Agora sim! É hora de dar tchau!
Eu tô feliz demais, de concluir essa historia, definitivamente. De ver tanta gente gostando dela. Nem sei direito o que sentir em dar adeus pra Lucky, mas é um sentimento muito bom, muito obrigada. Espero que vocês se divirtam com o bônus, é só algo divertidinho sobre o que houve com os taekook e os outros personagens.
E MEIA NOITE!!! TEM O LIVRO!!! Quem não sabe, vai lá no meu twitter, também é taemeetevil e tá explicando tudo! Ou vocês podem ver pelo site que tem no meu perfil aqui, também explica bastante.
Amo vocês DEMAIS! MUITO OBRIGADA! Lucky é um pedacinho do meu coração e eu sou muito grata a cada um que leu e me fez chegar até aqui com ela.
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JEONGGUK
24 DE JANEIRO – DEPOIS DA MALDIÇÃO
Taehyung me convenceu, com muito custo, de que devíamos comparecer ao Grammy. Era sua primeira indicação, o grupo estava animado e o médico garantiu que era segurou ir, mas ainda assim eu o fiz dormir o voo inteiro e só o acordava vez ou outra pra saber se estava com alguma dor. Porém, apesar da minha preocupação, Tae estava ótimo. Até melhor do que eu! A cicatrização foi perfeita, ele comia bem, dormia bastante e pelo repouso do acidente, aquelas seriam suas primeiras férias reais: sem nenhum compromisso agendado, sem álbuns pra preparar ou shows pra fazer em poucos dias. O Grammy foi sua única concessão, porque ele não iria querer perder isso.
— Não tá mesmo sentindo nada? — perguntei pela milésima vez, quando já estávamos no carro em direção ao hotel — Você tirou os pontos tem pouco tempo, a gente não devia ter viajado. Por que você me convenceu a vir?
— Eu já tô aqui. E tô bem! — ele beijou meu rosto, pressionando o nariz na minha bochecha quando continuei emburrado — Sei que tudo é novo pra você, e entendo que esteja tenso Jeonggukie... Mas as coisas não vão voltar a cair na minha cabeça, nem vou começar a sangrar do nada. A maldição acabou.
— E a minha sorte também! E se alguma coi- — ele beijou meus lábios dessa vez — E se- — pressionou os lábios de novo — Não quero perder você... — e encaixou mais um selinho, longo dessa vez, me fazendo esquecer por um segundo o porquê a discussão começou.
— Não vai acontecer nada. Eu vou morrer de velho, de preferência do seu lado, se me aguentar até lá — seu beijo foi no meu rosto dessa vez — Nada vai acontecer comigo, tá? — ele soprou a mecha de cabelo que havia caído no meu rosto — Eu te amo, mesmo você sendo muito azarado agora.
— Cala a boca — ele riu alto, me puxando pra perto. Deitei a cabeça em seu ombro e permaneci agarrado a ele pelo resto do trajeto, só afastando quando o motorista avisou sobre termos chegado ao hotel. Aquela era a primeira vez que Taehyung e eu saiamos desde que perdi minha sorte.
A maior parte do nosso contato com o mundo exterior vinha pela internet. Era um misto de pessoas, fãs em maioria, preocupados com o acidente de Taehyung, outras ainda abismadas com o salvamento milagroso e no meio delas, pessoas somente sendo cruéis. Ainda era um número reduzido, publicamente a maioria das figuras publicas e cidadãos importantes ainda diziam amar "Taegguk", mas lentamente as pessoas num geral começaram a ser mais maldosas, a olhar feio, a fazer piadas...
Eu me preocupava com Taehyung, porque ele nunca passou por nada parecido, ele teve a melhor experiência de descoberta que alguém podia ter. Ele se assumiu para o mundo e o mundo o recebeu de braços abertos. Quem tinha algo assim? Nem mesmo eu tive. Eu já tinha passado por homofobia, já sabia que era gay antes de ser o Coelho da Sorte, mas Tae nunca teve a experiência de ser atacado por ser quem é, e mesmo com o que JiEun disse sobre ficarmos juntos, eu ainda tinha medo.
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Lucky: e o Coelho da Sorte
Humor[CONCLUÍDO] Taehyung nasceu sob uma maldição. Pelo menos era isso que sua avó dizia desde que ele fora capaz de entender o que aquilo significava. Ele era amaldiçoado e a morte viria buscá-lo muito em breve... Entretanto, com 22 anos, sendo o maior...