CUIDADO

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Olá, olá, olá! Como estamos, pessoal? Esperamos que bem. Mais um capítulizinho da nossa estória. Esperamos que gostem e boa leitura, um beijo e um cheiro pra vocês.



Quando chegamos na pousada fomos recebidos por uma enxurrada de perguntas de todos que estavam no local. Me limitei a explicar que, apesar de ser um quadro delicado, o garoto provavelmente ficaria bem e fui para o quarto tomar banho.

A água quente fez meu corpo relaxar e com isso uma dor absurda nos músculos devido a tensão e estresse do momento. Ao sair, encontrei Duda deitada na cama dela.

-Como você está? - ela perguntou.

-Sentindo um pouco de dor no corpo apenas, mas tudo bem.

-Parabéns pela performance - falou.

-Valeu, não foi nada.

-Vocês salvaram a vida dele. Claro que foi.

-Faz parte do meu trabalho. Mas obrigada, amiga - falei e deitei na minha cama.

-Vai querer ir no forró?

-Claro, só vou descansar um pouco. Daqui a pouco o pessoal deve estar chegando.

-Sim.

Ficamos curtindo o som do silêncio. Era tudo que eu precisava depois daquela tarde. Começamos a ouvir vozes mais altas e diferentes vindo da recepção, então convidei Duda para nos juntar a eles.

Ao chegar vi Valentina animada conversando com Tetê, que sorriu largo ao me ver.

-A heroína do dia - disse ele e ergueu um copo.

-Que isso. A Valentina foi mais. Se arriscou para tirar ele do mar - falei e me aproximei dela agarrando o seu rosto e dando um selinho rápido.

-Casal de milhões - sorrimos constrangidas.

Me afastei um pouco dela e vi Marcos subindo a escada. Imagino que não haja problema para ele demonstrações de afeto na sua presença, embora se eu soubesse que ele estava ali eu não teria feito. Não me sinto completamente confortável com a forma que ele me olha.

O pessoal começou a tocar alguns forrós e sambas enquanto muitos dançavam. Eu preferi não beber, ainda sentia estresse pela tarde, tinha tomado remédio, então melhor não. Valentina puxou uma cadeira e bateu na perna sinalizando para que eu sentasse.

Sentei no seu colo e ela me abraçou pela cintura da mesma forma que eu abracei seus ombros.

-Você está exausta, não está? - perguntou me olhando.

-Estou. E com um pouco de dor.

-Tomou remédio? - perguntou.

-Tomei, mas acho que vou tomar algo mais forte antes de dormir.

-Onde dói?

-Tudo, mas os braços e costas estão piores.

Ela passou a mão no meu braço num carinho lento e eu suspirei.

-Quer ir deitar lá no meu quarto? Depois que acabar aqui eu vou lá e te faço uma massagem.

A ideia me parecia incrível, mas ir para o quarto dela sem que ela estivesse lá me remeteu a algo que depois seria julgado.

-Ah, não sei, Valen. Seus pais podem não gostar.

-Oxi, mas o quarto é de quem? Deles ou meu? Você pode assistir televisão, relaxar.

Mundo de IlusõesWhere stories live. Discover now