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𝖬𝖠𝖣𝖠𝖱𝖠 𝖴𝖢𝖧𝖨𝖧𝖠

Retirei um canivete que guardava sempre comigo no bolso, a expressão de pavor nos olhos de Danzou ao ver a ferramenta na minha mão só me incentivou ainda mais a continuar.

Agora com mãos e pés amarrados na cadeira, fiz ele se sentir tão vulnerável e amedrontado como ele fez com a minha garota. Me aproximei devagar segurando o canivete firme em minha mão, enquanto pensava no que poderia fazer com ele primeiro.
Ao me abaixar para ficar na altura de seu rosto, acabei encarando aquela minhoca murcha e enrugada que ele chamava de pau. Tive que me conter para não rir nesse momento.
Ao pensar que esse canalha usou essa porcaria para tentar violar Akame e outras meninas, me encheu de ainda mais raiva e repulsa. Um verme como esse não deveria mais estar entre outras pessoas, e irei garantir isso.

Coloquei o par de luvas que encontrei na mesa próxima a entrada, provavelmente as que ele usaria para se livrar do corpo de Akame.

Me aproximei e coloquei o canivete ao lado de seu membro, sem me mover encarei os olhos dele com um sorriso para causar ainda mais terror. Quando o imbecil percebeu minhas intenções voltou a choramingar e implorar por sua vida.

Danzou – Não, pelo amor de Deus não faça isso – Sibilou, sua voz saiu rouca e falha – Eu imploro, me mate logo, mas não faça isso.

– Está implorando? Gosto do som disso - Zombei, dando uma gargalhada baixa – Aposto que Akame e as outras garotas nas quais você tocou também imploraram - Deslizei a fria lâmina do canivete em seu membro, mas sem fazer um corte – E você parou? Você deixou elas irem, Danzou? - Sussurrei próximo ao seu ouvido.

Seus choramingos se tornaram baixos, sua voz mal saia para ele gritar, e isso era satisfatório para mim. Ver esse canalha maldito implorar por sua vida mediocre, era bom demais.

– Eu vou te matar, mas antes vou fazer você pagar por cada maldito crime que cometeu – Afirmei – E pode rezar para Deus o quanto quiser, mas irá descer comigo para o inferno.

Deixei o corpo sem vida de Danzou jogado ao chão, era quase satisfatório ver que não dei a ele morte rápida e indolor que ele tanto implorou, pelo contrário o fiz gritar e se remoer de dor até o seu último suspiro.

Chamei alguém de confiança para cuidar da limpeza pra mim, não queria deixar a polícia na minha cola outra vez. Eu provavelmente terei que me manter longe por um tempo até a poeira abaixar, depois de assassinar alguém tão importante quanto esse verme, era nítido que logo dariam sua falta. Não vai demorar até os federais baterem na minha porta.

Enviei uma mensagem para Obito levar Akame para o hospital, possivelmente ela gostaria de ver a empregada já que se apegou tanto à mulher. E também queria garantir que ela está bem, por isso pedi a Obito para levá-la para fazer um check up.

Subi na moto outra vez e acelerei indo em direção ao hospital, Danzou contou tudo a ela e eu precisava esclarecer. Não que eu me importe tanto sobre o que ela pensa sobre mim, mas sinto que devo esclarecer a situação antes de partir.

𝖠𝖪𝖠𝖬𝖤 𝖲𝖤𝖭𝖩𝖴

Demorou alguns instantes para que eu conseguisse voltar a me recompor, minhas mãos ainda tremiam, e o suor frio escorria por minha testa.
As memórias do que acabara de me acontecer nas últimas horas ainda se desenrolava em minha mente, os cenários se repetindo e repetindo diversas vezes.

Eu ainda me sentia fraca e abalada por tudo, sentia um turbilhão de sentimentos se remoendo dentro de mim, um pouco de raiva, tristeza, pavor e confiança.
Não sei o que deu em mim naquele momento, mas de repente eu simplesmente me senti cansada de ter medo.

N̷a̷ M̷i̷r̷a̷ D̷e̷ U̷m̷ U̷c̷h̷i̷h̷a̷Where stories live. Discover now