Franzo o cenho, eu com certeza não vou conseguir comer tudo isso.

Levo minha mão à sua coxa coberta pelo tecido jeans e aperto ganhando sua atenção logo em seguida.

— Bom Jenny, como você ia Perséfone se conheceram?, estou curiosa, sabe minha filha não é muito boa de detalhes — olho para Perséfone que curvou a boca em um sorriso discreto.

— Bem, na verdade, nós estudamos na mesma faculdade e acabamos nos trombando por lá... e depois ela roubou meu gloss — olhei para ela que estava com os olhos em meus seios.

— Perséfone! — sua mãe a repreende e Athena solta uma gargalhada.

— O que?! Eu não roubei nada! — exclamou se fingindo ofendida.

— Garota! Eu não lhe ensinei isso! Espero que devolva o gloss dela, ou irá levar um bom puxão de orelha! — manda e ela faz bico.

— Mas ela também pegou minhas jaquetas — reclamou cruzando os braços emburrada.

— Na verdade ela me deu — me justifico fazendo Vivienne sorrir.

— Se pegou ou não está certa! Sempre usava as roupas do pai da Perséfone — diz e rimos da cara que a Perséfone fez.

• • •

Caminho com Perséfone ao meu lado até a mesinha que tem debaixo de umas árvores atrás da mansão.

Olho em volta vendo mais todos os tipos de flores e uma certa porção a mais de tulipas.

— Olha esse jardim!, sua mãe gosta de tulipas — digo uma afirmação impressionada enquanto atravessamos o caminho de pedras do "pequeno" jardim.

— É isso que um homem completamente apaixonado faz quando descobre a flor preferida de sua amada — ela diz se sentando em uma das cadeiras fofas.

— Foi seu pai que fez isso tudo? — pergunto impressionada e ela ri assentindo.

— Isso é perfeito!, sua mãe deve sentir muita falta dele — digo ainda de pé em sua frente.

— Toda nós sentimos falta dele, mas acabamos nos acostumando com o tempo — diz solta e um suspiro me puxando para o meio das suas pernas.

— Eu ainda não me acostumei com a morte de mamãe, ainda sinto falta dela — digo tocando meu colar de flor.

— Isso foi dela? É bonito — perguntou o tocando por cima da minha mão.

— Sim, foi herança dela — digo vendo seu sorriso.

— Meu pai também deixou uma herança pra mim — conta me abraçando pela cintura.

— E o que ele deixou? — pergunto curiosa e ela nega.

— Depois te conto, mas agora que quero saber qual vai ser a arte que vai fazer em minhas unhas — fala apertando minha bunda.

Sorrio, pegando o esmalte no bolso de trás, lhe amostrando.

— Rosa...? — assinto com um bico vendo sua cara de insatisfação.

— Sim... eu gostei dessa cor — digo com uma voz manhosa e agora é sua vez de fazer bico.

— Mas linda, rosa não combina comigo — diz e reviro os olhos, mas mesmo assim sentindo meu coração bater por conta do apelido.

— Rosa combina com todo mundo, é só você gosta. E por favor! Faz isso por mim — inclino a cabeça para o lado esboçando o meu melhor sorriso.

Observo a mesma pensar um pouco enquanto morde os lábios carnudos que parecem sempre chamar os meus.

𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋Där berättelser lever. Upptäck nu