava acompanhando o progresso do garoto, sua cabeça girava sobre o
longo pescoço - se continuasse a fazer isso, ia ficar bem enjoadinho, mas era
melhor não insistir muito ou o bicho iria recomeçar a cuspir fogo...

Harry se deixou afundar rapidamente na hora em que o dragão abriu
a boca, mas desta vez teve menos sorte - ele escapou das chamas, mas o
bicho chicoteou o rabo para o alto ao seu encontro, e quando ele virou para a
esquerda, um dos longos chifres arranhou seu ombro, rasgando suas vestes...

Rose prendeu a respiração. Isso não estava no roteiro, era para ele chamar a vassoura, pegar o ovo e capar fora dali. arry começou a voar, primeiro para um lado, depois para o outro, suficientemente longe para o bafo do bicho não o perfurar, mas, ainda
assim, oferecendo uma ameaça suficientemente forte para o dragão não tirar os olhos dele. A cabeça do bicho virava para um lado e para o outro, vigiando o garoto com aquelas pupilas verticais, as presas à mostra...

Harry voou mais alto. A cabeça do Rabo-Córneo se ergueu com ele,
o pescoço agora esticava-se ao máximo, ainda se movendo, como uma
serpente diante do seu encantador...

O garoto subiu mais alguns palmos, e o bicho soltou um rugido de exasperação. Harry era uma mosca para ele, uma mosca que o bicho gostaria de amassar, seu rabo tornou a chicotear, mas Harry estava demasiado alto para que pudesse alcançá-lo... O dragão cuspiu fogo para o ar, Harry se desviou...

As mandíbulas do bicho se escancararam...Ah não, Harry ia virar churrasco e Rose teria que transformar o dragão em churrasco e os comensais assim como tinha prometido.

Então o dragão se empinou, abrindo finalmente as poderosas asas
negras de couro, grandes como as de um pequeno avião - e Harry mergulhou.
Antes que o dragão percebesse o que ele fizera, ou onde desaparecera, o garoto
estava voando a toda velocidade para o chão em direção aos ovos, agora sem a
proteção das patas com garras do dragão - Harry soltou as mãos da Firebolt -,
agarrou o ovo de ouro...

Sem perceber que tinha prendido a respiração, Rose soltou e quase desmaiou. Logo após se recuperar, ela começou a gritar a rir. Ele conseguiu, o testa rachada conseguiu!

- Olhem só para isso! - berrava Ludo Bagman. - Por favor olhem para
isso! Nosso campeão mais jovem foi o mais rápido a apanhar o ovo! Bom, isto
vai diminuir a desvantagem do Sr. Potter

Rose nem esperou ninguém, ela saiu correndo e sorrindo até a cabana onde os campeões ficavam. Graças aos deuses Harry não morreu. Hermione e Rony vieram atrás dela.

- Harry!- Caiu nos braços dele- Você cheira a churrasco!

Os dois se separaram sorrindo.

- Harry, você foi genial! -exclamou Hermione em voz alta e fina.
Tinha marcas de unhas no rosto, que ela andara apertando de medo. - Você
foi fantástico! Realmente foi!

Mas Harry tinha os olhos em Rony, que estava muito branco e olhava fixamente para o amigo como se visse um fantasma.

- Harry - disse ele muito sério -, quem quer que tenha posto o seu
nome naquele cálice, eu... Eu reconheço que estava tentando acabar com você!

- Até que fim, não é?- Rose disse empurrando ele.

- Entendeu, foi? - disse Harry com frieza, Rose arregalou os olhos surpresa, mas sorriu orgulhosa - Demorou.

Hermione estava parada e nervosa entre os três, olhando de um para outro. Rony abriu a boca, inseguro. Harry sabia que ele ia se desculpar e, de repente, descobriu que não precisava ouvir desculpas.

- OK - disse, antes que Rony pudesse falar. - Esquece.

- Não -disse Rony -, eu não devia ter...

-Esquece.

Rony riu nervoso para Harry e este retribuiu o sorriso. Rose olhava tudo com divertimento. Hermione caiu
no choro.

- Não tem motivo para chorar - disse Harry espantado.

-Vocês dois são tão burros! - exclamou ela, batendo o pé no chão, as lágrimas caindo nas vestes. Então, antes que qualquer dos três pudesse
impedi-la, a garota os abraçou e saiu correndo, agora decididamente aos berros.

- Maluca - concluiu Rony, balançando a cabeça. - Harry, anda, eles
vão anunciar as suas notas..

- Acho que foi emoção demais para ela- Rose disse passando o braço pelos ombro do irmão.

Oii!

A playlist da fanfic está disponível no meu perfil na parte de conversas 🐍

Não esqueçam de votar 🕺

Ass, Y.A.M

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