Capítulo 66

626 37 15
                                    

– Agora você não me escapa dona Amanda - Caio dizia enquanto eu gargalhava

Ele me agarra pela cintura, rapidamente começa a desfazer o laço do meu Corset.

– Tava morrendo de vontade de tirar sua roupa faz horas - digo cochichando em seu ouvido

O cowboy me beija com calor, um beijo intenso. Não nos separávamos por nada, suas mãos passeavam por todo meu corpo, meu Corset já tinha sido jogado em algum canto do quarto, assim como nossos cintos.

Terminamos de tirar qualquer peça de roupa, Caio me pega no colo e nos leva até o box do banheiro. Ligo o chuveiro deixando aquela água quente cair sobre nós.

– Que saudade que eu tava disso - Caio fala em meu ouvido

Puxo ele pra um beijo, agarro sua nuca o trazendo mais para mim. Começo a distribuir beijo em seu pescoço.

Logo me ajoelho em sua frente, ele agarra meus cabelos fazendo um rabo de cavalo. Olho pra cima e vejo o mesmo implorando pra que eu o chupasse.

Começo a punheta-lo com movimentos lentos, em seguida abocanho seu pau, que já estava enrijecido. Colocava tudo em minha boca, ele conseguia intensificar ainda mais quando puxava meus cabelos.

Caio me levanta ficando próxima de sua boca, novamente, e me beija com intensidade.

– Preciso de você na cama - ele fala, cochichando, ofegante

– Desliga esse chuveiro - respondo

Rapidamente ele desliga e me carrega no colo até a cama onde me joga, mesmo estando com a pele toda molhada.

Ele vem por cima de mim, penetrando no meio de minhas pernas, sem que eu recebesse qualquer tipo de aviso. Começa com as estocadas, primeiro lentas, que vai se intensificando com o tempo. Ele me beija, com fim de abafar nossos gemidos. Quando estou quase chegando em meu ápice, ele tira de mim.

– Fica de quatro - faço o que ele pede

Caio, antes de me colocar, passa a mão por todo meu corpo, deixando beijos em minha nuca. Ele continuava com as estocadas aceleradas, sentia minhas pernas ficarem trêmulas. Chego em meu ápice.

Vejo ele se deitando e vou por cima dele, começo a cavalgar em seu colo, ele vai me ajudando a ganhar mais movimento. Que cada vez ia ficando mais rápido.

Caio se levanta rapidamente, sem tirar de mim, me deixando por baixo novamente. E me coloca sem dó nem piedade. Ele goza ainda dentro de mim.

Ele cai sobre o meu corpo, ambos com a respiração ofegante, e me dá um selinho.

– Eu te amo demais, mulher

– Eu te amo mais ainda, minerin

Ficamos por um tempo deitados em silêncio, abraçados, o melhor pós transa que alguém poderia ter.

– A gente tá fedendo a sexo - falo

– Não tô achando ruim

– Vamo pro banheiro - falo levantando da cama

– Com muito prazer - ele diz com um sorriso malicioso no rosto

– Pra tomar banho dessa vez

Entramos no banheiro, e tomamos banho mesmo. Uma hora ou outra cogitava num segundo round, mas precisávamos ir dormir.

Precisei trocar toda a roupa de cama, já que a outra, além do cheiro de sexo, tava toda molhada. Tem certos momentos que, simplesmente, o homem só pensa com a cabeça debaixo, e a mulher tá em outro mundo, ou pensando na cabeça do homem.

[...]

Acordo apalpando meu lado e vejo que Caio não está na cama, penso que ele deve estar lá fora com o pessoal.

Me levanto indo pro banheiro, faço minhas higienes e aproveito pra tomar um banho gelado, Barretos tá um calorão dos inferno.

Saio e vou procurar alguma roupa fresca na mala, peguei um shorts jeans e uma regata meio cropped, tudo bem pitoco mesmo.

– Nossa senhora, porque não ficou de calcinha e sutiã de uma vez? - Caio fala enquanto me aproximo do mesmo, e me sento em seu colo

– Porque é algo exclusivo - ele dá um cheiro em meu pescoço, deixando um beijo logo depois - Alguém já levantou?

– Só o Vitor e a Gabi - ele fala e da um gole no café - Eles foram no mercado pegar algumas coisas que tão faltando

– Acho que, então, dá pra gente ir adiantando o almoço não?

– Tá né - ele fala desanimado - Eu vou na churrasqueira?

– E pra que serve homem? - digo brincando

– Pra te foder a noite toda - ele dá um sorriso malicioso e reviro os olhos

– Vou ir fazer um arroz e mais alguma coisa, cê faz a carne

– Sim, senhora - me levanto indo em direção a cozinha e ele vem atrás, dando um tapa na minha bunda

– Depois põe um biquíni, pra gente entrar na água - apenas afirmo com a cabeça e vou ir fazer a comida

[...]

Depois do almoço, o pessoal que não fez nada foi lavar a louça, nada mais justo. Estávamos curtindo a piscina e bebendo, fazer um esquenta.

– Sabe qual foi o auge do ano passado? - Neto começa

– O que? - Ryan pergunta

– Eu empatando foda do casal magia - Neto diz e vem a lembrança na minha cabeça

– Nem me lembra disso, Neto - Caio fala, enquanto respira fundo, lembro o quão puto ele ficou

– Não era nem pro cê tá aqui viu Neto - digo

– Credo gente - ele fala indignado - Ainda bem que agora cês dois tão até cansado de furnica e esse homi aí tá mais calmo - Caio olha pra ele com olhar mortal - Calma, menino

– O pior foi o Neto todo assustado "meu Deus, ela tá pelada", sendo que tava de roupa ainda - falo lembrando do ocorrido, e todos riam

– Tava nada - Neto retruca

– Não, o Caio tava sem camisa - afirmo

– Não me recordo, foi muita adrenalina - reviro os olhos e gargalho logo em seguida

– Pelo menos ano passado, quase todo mundo achou a sua tampa né - Gabi fala

– Isso joga na cara - Pamela reclama emburrada

– E aquele garoto que a senhora deu perdido em todo mundo no último dia? - lembro a mesma

– Aquilo lá serviu de consolo

– Usando o menino, Pamela

– Cada um com seus problemas né

– Só ficou os três aí sozinhos - Vitor diz

– A gente nunca tá sozinho - Fabi afirma

– Porque não formam um trisal? - Neto sugere

– Credo, menino, vira essa boca pra lá - Pam fala - Ainda sou de Deus, e não quero perder minha humilde vida

– Tia Camila iria matar ela - falo rindo

– Não só ela como meu pai - ela fala preocupada

– Pensa bem hein Pamela - Fabi fala e gargalha, fazendo com que Pamela fizesse um cruz com os dedos

Lembrança BoaWhere stories live. Discover now