Lembrança Boa

Capítulo 44

Quando eles abrem, fico mais feliz ainda em ver as reações, é muito gratificante poder retribuir tudo que já fizeram pela família e pela empresa.

Escolhi presenteá-los com uma picape Fiat Strada de cabine dupla, ver eles felizes assim me deixou muito em paz, tenho certeza que meu pai faria o mesmo se estivesse aqui.

Deixei as picapes em uma das garagens, logo vou com eles até lá pra pegarem seus automóveis. Eles me agradecem várias vezes.

[...]

A festa acaba um pouco depois da meia noite, todos já foram pra suas casas, amanhã cedinho a turma da organização vem desmontar toda a estrutura.

Foi uma noite incrível, poderia ter dado merda por causa daquele imbecil, mas graças a Deus nada aconteceu, pelo menos nada grave. Saiu tudo como tinha planejado.

Fui pro meu quarto, finalmente ir descansar, mas ouço alguns acordes, uma melodia tão calma. Descido ir na varanda pra ver se via algo, vejo que tem alguém no gramado, acredito que já sei quem seja, a pessoa que falou que ia me ensinar a tocar.

Desço e vou me aproximando, sem que ele pare de tocar. Até que me sento do seu lado e ele sorri, em seguida solta a voz cantando uma das músicas mais bonitas que já ouvi, quem diria que ele também sabia cantar hein.

"Não me olha assim que eu vício
Só de imaginar, minha boca na sua
Já tô doido pra provar
Nem rolou o primeiro beijo, mas tem tanta química
Que nem dá pra explicar, nem na tabela periódica"

Cada hora eu me apaixono mais nesse menino. Com certeza eu tô olhando pra ele com a minha cara de boba apaixonada.

"Me fala que não vai
Passar a noite só sorrindo
Me tira daqui
Me leva pro seu paraíso
Não quero voltar
Pra casa imaginando, o que poderia rolar
Com você quero fazer agora
Vai que vira uma lembrança boa"

Ele cantarola o final da música.

– Que música mais linda, Caio

– Essa é uma das minhas favoritas

– Não sabia que cantava

– Cê ainda vai descobrir muita coisa de mim

– E quando vou descobrir como se toca isso daí? - pergunto, lembrando ele de algo lá de Barretos

Em seguida ele me entrega o violão, e senta atrás de mim, fazendo com que eu ficasse entre suas pernas.

– Segurar o violão cê já sabe - ele diz rindo

Ele segura minha mão e tenta me ensinar alguns acordes, acho que não nasci pra isso.

– Se continuar praticando, cê pega jeito

– Acho melhor eu ficar com as lavouras mesmo, tenho futuro com isso daqui não - falo rindo

– Quer falar sobre o que aconteceu mais cedo? - ele me pergunta

– Acho que não tem muito o que dizer, aquele cara deve ter fugido do hospício, não quero mais ele perturbando minha vida. Ele é uma página virada que tá no passado, lá é o lugar dele

Ele tira o violão da minha mão e coloca do nosso lado, em seguida me abraça, me aconchego em seus braços.

– Tá meio frio né? - digo

– A parte boa do frio, que dá pra se esquentar com mais alguém

Ele termina de falar e me puxa pra um beijo calmo. Sem descolar nossos lábios me viro e deito ele na grama, meio úmida por conta do horário. Só paramos por falta de ar.

– Vamo lá pra dentro - digo e levantamos, ele pega o violão e caminhamos pra dentro da casa

Subimos as escadas e chegamos até meu quarto onde novamente colamos nossos lábios, e nossas línguas estão em perfeita sincronia. Tranco a porta e guio ele até a cama, deitando e ficando por cima de Caio.

Começo a desabotoar sua camisa.

– Amanda... - ele tenta me parar

– Shhh, relaxa - falo em seu ouvido - aproveita o momento

Ele volta a me beijar, e me vira ficando por cima, ele desabotoa minha calça e eu seu cinto, volto a ficar por cima retirando meu salto e meu blazer. Volto a beijá-lo. Sem descolar nossos lábios desabotôo sua calça.

Ele levanta o tronco, fazendo com que eu ficasse sentada em seu colo, desce alça do meu body. Novamente ficando por cima de mim, tira minha calça e tira o resto de roupa que eu usava, me deixado apenas com calcinha e sutiã.

Caio rapidamente retira a peça que cobria ele, voltando a colar nossos lábios. Ele abre o fecho do meu sutiã, e joga ele pra qualquer canto do quarto, vai descendo pro meu colo, mordiscando minha pele, até chegar nos meus seios.

Vai beijando minha barriga, até chegar em minha intimidade. Ele tira minha calcinha, logo começa a penetrar dois dedos em movimento de vai e vem, lentamente depois ele vai acelerando cada vez mais, eu tentava não gritar muito alto, já que não estamos sozinhos em casa.

Ele termina e volta rapidamente a beijar meus lábios, e o agarro trazendo seu corpo o mais próximo do meu, tiro a última peça de roupa que estava em seu corpo.

– Tem camisinha? - ele pergunta em meu ouvido, com a voz já ofegante

Afirmo com a cabeça, e direciono para o meu criado-mudo

– Na última gaveta - digo

Assim que pega, ele abre com os dentes o pacotinho e coloca em seu membro, me penetrando logo em seguida. Ele começa com movimentos lentos, mas logo vai acelerando e estocando mais forte. Ele tapava minha boca com as mãos, com fim de abafar o som da minha garganta. Eu juro que tava tentando não fazer barulho.

Ele tira seu membro de dentro de mim, e me coloca por cima, deixando que eu tivesse o controle de tudo. Começo a cavalgar em seu membro. Conseguia ver suas expressões de prazer, tenho certeza que fazia as mesmas caras. Com movimentos um pouco lentos, já estava cansada, ele inclina meu tronco em sua direção e começa a estocar mais rápido, mesmo estando por baixo. Em um movimento rápido ele me coloca por baixo de novo, e deixa os movimentos cada vez mais intensos

Percebo que já estou chegando no meu ápice, minhas pernas começam a ficar bambas e minha intimidade mais rígida. Tinha atingido meu orgasmo. Mas Caio não parou, continuava cada vez mais rápido. Alguns segundos depois ele tira seu membro e a camisinha, que joga por qualquer lugar do quarto, e goza em minha barriga, chegando em seu ápice. Ele deita do meu lado, ofegante.

– Demorou, mas chegou né - digo e ele solta um riso

Ele se vira, ficando de lado. Coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e acaricia meu rosto, se aproxima e cola seus lábios nos meus, passando a mão por todo meu corpo.

Bem que ele falou que o mel ia ser bom.