A empatia de Naomi

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— Você está ou não namorando o garoto Hyuuga? – Shizune perguntou a Naomi

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— Você está ou não namorando o garoto Hyuuga? – Shizune perguntou a Naomi. A garota estava com um livro na mão, deitada no sofá da sala de casa.

Tsunade estava na cozinha bebendo saque e parecendo muito emburrada depois de outra discussão com a filha quando resolvera perguntar se ela namorava ou não Hyuuga Neji. Os boatos tinham ficado muito piores depois que Naomi tinha beijado ele em frente a uma doceria, quase um mês antes. Não acontecera nenhuma outra demonstração publica de afeto, mas fora o suficiente pra desencadear muitos boatos e colocar lenha em outros.

Nem Tsunade e nem Shizune estavam felizes em ter que ouvir sobre a vida de Naomi por boatos, mas a garota andava muito ocupada. Mesmo quando estava em Konoha, sem nenhuma missão, ela passava mais tempo na rua que em casa. Se estivesse ali, porém, se tornara uma presença distante; podia-se encontra-la estudando pergaminhos e livros do Nidaime Hokage.

Shizune achava aqueles livros uma péssima influencia para Naomi. Não era como se ela já não fosse arrogante o suficiente sem que as filosofias de Senju Tobirama piorassem a situação.

—Nós somos amigos, Shizune. Apenas isso. – Naomi não tinha tirado os olhos do livro pra responder.

—Amigos não se beijam, Naomi. Eu a ouvi conversando com aquele seu parceiro de missão esquisito... –Shizune franziu o cenho. Detestava o garoto, que era quase um homem, mas era uma presença frequente na maioria das missões de Naomi.

A garota frequentemente saia em missões com Anbus. Ela nunca passava mais do que dois ou três dias parada. Kenshin, Anko, Yugao e Tenzou tinham sido os últimos Anbus com qual ela saíra. Um esquadrão completo e ela como médica... Fora a pior missão dentre as que ela já fizera, certamente pelo estado em que ela se encontrava. Toda arranhada, cortada e com duas costelas quebradas sendo postas no lugar.

Tsunade alegara a Shizune que não havia o que fazer. Naomi agora era além da criança que elas tinham criado e tentado, sem sucesso, domar; era uma Kunoichi de Konoha. Ela era a realização da teoria criada por Tsunade anos antes na nova geração. Uma médica de combate. O time que ela formava com aqueles Anbus vinha pegando missões absurdas e sendo chamados para ainda mais.

— O nome dele é Kenshin, Shizune. E eu não quero explicar o que eu tenho com Neji, mas ele definitivamente não é meu namorado. – Ela fechou o livro e foi em direção as escadas no canto do cômodo, subindo para o segundo andar.

Shizune suspirou. Konoha distanciara Naomi dela e de Tsunade em graus absurdos.

— Ninjas tem mais autonomia, Shizune. Naomi sempre teve muita liberdade, sendo uma ninja isso triplicou... Ela está a cada dia mais se desgarrando de nós. – Tsunade falou lembrando se brevemente das palavras da filha um mês antes sobre sair da vila.

Tinha que ser um blefe.

[...]

— Sua mãe estava me olhando terrivelmente esquisito quando fomos com Gai entregar o relatório da missão. – Neji se jogou ao lado de Naomi no chão do dojo. Hinata estava jogada pouco a frente dele, ambas pareciam exaustas e arranhadas.

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