20 - Sorria, Você Oficialmente é Trouxa

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- Aquela moça lá, a Carla... - Dylon me olhou com curiosidade. - Vish, ela deu uma pegada no meu pé. - os moleques riram.

- Ela é dessas mesmo. - Dylon completou.

- Acho que ela não tava ligada que o porscher não é meu. - soquei o pão com presunto na boca.

- E ai você não vai sair com ela? - bateu com os garfos no prato. - Pega a chave e vai buscar ela. Aquele marido dela é outro trouxa, serve pra porra nenhuma.

- Na moral, queria que tu fosse meu pai. - Rato brincou e CG concordou.

- Seria da hora, já que seu pai é um cuzão. - prendeu os lábios e eu acabei concordando.

Fui no quarto e peguei o celular e pude ver uma mensagem da Natacha e uma ligação da minha tia, Carla.

"feliz ano novo perturbado, volta logo, morrendo de saudades de fumar um beck kkkkk
Natacha"

Sorri ao ler aquela mensagem, juro que fiquei feliz.
Retornei a ligação pra tia.

- Oi, Carla! Tá tudo bem sim. Morrendo de saudades, doido pra gente se divertir juntos. É, eu te amo. Tchau.

Ao desligar pude notar Sandra na porta, seus braços cruzados e sua cara não negava que ela estava furiosa comigo.

- Você é muito depravado! - me olhou com tamanho desdém. Fiquei aéreo.

- Que porra você tá falando?

- Assim você já tá indo longe demais, Felipe. Quero que você vá embora da minha casa hoje! - sua voz aumentou e pareceu um pouco grosseira. - Já está longe demais. Eu aceitei você beijar aquela menina de ontem, mas a Carla?!

- Cara... - deixei o celular de lado e me levantei. - Você tá precisando relaxar! - acabei rindo. - Carla é minha tia.

- Impossível. - ela percebeu que não hesitei. - Ah, droga... Desculpa. - eu tava ganhando esse jogo de lavada!

- Acontece, delegada. - apoiei o braço na parede e deixei que ela me sentisse bem de perto. - Quer entrar?

- Ah, por favor... Não vamos exagerar.

- Tá legal. - ergui o corpo. - Agora, eu vou me arrumar.

- Pra quê?! - finalmente ela descruzou os braços mas foi apenas pra aumentar sua autoridade, colocando suas mãos na cintura.

- Agora sim eu vou ter um encontro e foder com a Carla.

Sandra travou na minha porta e eu apenas passei direto por ela, deixando meu quarto vazio. Ela pareceu tentar falar algo mas a gagueira tomou conta e não saiu NADA.
Após aquele banho magnífico, repleto de risadas maléficas, contive minha alegria.
Em seguida, lá estava eu, de bermudas jeans e havaianas brancas, as clássicas. Dylon até elogiou a camisa colorida, lembro dele dizer que combinava com meu humor alegre naquela tarde do dia primeiro.Finalmente peguei a chave daquele carro em direção para o encontro com Carla.
O som auto do porscher ecoava e me lembro direitinho da cara da Sandra de ódio, do Dylon e dos moleques de satisfação e a Bruna sem entender porra nenhuma.
Mas fala serio, favela venceu andando de carro importado, né? No mínimo, eu queria um daqueles na garagem!
Foi difícil conseguir o número da Carla, mandar uma SMS fingindo ser sua amiga e finalmente combinar um lugar adequado.
Mas tá na cara que a gente não ia comer sorvete!

- Eu tenho três horas livre... Meu marido está no trabalho. - meu sorriso se estendeu.

Sua saia curta sentada no banco me tirava a atenção. Ela era uma mulher atraente demais, aquilo parecia pegadinha!
Era siliconada e provavelmente haviam mais cirurgias do que idade, mas quem liga?
Vamos fingir que veio assim de fábrica.

- O que você quer fazer? - ainda dirigindo, olhei para seus peitos de propósito.

- Eu quero muito que você me pegue... - respirou tão profundo de tesão que eu fiquei eufórico. - Tem um motelzinho não muito longe, me leva pra lá... Eu preciso dessa sua boquinha.

Agarrou meu pau por cima da bermuda e o corpo até deu um choque.
Assim, com ela me explicando o caminho, logo chegamos no motelzinho.
Ela arcou com as despesas e eu nem me importei.
Aliás, aquela hidromassagem iria aliviar todos os meus problemas.
Carla entrou no banheiro vestida e saiu apenas de roupão.

- Liga a hidro pra gente, eu tenho uma surpresa pra você. - ela mordeu a boca e eu tratei de obedecer aquela gostosa.

- Pronto, tá no pente. - tirei a camisa e joguei de lado.

Pude vê-la carregar uma garrafa de Chandon com duas taças, um cartão de crédito e um pino de cocaína. Quem diria que a madame da mansão se ligava na branquinha? Confesso que fiquei surpreso.
Ela colocou a garrafa em volta da banheira, tirou roupão, entrou na mesma peladinha e finalmente se deliciou com aquelas bolhas.
Entendi o recado e terminei de tirar a roupa, entrando na hidro apenas com a bênção de Deus por não ter trago nenhuma camisinha.

- Você curte? - balançou o pino.

- Eu sou mais chegado em uma maconha... - ela riu. - Mas você pode se divertir, eu tô aqui pra te ajudar a fazer isso.

Abri o Chandon e servi nas taças, enquanto isso observei Carla encher o nariz de pó. Fala sério...
Bebemos uma taça e pronto, aquela cocaína fez efeito.
A energia que pareceu correr no seu sangue, deixou aquela mulher totalmente selvagem.
Percebi apenas no meio da conversa, quando ela interrompeu minha fala pois simplesmente queria que eu chupasse sua buceta com ela sentada na minha cara. É, ali mesmo... Na banheira!

- Isso! - era gostoso demais ouvir aquele gemido e ter certeza que estava fazendo bem feito! - Que delícia de boca, Felipe!

Continuei dando o meu melhor até poder ver suas pernas moles e aquele líquido quente molhar meus lábios.

- Você vai chupar meu pau assim também? - observei ela se sentar novamente na banheira.

- Vou! - engoliu mais Chandon. - E depois vou sentar tanto no seu pau que você vai esquecer qualquer outra que tenha sentado ai!

Ah, vagabunda... Tomara mesmo!

EU VIM DA RUA - MC Kevin (Kevin Bueno)Where stories live. Discover now