Fraternidade

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Olá, meus lindos. Tudo tranquilo?

Coisas comuns na vida de alguns seres humanos: quando a gente não sai na sexta a noite, o que a gente faz? Posta capítulo novo, claro.

Esse capítulo é um capítulo ponte e procurei explorar bastante algumas vertentes que futuramente serão muito importantes até o final.

Espero que gostem.

Enjoy ;)

~Thaex

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Lauren POV

As férias em Nova York na casa da vovó junto da Camila foram incrivelmente maravilhosas. Nos aproximamos de uma forma que eu jamais imaginaria. Ter Camila nos braços já era algo incrível, agora tê-la como minha namorada oficialmente me dava um misto de felicidade e desespero ao mesmo tempo. Por mais que eu já tivesse aceitado todos os sentimentos que tenho por ela, acho que sempre encararei como algo novo e bonito.

Antes de eu levar Camila para o aeroporto de Nova York para que ela pegasse o avião para Miami, vovó Ângela nos chamou em seu pequeno escritório do apartamento e discursou por alguns minutos sobre o meu relacionamento com Camila. Disse que qualquer pessoa conseguiria ver que nos amávamos e demonstrou total apoio finalizando com um abraço grupal. Aquilo significou muito para Camila e dez vezes mais para mim. Todas as vezes que eu pensava em aprovação, a imagem do meu pai irritado falando em como eu estaria desonrando o sobrenome Jauregui vinha em minha cabeça me causando um tremendo mal estar, porém, ter a vovó ao meu lado era algo impagável.

Logo após Camila ir para Miami, dois dias depois eu segui o mesmo rumo e fui visitar a família antes de voltar para Yale.

O pouco de tempo que fiquei em casa. me senti pressionada pelo meu pai a maior a parte dele. A situação de Chris era de dar pena. O coitado do meu irmão estava praticamente sendo escravizado pelo meu pai no escritório. Michael realmente achava que se entupisse o meu irmão de trabalho, ele adquiriria magicamente responsabilidades e gosto pela coisa. Mal sabia ele que estava terrivelmente enganado.

Todas as noites que passei lá, eu Chris e Taylor, que era praticamente uma boneca de pano e só ficava trancada no quarto fingindo estar estudando, esquecida pelos nossos pais, íamos para a pequena casa na árvore que fica na parte de trás do casarão. Conversamos tudo o que tínhamos feito nos últimos 6 meses que estive longe. Chris contou sobre como estava a sua namorada grávida e que estava cada vez pior no escritório do papai, mas que todo aquele esforço valeria a pena pela Emilly e pelo bebê, o que me deixou bastante orgulhosa dele. Taylor era bastante calada dentro de casa, mas com a gente, naquele momento de cumplicidade entre irmãos, ela soltava todos os seus pensamentos e opiniões. Não diferente de mim e de Chris, Taylor, mesmo sendo a mais nova, também já sofria com as pressões do papai. Quando ela revelou o seu desejo de ser programadora de jogos, Chris e eu ficamos bastante surpresos, pois a mais nova usava uma linguagem técnica que às vezes nem eu e nem ele entendíamos, mas que deixou claro a vocação da menina.

Vocês devem estar se perguntando sobre a mamãe. Michael encontrou uma ótima forma de manter sua esposa em controle e do lado dele. O closet dela é a maior prova disso. Ele é maior do que o meu alojamento inteiro em Yale, então acho que já dá para se notar qual seria o "cala a boca" que ele dava para ela.

Eu, Chris e Taylor sentíamos falta de uma família de verdade, aquela que está sempre lá para você e que acima de tudo te apoia, mas mais uma vez eu tive a prova de que os meus irmão e a Vovó eram os únicos pilares da minha vida.

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