BONS MOMENTOS

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Boa tarde, pessoal. Capítulo para alegrar o domingo. Esperamos que gostem. Boa leitura.





Na segunda-feira levantamos todos relativamente cedo e, depois de tomar café da manhã, nos preparamos para ir à praia.

Estávamos instalados perto do mar com guarda-sol e cadeiras de praia aproveitando o lindo dia de sol que fazia, bebíamos água de côco, comendo petiscos.

Leandro tinha saído para dar uma caminhada e em torno de 40 minutos retornou.

- Valen, tem um pessoal jogando futevôlei mais ali para cima, tá a fim? - perguntou.

- Se a Lu não se importar - falou me olhando.

- Claro que não, vai lá.

- Não quer jogar? - ela perguntou e Leandro gargalhou.

- A Luiza? Jogando futevôlei? - ele perguntou.

- Oxi, ela arrasou nas altinhas em Moreré - contou fazendo todos prestarem atenção.

- Altinhas? - minha mãe perguntou.

- É um futevôlei sem rede - explicou.

- A Valentina sempre me superestimando. Eu joguei pouquíssimas vezes e foi um desastre - corrigi.

- Foi nada, com mais prática poderia jogar num torneio - ela disse.

- Essa eu quero muito ver - meu pai disse rindo - Acredita nisso, amor?

- A Luiza? De jeito nenhum - minha mãe respondeu rindo também.

- A fé de vocês em mim é animadora - respondi fazendo a ofendida.

- Minha filha, você não chegava perto de uma bola nem na educação física na escola - minha mãe comentou.

- Em Moreré mostrou que tem talento - Valentina disse.

- Mas eu ouso dizer que até se a Luiza jogasse pedrinha na água você diria isso - meu pai respondeu sorridente.

- Total, pai - concordei.

Ela sorriu envergonhada do comentário do meu pai que claramente percebeu o quanto ela tinha o hábito de achar tudo que eu fazia a coisa mais incrível do mundo, mas quem sou eu para julgar? Me perco em pensamentos apaixonados ao observá-la apenas existindo.

- Vou lá, então - ela disse e se aproximou de mim, ela ia me dar um beijo no rosto, mas virei e roubei um selinho, ela sorriu ainda mais tímida e se afastou.

Os dois se despediram dos meus pais e eu fiquei os vendo caminhar lado a lado conversando animados.

- Achei que os babadores acabariam quando os nossos filhos crescessem, mas pelo visto vamos voltar a essa fase agora - meu pai comentou em tom de brincadeira.

Comecei a rir do comentário dele e olhei para os dois.

- Idiota - falei constrangida pelo flagra.

- Ela é sempre assim? - ele perguntou.

- Assim como?

- Te elogiando o tempo inteiro, atenciosa...

- Sempre, desde o primeiro "Oi" - respondi abobalhada.

- Isso é muito bom, pensei que poderia ser por estar na nossa frente.

- Não, é o jeitinho dela.

- Fico feliz - ele respondeu - É bom te ver feliz assim - sorri para ele - Eu vou no quiosque pegar um suco, querem algo? - perguntou levantando.

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