– Caio... tão esperando a gente
– Quem esperou até agora, pode esperar mais um pouco - ele diz e beija meu pescoço
Tento tirá-lo de cima mim, e mesmo com um braço a menos ele é mais forte.
– Pode ter certeza que o que eu começo eu termino - seguro seu rosto e falo
– Pois bem, querida, vamo ter que esperar de qualquer forma - ele fala e olha pra baixo, começo a gargalhar
– Pode ficar tranquilo que de hoje não passa - digo ainda rindo
[...]
Depois que esperamos alguns minutinhos no quarto, descemos pra jantar, tava todo mundo ali e Denise tinha chamado mais algumas pessoas, a casa tava praticamente cheia.
Caio a todo momento me olhava, e fazia sinal pra subirmos. Coitado já não aguentava mais socializar, se é que me entendem.
Ajudo as mulheres na cozinha e é formado uma roda de conversa no lado de fora da casa. Ficamos por um tempo ali fofocando das pessoas da cidade, cidade pequena tem muito entretenimento.
– Ô gente papo tá bom, mas tô começando a ficar com sono - Caio fala
– Mas já filho? Tá cedo ainda, cê costuma dormir mais tarde - Denise fala
– Deve ser dos remédios mãe -ele diz, vindo pra minha direção, ficando atrás de mim enquanto eu estava sentada na mesa e coloca sua mão em meu ombro
– É mesmo, tinha esquecido, vai descansar então - ela fala
Ele se abaixa um pouco, até chegar a altura do meu ouvido
– Vamo subir? - ele diz baixinho
– Ah não Caio pode deixar ela aqui com a gente - Denise já retruca do outro lado
– Ihh dona Denise, perdeu a namorada é minha - ele diz em tom brincalhão, provocando a mãe
Denise tenta retrucar mas Caio começa a se vitimizar e fazer drama que tinha se machucado e precisava de mim, pra ajudar ele, que não conseguia fazer sozinho. E realmente o que ele quer fazer, ele não consegue fazer sozinho.
Nos despedimos de todos e desejamos um boa noite e subimos pro quarto, devia ser umas 23h,00h.
– Tá com sono né? - digo quando termino de trancar a porta, e solto uma risada indo até ele que estava sentado na cama
– Tinha que arrumar alguma desculpa pra dona Denise, coitado daquele povo, vai passar a madrugada toda fofocando - ele diz e agarra minha cintura, deixando nossos corpos colados.
– Acho que seu sono acabou
– Também tô achando
Ele me puxa, fazendo com que eu sentasse em seu colo, ali na beira da cama mesmo e iniciamos um beijo cheio de segundas intenções.
Descolo nossos lábios, e com cuidado tiro sua camiseta e jogo pra qualquer canto do quarto, e o ajudo a fazer o mesmo com a minha, ficando apenas com sutiã.
Ele me carrega e me deita mais no meio da cama, e volta a beijar meus lábios com fogo, em seguida desce pro meu colo, desabotoo o fecho do sutiã e ele abocanha meus seios indo em direção a barriga até chegar no cós do meu shorts e retorna novamente pra minha boca, e dou leves puxões em seu cabelo, passo a mão por toda suas costas, quando chego no cós do shorts e abaixo o mesmo, deixando-o completamente nu.
Ele me coloca por cima dele e pede pra que eu tire meu short, já que ele estava com certas dificuldades.
Rapidamente ele me encaixa em seu membro, e começo com movimentos lentos de vai e vem, me apoiando em seu peitoral. Com a mão esquerda ele agarra minha bunda e me ajuda a intensificar os movimentos. Minhas pernas começavam a cansar.
Num movimento rápido ele me tira de cima e me coloca de quatro
– Não grita - ele fala perto do meu ouvido
Logo começa às estocadas que vão ficando cada vez mais intensa, me esforço pra não gemer muito alto, e sou surpreendida quando Caio puxa meu tronco pra cima, deixando nossos corpos colados.
Mordo meus lábios, com o intuito de não gritar, ele percebe e coloca sua mão em minha boca, e intensifica ainda mais as estocadas. Assim que ele para, me vira de frente pra ele colando nossos lábios, nossas línguas estavam em perfeita sincronia. Ele passa a mão por todo meu corpo, mordisca todo meu pescoço, espero que não tenha deixado nenhum chupão.
Novamente me deita na cama e sem muita enrolação coloca seu membro em minha intimidade, e põe minhas pernas por cima de seus ombros. Começando os movimentos de vai e vem. Era impossível não sentir prazer, tenho certeza que machuquei minha boca, por morder forte demais. Agarro o lençol e aperto com força. Com movimentos cada vez mais intensos arfo e Caio se inclina, me beijando fazendo abafar o gemido que saia de minha boca.
Sinto ele desacelerando, mas continua dentro de mim.
Quando ele finalmente tira, ele fica de joelhos e seu membro ereto, me abaixo na sua frente e abocanho seu membro.
É agora ele pode dizer que está mamado.
Não demora muito sinto um líquido quente na minha boca, fazendo ele chegar em seu ápice.
Ele me puxa me beijando novamente e com a mão boba de sempre.
Deitamos na cama, entrando debaixo das cobertas, uma das melhores sensações é dormir sem roupa, deixar tudo respirar. Continuamos agarrados, nos acariciando, tudo em silêncio.
– Domingo é meu aniversário - Caio quebra o silêncio que estava no quarto
Eu sei meu querido, faz tempo
– E o senhor só me fala isso agora? - digo, sou uma ótima atriz
– Sim, cê também não disse o seu
– O meu é só em abril do ano que vem, querido
– Anotado, "passar o mês de abril com a minha namorada"
– Bom mesmo hein - digo - a gente pode fazer alguma coisa juntos, só nós dois? Que que cê acha?
– Se dona Denise não achar ruim
– De boa, eu falo com ela - ele me olha desconfiado - o que eu posso fazer se a minha sogra me adora?
– Acho que ela gosta mais de você do que de mim
– Não fica tiste - falo com uma vozinha mais fina - Vai aonde a gente pode ir?
– Você que teria que me fazer surpresa, o aniversário é meu
– Então tá bom, vou preparar um presentão pra você
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Lembrança Boa
RomanceAmanda, uma jovem de apenas 22 anos, decide ir para a tão famosa Festa do Peão Boiadeiro de Barretos com sua prima e melhor amiga, para esquecer um pouco de todo estresse do dia a dia, com o trabalho e algumas relações pessoais. Lá ela cria diversas...