Episódio Quinze: Acampamento pt.2

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[NOTAS] Eu tô muito feliz sobre esse capitulo, é um daqueles que vai ligando vários pontos que vão ser amarrados logo mais, até pq falta bem pouco pra fic acabar. Acho que de seis capítulos, oito no máximo se precisar dividir. Mas eu tô animada com as possibilidades. Ah, e pra quem quiser saber, eu to realmente melhorando <3

Tem uma cena +18!!! Eu fiz o mais simples que podia, até porque a fic não é muito pesada, então as cenas também não devem ser. Pra quem não quer ler, da pra pular. Tá e negrito na primeira e na última linha, ai dá pra saber onde começa e onde termina.

Obrigada por tudo, espero que gostem <3

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JEONGGUK

DIA 7 NO ACAMPAMENTO DE COMPOSIÇÃO


Eu não falei pra Taehyung sobre a cama. Eu não falei pra ninguém além do secretário Chan e agora que estávamos voltando pra casa, depois de ter enrolado todo mundo por horas até passar das oito da noite, não que tenha sido tão difícil, ninguém queria trabalhar depois da ressaca de qualquer modo, eu estava realmente repensando minhas atitudes. Devia falar com Taehyung sobre ter me livrado da cama? Quer dizer... ele podia não gostar. Apesar de que por ele teríamos dividido desde o primeiro dia. Mas talvez não quisesse mais. Por que eu fiz isso mesmo? Não sou tão desesperado!

Talvez eu seja...

Será que era por isso que eu nunca consegui ninguém mesmo com uma sorte sobrenatural? Fazia sentido agora parando pra pensar.

— Tá fazendo de novo — Taehyung disse e me assustei com a voz dele. Estávamos sozinhos no carro, Jiji e Tannie dormiam nas bolsas de viagem e Tae estava cochilando até um minuto atrás — Você é bem expressivo. Pode me falar se... sei lá.

— Sei lá? — ri, olhando para a divisória de vidro entre nós e o motorista. Era o Lee número 8. Por que mesmo todos os seguranças de Taehyung eram chamados assim? Eles até falavam como se fossem seus nomes. Apesar de que não parecia má vontade de Taehyung, parecia que ele simplesmente não conseguia se lembrar, por mais que tentasse. A memória dele era bem ruim.

— Não sou bom com isso. Mas você pode falar comigo, sabe? Qualquer coisa. Um casal devia poder falar sobre qualquer coisa — nem parecia a mesma pessoa que disse ser meu namorado falso quando pedi apoio contra a festa.

— Você só fala de nós como casal quando é conveniente.

— Culpado — ele riu num sopro, erguendo as mãos — Mas tudo sobre nós juntos é conveniente. Muito mais pra mim do que pra você.

Onde ele estava querendo chegar com esse papo?

— Eu sei de tudo isso. E vou continuar com você ainda assim. Já passamos dessa fase. — suspirei, olhando para a janela. Eu tinha dado dicas o dia inteiro sobre nossa conversa na noite anterior, mas nada tinha adiantado. Ele simplesmente esqueceu de tudo. Talvez isso tivesse me deixado irritado, mesmo que não fosse mesmo sua culpa. A culpa é minha de falar coisas importantes com meu namorado falso quando ele está morto de bêbado.

— Eu só quero ser seu amigo. E amigos conversam — Tannie colocou a cabeça pra fora da bolsa de viagem, olhando pros lados e depois voltou pra dentro, ri, isso ao menos me poupou do peso do silêncio — Você mal falou o dia todo.

— Ressaca — murmurei.

— Você bebeu menos de duas garrafas.

— Lembra disso? — isso foi realmente tão marcante pra ele lembrar disso e não da nossa conversa? Eu estava tentando não pensar que ele estava fingindo que esqueceu. Ia me fazer sentir idiota pela cama... e por todo o resto. Talvez eu devesse desistir.

Lucky: e o Coelho da SorteKde žijí příběhy. Začni objevovat