Capítulo 2

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Enfrentamos uma baita de uma fila pra entrar na arena, que valeu muito apena, demais da conta.
Quando eu vi o tamanho daquilo, aquele palco, quase tive um infarto, MEU DEUS!!

Fomos procurar um cantinho na arquibancada pra ver o rodeio.

[...]

Até que enfim achamos um lugar, que caiba 9 pessoas, fica perto do freezer, ótimo pra comprar cerveja. Enfim deram início ao rodeio de touros.

Que abertura linda e perfeita demais, entraram os cavalos com as bandeiras, depois cantaram Romaria e rezamos um pai nosso, o hino nacional e começou a apresentação dos peões.

Saiu o primeiro touro, mas não alcançou 8 segundos, depois de uns 5 veio o primeiro 8 segundos, aquela arena toda vibrou, é lindo de ver.

Eu, Bet e os meninos gritamos e aplaudimos tanto, que senhor amado. Até que Caio desce um degrau e senta do meu lado.

– E aí? Amanda né? - me pergunta, e afirmo com a cabeça

– Caio né? - ele também afirma

– Tá gostando de Barretos?

– Demais da conta! É um sonho tá aqui - respondo empolgada

– Agora já sei que ô cê não é daqui - ele diz e olho com uma cara de cínica

– Não, sou de uma cidade do interior de SP, meio pequena - digo - acredito que cê também não é daqui, certo?

– Acertou

– Peraí que vou tentar adivinhar... eu chuto Goiás - ele tem o sotaque de lá, não que eu conviva muito com os goianos

– 100% errada não tá, foi quase

– Se não é Goiás, então é Mato Grosso?

– Não menina, sou de Minas uai - nem me dá mais uma chance e já vai respondendo

– Ia ser meu próximo chute, só que você não me deixou falar - respondo, mas logo me empolgo de novo e não deixo ele falar - vai, vai, vai - outro peão entra na arena - Nuu, quase - digo

– Cê entende de rodeio? - Caio me questiona

– Entender perfeitamente não, mas gosto de assistir, cê que entende me explica aí então. A única coisa que sei é que o peão precisa ficar 8 segundos em cima do touro pra pontuar.

– Basicamente é isso aí mesmo, você entende de rodeio parabéns - ele bate palminhas e eu faço um sorriso forçado e depois agradeço me curvando, e nós dois rimos

[...]

Papo vem, papo vai, fui caindo na história daquele garoto perfeito, descobri que ele tem uma fazenda de gado, mas mora na cidade por causa da mãe e do irmão pequeno, Felipe, disse que o irmão é um arteiro, não dá paz pra nada. Já eu fiquei calada, apenas escutando, como sempre, sou uma ótima ouvinte, e outra acabei de conhecer ele, não vou sair contando tudo da minha vida pro menino.

Depois de um tempinho o rodeio encerrou e começou o intervalo para começar a arrumar a arena pros shows. Aproveitei e fui ao banheiro e pegar mais algum drink com a Pamela.

[...]

Voltamos e a arena tava quase pronta, quando íamos sentar de volta em nossos lugares, abrem os portões e aquela multidão de gente começa a encher aquela enorme arena.

Esperamos um pouquinho, e depois fomos entrando no meio da multidão. Os meninos, basicamente, compraram umas 15 latinhas pra todo o grupo, como eu ia voltar pro hotel? Só Deus sabe. Tava bebendo igual uma opala, porém pra não ficar tão loucona, ia bebendo uma lata, depois uma garrafinha d'água, e assim fui aproveitando a festa.

Começou o primeiro show César Menotti e Fabiano, o trem bão demais, depois veio Gusttavo Lima, o mais esperado da noite, pelo menos de mim. Cantei, pulei, dancei, sofri pra caralho com umas moda boa, que show foda pra caralho.

[...]

Dia basicamente amanhecendo e ainda tô nessa arena, incrível demais, bem que dizem que aqui você sente uma magia.

Showzin de eletrônico agora, não curto muito, mas da pra ouvir. Beijei umas bocas, que era o meu objetivo aqui, não foram muitos mas pro primeiro dia tá valendo.

[...]

Meu pé tava acabado, e ainda tinha que ir dirigindo até o hotel, reuni a galera que tava comigo, chamei as meninas, me despedi dos garotos e fomos pro estacionamento. Era umas 7 da manhã, tinha vários carros ainda, o povo é inimigo do fim.

[...]

Chegamos no hotel, cada uma foi pro seu devido quarto.

Assim que entrei no meu aconchego, por essa semana, tirei minhas botas, ia ter que colocar meus pés numa água com gelo. Nunca dancei tanto numa noite.

Tomei um banho, lavei meu cabelo, coloquei um pijama bem confortável, tava caindo de sono, mas meus pés estavam latejando, precisava colocar o eles no gelo.

Arrumei uma bacia com água e coloquei gelo, que alívio, meus pés deram Graças.

Tava dormindo sentada, quando ouço meu celular apitar várias vezes. Quer ver que é alguma das meninas, que esqueceu alguma coisa na camionete.

Uai, era um número estranho, eu hein, que tanto que eu fiz quando estava bêbada . Aí senhor!

Quando vi a mensagem fiquei aliviada

" Oii, é o Caio, me adiciona aí"

Achei que ele já tava dormindo, mas enfim, nem respondi nada. Adicionei ele e ajeitei as coisas no quarto e fui pra cama, não deu dez minutos eu apaguei.

Lembrança BoaWhere stories live. Discover now