N̷a̷ M̷i̷r̷a̷ D̷e̷ U̷m̷ U̷c̷h̷i̷h̷a̷

10

— Boa Leitura —

As horas se passaram e estava ficando tarde, todos já tinham jantado e ido para os quartos, exceto eu e Obito que resolvemos ficar na sala um pouco mais. Mesmo com seus olhares estranhos sobre mim, preferi continuar na sala, os pesadelos ficaram piores e eu estava evitando a todo custo dormir.
Não gosto de me sentir assim, indefesa e com medo, mas alguém ruim me deixou dessa maneira.

Não queria que ninguém notasse, mas Obito também parecia não querer dormir.

Obito – Vamos assistir alguma coisa que preste? Que tal um filme?

– Qual filme?

Obito – Ainda não pensei, se quiser deixo você escolher.

Concordei com um "uhum" e peguei o controle em sua mão, comecei a passar a lista de filmes e logo me chamou a atenção um que tinha acabado de estrear. Pelo trailer parece bom, acho melhor do que colocar algo repetido.

Obito – Esse é de terror, parece bom – Comentou quando coloquei.

Deitei no sofá e coloquei as pernas sobre ele, de novo Obito começou a acariciá-las. O filme foi passando e não estava tão interessante como pensei, pelo menos não estava ruim. A cada hora que passava o sono parecia fugir mais e mais de mim, se continuar assim talvez eu passe a noite em claro.

…

O filme acabou, me sentei no sofá e encarei Obito, ele não parecia estar com sono.

– Ei – o chamei. Ele me olhou e desligou a tv. Não disse nada, mas seu olhar parecia diferente.

Ele se inclinou para perto de mim, e segurou em meu braço, fiquei confusa. Seus lábios estavam tão próximos dos meus, sinto meu coração acelerar com o nervosismo... e então ele me beija. Estou surpresa, eu achei que suas falas e flertes eram apenas brincadeiras. Mas agora Obito estava  avançando em meus lábios, ele ficou por cima de mim, senti suas mãos percorrerem até se prenderem em minha cintura.... seus beijos molhados foram descendo pelo meu pescoço.

Acabei deixando um gemido escapar ao sentir o corpo dele pressionado entre minhas pernas, sua ereção estava bem encostada em mim.

– Obito, melhor não – tentei impedir.

Obito – Não acha injusto só ele ficar com você? Eu acho – Desceu os beijos ainda mais.

– Madara não vai gostar se souber – Disse com a voz falhando.

Obito – Ele não precisa saber.

Sua mão que estava em minha cintura deslizou para minha intimidade, estava usando apenas a camisa de Madara e uma calcinha por baixo, então não foi difícil para ele. Seus dedos deslizaram por cima do tecido devagar repetindo movimentos circulares, afastou a calcinha para o lado e posicionou seu dedo em minha entrada.
Estava molhada então seu dedo entrou facilmente em mim, soltei um gemido que foi abafado por um beijo dele.

Obito – Se quer que ninguém saiba, não faço tanto barulho – sussurrou.

Ele encaixou mais um dedo em mim e começou a movê-los com rapidez, eu mordi meu lábio tentando me conter. Ele ia rápido e parava de repente como se estivesse brincando comigo, um jogo de provocar.