Capítulo 113 - Kyungsoo

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"Você sabe pelo o que vale a pena lutar?

Quando não vale a pena morrer?

Isso te deixa sem ar?

E você se sente sufocando?

A dor supera o orgulho?

E você procura por um lugar para se esconder?

Alguém partiu o seu coração por dentro?

Você está em ruínas".

21 Guns, Green Day.

Fonte: Desconhecida

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Fonte: Desconhecida.




Eu já enfrentei todo tipo de pessoas ruins ao longo da minha vida. Tenho que confessar que alguns me fizeram sentir medo e mesmo assim, eu os enfrentei. No entanto, conheci um cara a quem eu jamais gostaria de ter como inimigo.

Chen.

Eu respeitava demais esse canalha medroso porque eu sabia que ele era capaz de derrubar a metade do planeta apenas com seus dedos.

Chen havia me enviado alguns registros de nascimento onde Baekhyun afirmou ser o médico encarregado pelo parto, e Chanyeol o médico responsável pelo registro de óbito de uma falsa mãe. Oficialmente, o meu filho era meu. Só tinha um problema: o menino havia sido registrado como Do Tae Oh. Maldito Chen. Ele "por acaso confundiu os sobrenomes" na hora de fazer os papéis, mas não, eu não ia acreditar nisso. Estou convencido de que ele fez isso desse jeito como protesto por eu me empenhar em afastar Taeoh de Jongin.

Tudo bem, eu poderia suportar que o meu filho carregasse esse nome horrível porque, pelo menos, ele teria o meu sobrenome e estava comigo. Nem sequer reclamei de nada com Chen, ele tinha me dado uma dedada com as suas habilidades em informática; nós dois sabíamos e não tinha nada a se fazer. Eu o devia muito, e esse filho da puta queria pôr qualquer nome em Asher, não me restava outra opção a não ser ficar calado.

Boa jogada, bastardo infeliz.

Depois de jantar, dei banho em Asher e procurei um pijama para vesti-lo. Baek e Chanyeol tinham trazido uma caixa cheia de roupas e demais artigos para Asher já que eu não tinha nada para criança em casa. Com certeza, eles tinham gastado muito dinheiro nisso. Agradeci muito.

Asher tinha deixado de ser um bebê: seu corpo era maior e pesado, sua voz mais rouca, e ele tinha mais força em seus bracinhos. Seu jeito de ser também era muito diferente do que eu lembrava. Era como se o seu físico tivesse crescido ao mesmo tempo em que o seu psicológico retrocedeu.

Projeto Haema Hippocampus [Tradução PT-BR]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora