600k | Capítulo Bônus

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One smile
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Pra comemorar que chegamos aos 600k AAAAE *grito de hoseok* , eu resolvi fazer um capítulo bonus contando como Taehyung realmente conheceu a Irene, e como tudo se alavancou.

Este é um capítulo que não seria incluído. Boa leitura <3.
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-Há cinco anos-

Taehyung povs.

Seus cabelos estavam amarrados em em um rabo de cavalo firme. Era interessante a forma como aquela garota gesticulava ao olhar o ambiente. Ela levava a xícara de café aos lábios finos enquanto analisava a rua pela vidraça do restaurante.

Sua maquiagem estava borrada. Os olhos castanhos davam um aspecto de tristeza e garra ao mesmo tempo. Eu poderia estar vendo coisas mas tive quase certeza que seus olhar se direcionou á mim enquanto eu arrumava a barra da manga de minha camisa.

Apoiei minha mão debaixo da curva do maxilar e me prestei a continuar admirando-a. Eu gostava de me distrair.

Notei uma leve ansiedade quando sua xícara foi posta em cima do pires, seus dedos começavam a tocar na mesa de um jeito ritmado. Seus olhos rapidamente por alguns segundos focaram em mim. Eu acabei deixando um sorriso breve transparecer, não me importava muito.

Ela havia retribuído o sorriso.
Manti o foco e percebi que ela realmente ainda continuava mantendo um sorriso de lado.

— Senhor?

Olhei para o lado, uma garçonete havia me tirado à atenção.

— Tenho cara de Velho?— Perguntei em um tom brincalhão. A garota a minha frente apenas riu baixo.

— Desculpe, o senhor me chamou? — Perguntou meio tímida.

— Novamente senhor?

Eu não havia a encarado até o momento em que resolvi olhar sua face. Algo pareceu se esvair da minha mente.

Linda, essa era a única palavra que martelava contra minha cabeça. Lindos olhos, lindos lábios, uma linda pele corada, e uma voz que provavelmente me faria querer colocar como despertador.

— Eu não sei como devo chama-lo. Só estou cumprindo meu trabalho.— Alterou o tom.

— O que disse? Estava distraído olhando sua beleza.— Levei a xícara até os lábios.

Sua expressão se alterou para uma seriedade incrível. Aqueles orbes perolados apenas ficaram estáticos.

— O senhor não está me cantando está?— Guardou a caneta que carregava no bolso.

— Nao, estou elogiando.— Respondi a encarando.

Senti ela ficar confusa.

— Poderia levar como assédio.— Reclamou.— Não é o primeiro cliente que joga cantadas fúteis para cima de mim.

— Não sou qualquer cliente.— Respondi.

— Pra mim todos recebem o mesmo tratamento, então são iguais.

Ela era difícil, mas aquela dificuldade era interessante.

— Então deveria tratar toda garçonete igual aos outros tratam?— Pausei.— Devo lhe tratar com ignorância então?

Provavelmente ela pensou em falar algo mas não sabia como.

— Exatamente, então não sou igual aos outros clientes.

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