Capítulo 42 - Na África.

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Não demorou muito para que eu chegasse ao lugar onde a equipe estava montando o cenário para a gravação do vídeo, estavam fazendo barulho ensurdecedor, pessoas correndo de um lado para o outro. David quando me viu, correu e lhe entreguei os documentos que havia me pedido e indicou o lugar onde encontrar Bill. Pedindo sempre discrição.

Andei no meio de sucatas, pedaços de todo tipo de metais e passei por quatro carros que seriam utilizados para a gravação do vídeo. Andei mais uns cinco minutos e quando me aproximei da tenda que foi montada, eu parei.

Foi como se o tempo parasse, aquela voz entrou primeiro em meus ouvidos e depois em minha corrente sanguínea. Ele cantava uma versão de Automatisch, só que mais lento, em acústico.

Eu entrei e ele continuou a cantar, estava de olhos fechados e sua voz era como um sussurro, uma voz melódica e viciante. Quando ele seguiu para a terceira estrofe, ele abriu os olhos e me viu, parando de cantar.

– Não pare. – eu pedi a ele. - Não pare de cantar - sabia que suas faces estavam coradas. - Eu... Eu gosto da forma com que faz isso. Como se significasse tudo pra você.

Os olhos dele escureceram.

– E significa tudo para mim - Bill confessou em um tom baixo de voz. – estou feliz que esteja aqui.

– Eu também. – eu continuava parada no mesmo lugar.

Foi Bill que se aproximou e, repousou o dedo indicador em meus lábios, contornando-os.

– A música significa tudo para mim, assim como você. – foi ele que me fez corar dessa vez – Agora que chegou posso voltar a respirar, agora sim, meu coração esta em paz.

Suspirei feliz em ouvir aquela confissão, Bill afastou uma mecha dos meus cabelos que caíam em meu rosto.

– Vou beijá-la. - Bill confessou num sussurro rouco. - Oh, Kate, eu vou beijá-la muito, até não poder mais respirar. – seus dedos entraram nos meus cabelos - Quase morri esses dois dias que ficamos separados. – ele me puxou com força para unir nossos corpos.

Soltei um gemido baixo, inclinei-me para frente e aproximei meus lábios dos dele. Por um longo tempo, Bill não se moveu apenas nos olhamos.

O mundo parou. A Terra não girava mais.

Então ele suspirou, colocou os braços ao meu redor, ergueu- me do chão. Enlacei seu pescoço com os braços e deixei que Bill me beijasse... Loucamente... Apaixonadamente.

Um beijo quente, molhado, exigente e demorado, que terminou com nossa respiração ofegante e nossos corações batendo em um ritmo frenético.

– Kate... - Bill encostou sua testa na minha. - eu quero fazer amor com você... faz tanto tempo que... eu preciso tanto estar em você.

–Eu sei...

Sua virilidade rígida estava pressionando minha essência feminina. E quanto mais seu corpo encostava ao meu, mais eu sentia a sua urgência e o seu desespero.

–Estou enlouquecendo... - eu podia sentir as batidas descompassadas de seu coração contra meu peito.

–Tem um... lugar para nós? - perguntei a ele, quase morrendo de vergonha. – Um quarto?

–Desocupado? – ele voltou à pergunta.

–De preferência ao menos que você queira alguém assistindo – não pude evitar e sorrir.

–Hum... Aqui nas gravações não. Estamos os quatro em um quarto no hotel e o resto da equipe divide dois quartos.

–Então, eu acho melhor a gente se acalmar e conversar. – eu disse beijando seu queixo e me afastando dele.

Sempre Sua | Bill KaulitzOnde as histórias ganham vida. Descobre agora