CONEXÃO ABSOLUTA

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Olá para as leitoras mais maravilhosas do mundo, mais uma capítulo lindo e cheiroso. O próximo é só terça-feira e voltamos a nossa programação normal. Boa leitura.



Valentina deitou ao meu lado na cama depois da sequência de selinhos e beijos e se aconchegou em mim. Ela não me convidou para dormir ali com ela, mas parecia estar se preparando para isso.

- Valen - chamei e ela fez um som indicando que estava me ouvindo - Você não acha melhor eu ir para o meu quarto?

- Por que? - ergueu o rosto para me encarar.

- Por causa dos seus pais.

- Ah, não, é de boa com eles - falou se ajeitando confortável novamente.

- Hum... Eu não quero te arrumar problemas.

- Vai não, eles não se metem na minha vida. É a condição para eu morar com eles.

- Entendi, bom, então tá bom.

Me encaixei nela também e a puxei para que ficasse ainda mais colada em mim e me permiti descansar tranquila sentindo as suas mãos em volta do meu corpo completamente agarrada em mim, a melhor sensação do mundo.

No dia seguinte acordei com o celular que estava sobre a mesa de cabeceira do lado dela despertando. Ela virou de costas para mim e levou a mão rapidamente ao aparelho para desligar. Aproveitei e a puxei para mim de conchinha, sem raciocinar do porquê o aparelho estava tocando.

Ela se virou e fez um carinho no rosto e beijou meu ombro.

- Eu preciso levantar - sussurrou - Eu tenho que trabalhar.

- Hum... Eu tinha esquecido - resmunguei e abri os olhos.

Ela estava com a cara de sono, amassada de dormir e eu me questionei como alguém poderia acordar linda assim.

- Vamos? Não quero te atrasar.

- Não quer ficar dormindo?

- Aqui? - perguntei.

- É.

- Não, eu não tenho tanta cara de pau de acordar aqui sozinha e encarar os seus pais.

- Tudo bem, então vamos - ela me deu um selinho - Quer tomar um banho?

- Com você?

- Isso - levantou nua sem o menor pudor, foi até o guarda-roupas e pegou duas toalhas - Não quer?

-Quero - ela sorriu e caminhou para o banheiro.

Levantei e a alcancei na porta, a abracei por trás e entramos juntas enquanto eu cheirava o seu cabelo que caía sobre a curva do pescoço. Ela abriu o box de vidro e eu a soltei. Ela amarrou o cabelo em um coque.

-Você tem uma dessas para me emprestar?

-Ah, tenho.

Ela foi até o armário sobre a pia e pegou um elástico preto dentro e me entregou. Amarrei o cabelo também. Entramos no box e ela ligou o chuveiro, mediu a temperatura da água e entrou, eu a observava encostada na parede e me questionava como ela poderia ser real, era a sensação de que essa mulher não tinha um defeito sequer. Ela é cuidadosa, gentil, linda, engraçada, inteligente, tudo numa medida exagerada. Tudo nela é demais.

- Que foi? - perguntou ao olhar para trás e me ver olhando para ela.

- Só estou me questionando como pode você existir - falei baixinho, ela sorriu e ficou corada, ainda mais linda.

Mundo de IlusõesWhere stories live. Discover now