Capítulo 48 - Luhan

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Ultimamente somos como cães e gatos, mas no cio, porque ainda com todas as nossas brigas, não deixamos de nos desejar. Ou ao menos, eu não o fazia. Porque, desde a última vez, Sehun não me liga, não atende as minhas ligações e nem nada. Fui até a sua casa depois de visitar Taeoh e era muito tarde, mas ele não estava. Me dirigi até o Hard Rock Beer decidido a fazer uma cena se o visse com aquela garota da outra vez, mas tampouco o encontrei, no entanto, encontrei Xiumin e Lay que me convidaram para tomar uma cerveja. Fiquei com eles por um tempo, e acabamos falando de Sehun por ter sido a primeira coisa que eu lhes perguntei. Xiumin disse que não tinha o visto há dois dias e que Sehun tinha o deixado, mas que voltaria a me procurar.

Mas o tempo passava e ele não voltava. Sehun não voltava.

Eu deveria superar e esquecê-lo. Meu vocalista diferente de uma banda de baixa categoria que tem um corpo de um adônis... Foi uma linda fantasia enquanto durou. Sentir que ele me amava, amanhecer entre os seus braços, explodir de prazer em sua cama, me fazer ser dengoso, rebelde e livre... Foi maravilhoso, mas agora, o sonho tinha acabado.

Voltei a ser o garoto do interior sem nada de interessante para contar. Voltei a ser o garoto que ouvia o amigo Jongin, agora, muito mais adiantado com o que poderia se dizer ser a sua própria família, e eu, sem nada para compartilhar. Sem graduação; com o mesmo trabalho medíocre; na mesma casa pequena e velha; sem me mover para nenhum lado na vida: sem avanços.

Eu estava muito deprimido. Me dei conta disso no domingo ao perceber que desde a sexta-feira, eu não tomava banho; eu só estava ali: esperando por um amor que não voltaria.

Jongin me ligou e me ralhou quando soube do meu estado. Me fez lembrar de Baekhyun e que se Sehun não havia se casado como Yeol, ainda havia uma chance para nós dois. Por isso, liguei para Xiumin e fui até a sua casa.

Enquanto eu explicava à ele pelo o que eu estava passando, o quanto eu amava o seu melhor amigo e como estava sendo impossível nos comunicarmos, eu pedia a sua ajuda para poder entender Sehun.

Lay nos interrompeu com algumas cervejas e biscoitos, depois, sentou-se ao lado de Xiumin pegou os seus pés e os colocou em seu colo iniciando assim uma massagem...

Que inveja! Lay era tão gentil e amável. Ele sempre parecia fazer submissamente qualquer coisa que Xiu lhe pedisse, inclusive aquelas que o mais baixo desejava em segredo sem se atrever a dizê-las; como essa massagem nos pés.

Eu também queria uma relação assim, mas Sehun era uma criança malcriada, impossível de controlar e incapaz de adivinhar os meus pensamentos como Lay fazia com Xiumin.

— Minseok, acho que você deve contar a verdade ao Lu... Ele gosta do Sehun e é um bom garoto. — Xiumin fulminou Lay com os olhos.

— Que verdade? — perguntei.

— Nenhuma. Esqueça o Lay, ele é um idiota.

— Ei! — reclamou o namorado, deixando de massagear os pés de seu parceiro.

— Lay, cala a boca!

— Não é pra você me tratar mal também.

— Fecha a boca!

— Sehun tem outra pessoa? — indaguei.

— Não. Não é isso — respondeu Xiumin. — Não é nada. Lay é um bobo, não ligue para ele.

— Lay não é bobo, ele só quer me contar a verdade, qualquer que ela seja. Entendo que você não queira porque Sehun é o seu melhor amigo. Foi má ideia vir aqui — me levantei muito irritado, sentindo como eles me enxergavam como um idiota.

Projeto Haema Hippocampus [Tradução PT-BR]Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora