Mundos Opostos

Colocando o plano em prática!

— Fala logo Boomer! — Grita o moreno pressionando a cabeça do outro no chão. 

    De repente, escutasse um estrondo. Ambos levantam-se, assustados. O som vinha da cidade!

    Da janela veem uma fumaça ser formando por conta da explosão, junto dele sons de cinere e gritos ao longe.

— O que é isso? — Butch pergunta perplexo.

— Não faço a mínima ideia. — Brick diz.

     Butch escuta seu celular, atendendo-o rapidamente. Era Buttercup!

— Sim, eu vi… Estamos indo! — Ele fala desligando o celular e voltando a fitar Boomer, que se encontrava ao seu lado. — Depois a gente continua essa conversa, precisamos ir!

     Boomer acena com a cabeça. Butch se prepara esticando os braços. Estava visivelmente excitado, não era do tipo que dispensava uma boa luta. Antes de saírem, ambos olham para trás, esperando alguma reação do ruivo. Ele, que mastigava seu cereal com seu costumeiro olhar desinteressado, solta um suspiro.

— Certo… — Fala o garoto colocando o pote em cima da mesa de centro. — Só vou porque estou curioso.

     Os irmãos sorriram para ele, que desviava o olhar bufando.

     Butch é o primeiro a sair, atravessando a grande parede envidraçada, quebrando-a completamente.

     Boomer suspira. Ele continuava imprudente, pensou. O seguiu para fora junto com Brick e os três foram na direção da explosão.

    Enquanto voavam avistaram as Superpoderosas. Boomer, logo que viu Bubbles se distanciou. Ela fez o mesmo, ainda se forçavam a não conversar ou sequer olhar nos olhos um do outro.

    Butch flutuou até Buttercup, a mesma analisava um prédio destruído, ainda não podiam ver nada do que acontecia em baixo por causa da fumaça.

— Já sabe o que aconteceu? — Butch perguntou em um tom sério até demais para ele.

— Ainda não sei. Não dá pra enxergar merda nenhuma. — Butter reclama. Ela avista Boomer, falando logo em seguida com um tom levemente irritado: — Vieram rápido!

      As palavras é claro, eram direcionadas para o loiro. Ele não se deixou intimidar pela Superpoderosa, mesmo que sentisse seu corpo gelar as vezes com seus olhares penetrantes e assustadores. Ele até entendia o lado dela, estava tentando proteger a irmã, mas agora não era a melhor hora para ela começar uma discussão, ele pensava.

— Vim ajudar. Ainda continuo à serviço da cidade.

— Bom mesmo. — Ela fala estalando os dedos, preparando-se para a possível luta que teria.

— Foco, Butter. — Blossom fala logo atrás da irmã. Dirige o olhar à Brick, percebendo que o mesmo olhava diretamente para ela seriamente. — Estou feliz que esteja aqui, Brick. Significa que resolveu enfim se juntar a nós? — Diz ainda seriamente em tom um pouco provocativo.

— Não pense que vim por sua causa ou algo assim. — Fala friamente desviando o olhar.

   Blossom, mesmo ofendia, não demonstrou. Se Brick estava ali, mesmo depois de tudo que havia acontecido, significava que se importava. E ela não conseguia negar, estava feliz por isso.

     Desde a conversa com Blossom, a cabeça do Desordeiro não parava de girar. Ele não queria nem mesmo pensar na possibilidade de pedir ajuda a garota, até sentia raiva de si mesmo quando se pegava pensando nisso, mas era inevitável.