Capítulo 37 - Jongin

Start from the beginning
                                    

— Não é culpa sua — pigarreou. — São esses fodidos hormônios. Ultimamente me sinto tão excitado que se eu tivesse dinheiro, pagaria uma prostituta só para que ela batesse uma pra mim.

— Kyungsoo! — eu ri.

— Não tem graça! É sério, estou mal... É como... Meu Deus! Nunca me senti tão excitado, e ninguém quer transar com uma bola... Sim, talvez seja melhor que você não durma aqui ou em algum momento eu vou tentar abusar de você.

— Não seja ridículo, e se afaste. Vou fazer uma massagem em você, assim você dormirá tranquilo.

Me deitei atrás de Kyungsoo como sempre fazíamos: ele dobrava um pouco as pernas, colocando-se em posição fetal e eu, o imitava. Depois de um momento, passei as minhas mãos até a sua barriga para cumprimentar Asher, e como ele não se mexeu, o acariciei como eu bem quis.

Minutos mais tarde, Kyungsoo colocou a sua mão sobre a minha, muito, muito devagar, como se temesse que eu me afastasse a qualquer momento, mas eu não o fiz.

Suas mãos eram quentes e pequenas, e me tocavam com delicadeza. Eu continuava acariciando-o. Em seguida, Kyungsoo entrelaçou os seus dedos com os meus, então parei de me focar em Asher para me concentrar nele; movendo as nossas mãos, explorando por entre cada dedinho, segurando-o firme, soltando-o e deixando que ele fizesse o mesmo comigo. Eu conseguia senti-lo respirar com profundidade, mas muito devagar.

Levantei a minha cabeça apoiando-me sobre meu cotovelo e o vi mordendo o seu lábio inferior com os olhos fechados. Me aproximei mais um pouco e voltei a acariciar o seu ventre, e ele não afastou a sua mão da minha. Circundei o seu umbigo que há duas noites havia se sobressaído exageradamente. Meus dedos se arrastaram pela sua cintura e logo, até o topo da sua barriga, onde Asher não se mexia nenhum pouco. Desci a minha mão, procurando-o e o senti pressionado em seu baixo ventre; acariciei essa parte, e Kyungsoo gemeu com suavidade.

Ele parecia bastante atormentado por seu desejo sexual, e eu o entendia. Fazia muito tempo que eu também não transava, e às vezes, eu sentia vontade. A diferença é que eu me masturbava a cada vez que conseguia; saía; conversava com pessoas; caminhava; me ocupava com coisas e minha mente acabava se distraindo. Ao contrário de mim, Kyungsoo passava o dia todo em casa sozinho com os seus hormônios. Tadinho...

Lembrei como Kyungsoo era lindo, quando não estava com essa barriga enorme, mas em seguida pensei que ainda assim ele era bonito, mas de um jeito diferente.

O toquei incansavelmente com as minhas mãos em seu corpo, as descendo mais do que o devido e sentindo-o estremecer sob os meus ligeiros toques.

Era quase terna a maneira como Kyungsoo tentava controlar a sua excitação.

Aproximei a minha boca de seu ouvido, para lhe sussurrar:

— Quer que eu te ajude?

Ele abriu os seus olhos enormes, girou um pouco a sua cabeça e me encarou fixamente. Não me disse nada, então desci um pouco mais, acariciando o pelo púbico que Kyungsoo não tinha em nossos encontros sexuais anteriores, e rocei a sua glande com o meu dedo indicador. Kyungsoo mordeu o lábio inferior e gemeu. Voltei a repetir o gesto, e seu gemido foi um pouco mais visceral e necessitado.

Enfiei toda a minha mão dentro da sua calça, e segurei o seu membro com força. Kyungsoo estremeceu na cama, e passou uma de suas mãos pelos cabelos vermelhos, enterrou parte de seu rosto no travesseiro e arquejou.

Desci mais a minha mão até tocar os seus testículos; depois, voltei para o seu pênis, e mais uma vez, me apoderei dele, deslizando-o para cima e para baixo, para cima e para baixo, passando meus dedos pela sua glande aproveitando a sua umidade até senti-lo completamente molhado.

Projeto Haema Hippocampus [Tradução PT-BR]Where stories live. Discover now