[CONCLUÍDA] Um telefone e a porta de seu apartamento é o que separa Irene do resto do mundo que ela denomina sombrio. Entre ligações de comidas de pronta entrega e a pizzaria ela descobre que um digito errado no numero pode trazer sua salvação ou su...
Já dentro do cinema sentada naquela poltrona de cor avermelhada. Eu tentava manter o foco, entretanto Taehyung constantemente aparecia em meu pensamento. Estava a ponto de ficar maluca.
Olhei para Hoseok que estava entretido com o filme, e peguei meu celular, eu precisava mandar algumas mensagens.
Talvez ele me responderia.
Me: Taehyung, onde você está?
Me: Já se passou uma hora.
Me: Eu espero, que você não tenha ido até Jungkook...
Finalizei deixando o celular cair subitamente sobre meu colo, foi aquele momento eu me lembrei de algo. Que poderia mudar tudo.
-Há cinco anos-
Sentada perto de uma escrivaninha eu comecei escrever algo naquele papel em branco. Minha expressão transmitia desespero, a cada vez que eu movia minha mão percebia que o tempo parecia estar se esgotando. Era uma sensação estranha, o ambiente não me era familiar.
Antes que pudesse notar algo naquele local ouviu-se três Batidas na porta.
— Irene!— Gritou.— Me desculpa, você realmente não quer falar comigo?
Eu me vi fechando os olhos, o sentimento que tive era de arrependimento parecia que algo estava me pressionando naquele momento. Rapidamente transferir mais algumas palavras naquele papel, e olhei para a porta suspirando fundo.
Com um envelope agora em mãos, eu apenas o fechei após ter colocado aquela carta dentro. Me vi olhando o ambiente enquanto levantava da cadeira, meus olhos pareciam procurar algo mas eu não sabia o que era. Até que minha expressão mudou para uma de surpresa.
Logo mais à frente havia uma mesinha com uma chave do lado de fora, simplesmente corri até ela e a abrir depositando a carta lá dentro. Com as batidas ainda mais fortes na porta eu olhei novamente para ela e sussurrei uma frase:
— Eu quero seu bem.
Logo após isso eu abrir a janela e sai por ela, provavelmente era uma janela bem baixa que dava para um quintal verde escuro.
Enquanto caminhava eu olhei uma última vez para trás e vi número da casa.
Era a casa de Taehyung.
Enquanto eu corria para longe percebi o tempo ficar mais ameno a chuva estava cessando. Eu teria que voltar para garagem onde Sehun estava. Eu não poderia deixar pistas, Jungkook estava sempre próximo eu podia sentir isso.
No momento em que discuti com minha mãe e fui para o carro, liguei para Jungkook pedindo para para passar o telefone para o Taehyung, eu não conseguia contactar ele mais cedo. Enquanto eu estava naquela casa ele estava sempre, próximo e acabou desconfiando. O único jeito que vi foi escrever aquela carta e sair o mais rápido possível.
Passando por algumas quadras eu finalmente consegui chegar na casa de Sehun, assim que entrei eu o vi totalmente bêbado. Ele veio pra cima de mim e eu tive que me defender com uma faca que estava em cima do balcão.
logo depois disso eu corri até lá fora novamente, desta vez ele não me seguiu, mas Jungkook sim.
Senti a presença de um carro me seguindo, e então com muita dificuldade, fui até o Rio Han.
Olhei para trás pensando o quanto sujo aquela dupla poderia ter sido. Eles pretendiam sequestrar Taehyung, rangi os dentes tentando me manter calma.
Eu persisti o máximo, tentei continuar correndo o máximo. Mas minhas pernas não aguentavam, elas estavam machucadas por conta de algumas quedas que eu havia levado ao tentar escapar.
Eu me encontrei na margem daquele Rio. Assim que vi Jungkook abrir a porta e depositar seus pés ao chão eu o vi sacar uma arma de dentro de sua jaqueta escura.
— Você era uma ótima garota sabe.— Transferiu enquanto encarava aquele objeto metálico.— Mas ouviu coisas que não deveria.— Terminou apontando a arma em minha direção.
Senti o o desespero tomar conta de mim assim que vi Sehun chegar algum tempo depois com parte de seu rosto meio ensanguentado. Ele olhou para Jungkook e gritou.
— Atira nessa cadela.
Jeon apenas mostrou um sorriso de canto e gatilho a arma.
Respirei fundo, e os encarei, eu esperava morrer ali mesmo. Mas não antes de ouvir um disparo acertando o ombro de Sehun, ao perceber que Jeon olhou para trás para ver o que acontecia. Eu me joguei dentro daquela água turva e apaguei.
...
— Cunhada!— Ouvi a voz de Hoseok desesperado. Abri meus olhos e me deparei com a tela de cinema.
Senti uma lágrima rolar pela minha bochecha, engoli a seco e olhei para Hoseok.
— Taehyung.
Foi a único nome que pronunciei antes levantar daquela poltrona e sair correndo em direção a porta de saída.
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Sobre eu mesma ter dado um nó na minha cabeça tentando encaixar as peças kkk.
Bom, essa é a verdadeira versão daquele presságio que Irene tevê em seu apartamento. Como ela estava mentalmente abalada suas memórias se embaralharam e ela acabou tendo insight( lembranças ) erradas sobre a verdadeira versão.
Jao Tucano é um amor não acham? 🌚🍷
Até o próximo suas lindas♡
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