IM CALLING ➶ kth

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First trip
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—Jungkook?

 Eu teria entendido errado talvez? Algumas coisas começavam a passar pela minha cabeça.

— Sim.— Ele confirmou.— Jungkook se aproveitou de mim.— Pisquei rapidamente, estava com problemas para acreditar no que Taehyung estava dizendo.

— Espera Taehyung.— Você está tentando me dizer que teve um caso com...

— Um caso de traição.— Cortou minha fala.— Traição de amizade.— Assim que ele falou aquilo me senti aliviada dava para ver isso em minha expressão.— Você achou que eu fosse gay, Irene?— Completou.

— Não!— Falei rapidamente.— É que você falou de um jeito tão estranho.— Sorri sem-graça. Taehyung cruzou os braços.

— Se realmente fosse, não estaria com você.— Falou.— Mas provavelmente se eu fosse, ainda iria continuar com você.

— Como assim?— O olhei confusa.

— Porque eu não vejo sua aparência e sim você como pessoa, sua personalidade, eu vejo a Irene.— Finalizou sorrindo.— O que importa não é seu sexo, mas sim a pessoa que você é entende? Eu me apaixonei pela Irene, e não pelo seu corpo.

Eu imaginava o quão Taehyung poderia ser inteligente, mas não imaginava o quanto seu senso valia ouro.

— Você me deixa sem graça.— Falei corando um pouco.

— Olha só, nem parece mais uma Elsarene.— Brincou. Rapidamente voltei a ficar séria.— Nos\sa Irene, não faz isso você me assusta.

— Fazer o que?— Perguntei.

— Essa mudança de expressão do nada, até parece que vai puxar uma faca a qualquer momento do nada.

— Taehyung, seu cigarro está lhe causando alucinação.— Suspirei.— Então, você estava falando do Jungkook não era?.— Ele olhou para cima como se estivesse pensando.

— Esquece, não queremos estragar o passeio não é?— Disse em um sorriso.— Bom, você gosta de jogos?— Acedi com a cabeça.

-16:30-

— Você disse que era péssima...— Me olhou suspeito.— MAS VOCÊ NUNCA PERDE?— Comecei a rir.

Neste momento Taehyung estava indignado por perder 4 vezes seguidas, em um daqueles jogos de tiro no fliperama.

— Ou talvez, você seja pior que eu.— Respondi colocando a arma de brinquedo de volta no gancho.

— Talvez...— Ouvi um som baixo sair de seus lábios assim que me viu colocar a arma em seu devido lugar.

— Disse algo?— Perguntei a ele.

— Não, nada.— Falou voltando a atenção para mim enquanto passava a mão em sua nuca.— Eu ia falar que só estava distraído, por isso você ganhou por sorte.

— Sorte de 4 vezes?— Comecei a rir.— Tudo bem, não quer admitir que realmente é ruim.

— Ah não zombe de mim, devemos fazer uma aposta senhorita Irene?— Me fitou se apoiando na máquina de jogos.